Em final de 2019 visitei, sozinha, o Vietname, numa viagem de 15 dias que começou em Hanói, contou com duas viagens noturnas de comboio, provar muito a gastronomia vietnamita e passou por Ninh Binh, Halong Bay, as montanhas de Sa Pa, Hoi An e Ho Chi Minh – com passeios no Delta do Mekong e nos túneis de Cu Chi.
A minha primeira paragem foi na capital. Tinha vindo de Banguecoque – tinha estado em viagem na Tailândia, também durante 2 semanas – e fui direta de avião para Hanói. Foi a partir daqui que programei toda a minha viagem coma dona (de nome Perfume) da homestay onde fiquei. Com ela, programámos os 15 dias, com as cidades que queria visitar. Depois dentro das cidades, escolheria o que queria visitar quando lá estivesse. Sem muito planeamento fora as viagens. Chegava lá e depois via o que queria visitar e fazer.
Em Hanói
São seis da manhã de domingo, em Hanói, e toda a gente buzina na rua. Eu tinha chegado na noite anterior – jet lag não tinha porque vinha de duas semana de viagem na Tailândia, mas tinha sono! Quase que os ouvia dentro do meu quarto.
Por momentos, pensei que estava em Deli onde senti cada buzinadela. Quando me falavam de Hanói diziam logo que era caótica, mas confesso que passadas umas horas, as buzinas já parecem música. Adormeço mais um pouco e começo a despertar ao som das buzinadelas. Agora, ouve-se tudo: o gato a miar e a… a Perfume aos berros a chamar-me porque, afinal, o tour era uma hora mais cedo e, afinal, eu já estava atrasada! Assim começou a minha viagem no Vietname! 😀
A MINHA VIAGEM AO VIETNAME
- VISITAR A ENCANTADORA HOI AN
- VISITA A NINH BINH
- DESCOBRIR A FRENÉTICA HANÓI
- A BAÍA DE HA LONG
- AS MONTANHAS DE SA PA
- VISITAR HO CHI MINH
- PASSEIO DO DELTA DO MEKONG
- VISITAR OS TUNÉIS DE CU CHI
Fiquei duas noites em Hanói e logo no primeiro dia fui fazer várias visitas, numa daquelas excursões que mostram o melhor da cidade. No sábado à noite, havia o mercado com milhares de banquinhas na rua, a vender tudo e mais alguma coisa. Desde lembranças, a roupa e muita comida de rua. As lojas também se mantiveram abertas durante a noite e há muita gente a passear e a fazer compras.
Nota: quando for visitar o mausoléu de Ho Chi Minh, em Hanói, certifique-se do que pode ou não pode levar consigo. É um dos locais – se não O local – com mais regras de segurança na cidade. Como fui numa excursão, o guia avisou-nos antes de sairmos do autocarro turístico e deixamos o que não podíamos levar: mochila e isqueiros estão proibidos. No interior, junto do corpo de Ho Chi Minh, é proibido fotografar. No exterior já pode.
SA PA
Depois de Hanói, fui para Sa Pa durante duas noites: uma foi passada no comboio noturno e outra nas montanhas. Uma verdadeira aventura a fazer trekking no sitio mais frio do Vietname. Mas é um dos lugares mais lindos também!
HALONG BAY
A seguir, voltei a Hanói e passei lá outra noite antes de ir para Halong Bay, um dos lugares mais bonitos do país, onde parei dois dias, e dormir uma noite a bordo dos tradicionais barcos.
Nesta baía de Ha Long parece que o tempo parou. Desfrutei muito desta mágica baía e aconselho-vos a irem lá e a ficaram uma noite no barco. Há quem vá só passar um dia, mas dormir e acordar ali é simplesmente espectacular.
Nota: dividi quarto no barco com outro viajante, uma vez que a estadia a bordo dos barcos de Ha Long Bay não são propriamente baratas.
NINH BINH
A partir de Halong Bay fui (de carrinha) para a linda região de Ninh Binh. Aqui, visitei Mua Cave, Tam Coc e Hoa Lu. Fiquei dois dias e arrependi-me logo, porque gostava de ter ficado mais tempo a conhecer esta região. Os locais por onde andei são quase indescritíveis! Fiquei apenas uma noite em Ninh Binh, mas foram bem aproveitadas as excursões. À noite, simplesmente ficava a descansar e a aproveitar a tranquilidade do local do alojamento.
Nota: esqueci-me de uma mochila no carro que me levou ao alojamento. Era “só” a mochila que tinha o meu dinheiro e passaporte. O rapaz da receção ligou à empresa do transfer e passadas umas horas entregaram-me a mochila.
