No Algarve, a cidade de Olhão (da Restauração) é uma das mais pitorescas. É um local onde se mantêm tradições e onde os habitantes estão muito ligados aos produtos da terra. Por isso, faz todo o sentido que seja em Olhão que estão dois mercados que, além de históricos, espelham a alma regional do que aqui se cultiva, produz e se consome.
Porque estive a viver em Olhão – durante quase dois meses numa casa do centro histórico – com os Estados De Emergência consecutivos (da pandemia da Covid-19), vi os mercados a funcionarem em três espaços diferentes.
Seja, no próprio mercado físico: são dois edifícios, um mais dedicado a peixes e mariscos e o outro com carnes, frutas, legumes, frutos secos, doces regionais, queijos, etc.
Os mercados estiveram sempre operacionais! Ao sábado de manhã, como é habitual, o mercado estende-se para as traseiras, junto à ria. Os produtores trazem as suas bancas e é montado um mercado especial, semanal, com tudo muito fresco. Ia lá todos os sábados e vinha sempre com o dobro do que tinha pensado comprar. São tudo ingredientes muito bons!
Porque essa zona esteve em obras, deslocaram o mercado de sábado para junto do Pingo Doce. Mas, quando as obras terminarem voltam para junto dos mercados.
Mesmo para um turista, estes mercados são de facto um dos locais onde tem de se ir obrigatoriamente! Em Olhão, dividem-se em dois edifícios que são considerados os ex-libris da cidade e de visita obrigatória para qualquer pessoa que por lá passe.
Mas, não são apenas para turista ver, como outros mercados que possam conhecer. Aqui, também os locais lá vão todos os dias.
Começaram a ser construídos em 1912 e foram inaugurados em 1916. Ao sábado, como vos disse, o mercado passa também para a rua e vêm produtores locais vender os seus produtos frescos. No interior tem uma imagem com azulejos pintados por Costa Pinheiro.
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