HOI AN
De Ninh Binh apanhei um novo comboio noturno para ir ter a Da Nang – cidade onde só estive de passagem – para chegar à belíssima Hoi An. Fiquei duas noites nesta encantadora cidade – junto à praia mas a apenas 10 minutos de carro/mota do centro histórico – e depois terminei a viagem a rumar para o sul (fui de avião, de Da Nang), para ficar os últimos dias em Ho Chi Minh.
HO CHI MINH
Estive pouco tempo na cidade de Ho Chi Minh, porque decidi fazer as excursões mais conhecidas nesta região: fazer um passeio de barco no Delta do Mekong e visitar os túneis Cu Chi.
No Vietname, há muita coisa a fazer lembrar os outros países asiáticos: os fios de eletricidade num caos profundo; o caos do trânsito; muitas motas a buzinarem; e, sobretudo quando vemos quatro pessoas de moto sem capacete, incluindo crianças.
Nas ruas das grandes cidade vemos, lado a lado, as lojas tradicionais com lojas de grife Internacional. Os hotíes de luxo ao lado das entradas meio escondidas das homestay. Há cafés modernos e fashion ao lado das barraquinhas com bancos de plástico – e louça de plástico também – onde podemos comer quase no chão.
Fui jantar fora com a minha amiga vietnamita. Perfume dá-me o braço e pergunta se tenho medo?
– De quê, de andar na rua?
– Não, das motas!
Apesar de estar habituada ao trânsito caótico de outras cidades, Hanói com 8 milhões de habitantes e as 6 milhões de motas torna-se um pouco mais difícil… ao atravessar ruas!
As experiências nos comboios noturnos do Vietname
– De Hanói para Sa Pa
– De Ninh Binh para Hoi An
São camas confortáveis. Eu dormi em cima das duas vezes e por um lado é bom ficar longe do chão… se é para fugir a algumas baratas que possam aparecer. É um transporte que penso que facilita porque vamos a dormir e a deslocar-nos. O Dinheiro que gastaríamos em alojamento + avião (ou outro transporte), temos aqui um dois em um.
Para Sa Pa lembro-me que o comboio balançava muito. E até chego a ficar meia enjoada, quando estava sentada na cama, mas mal me deito adormeço. Nota importante: eu enjoo no Alfa, se for a ler ou a ver algo no telefone. Neste comboio havia, para cada viajante: água, bolachas, um lenço húmido e chinelos de quarto. Achei até chique!!
Nessa viagem, a carruagem foi cheia. Duas senhoras nas camas de baixo, que nunca me dirigiram a palavra ainda que eu lhes tenha dito boa noite. E um senhor que estava na outra cama de cima e se fartou de fazer piadas para subir ao beliche!
A cama era confortável, ladavadinha e o edredon quentinho. A minha parceria de baixo, entrou já com pijama vestido, tirou os sapatinhos… era tão baixinha que os sapatos pareciam de criança! Trazia um livro na mão, mas adormece com ele, mal se tapa com o edredão.
Até o comboio partir, fico de pé no estreito corredor a ver todos os passageiros chegarem e tomarem os seus lugares.
A última passageira da minha cabine é outra mulher e veio a correr porque só faltavam 10 minutos para o comboio partir. Traz uma máscara na cara (recordo que era antes da pandemia, em dezembro de 2019) e senta-se na cama. Tira os sapatos e a máscara e começa a tirar vários comprimidos e cremes.
Entretanto, deito-me e adormeço com o balanço do comboio, para acordar com o “good morning”. “Bom dia, por favor acordem”, dizem a bater na porta.
Levanto-me como uma fisga, será que já tínhamos chegado? Ainda faltava, mas pouco!
Como a comparação que tinha (de viajar de comboio noturno) era da Tailândia, eles acordam-nos quase uma hora antes de chegarmos, para fechar as camas e as transformar em cadeiras. Aqui não. Ficam as camas até ao fim.
E faltava meia hora para chegar ao destino final: Lao Cai, para depois ir até Sa Pa. Tempo suficiente para ir à casa de banho e preparar-me: vestir aa calças mais quentes que tenho (quando passava pelas janelas abertas, dava para perceber que estava num local muito mais frio) e calçar as sapatilhas.
Não adiantou muito ser das primeiras a sair do comboio porque tive se esperar por toda a gente da carrinha, que ia apanhar a mesma boleia para o centro de Sa Pa. A senhora de pijama ficou a dormir até ao comboio parar.
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