Na cidade de Cracóvia, Polónia, o Castelo Real de Wawel (na colina com o mesmo nome) é um dos seus monumentos mais importantes e que merece visita obrigatória (guarde, pelo menos, uma manhã inteira para o conhecer), descobrindo o castelo, a catedral e subindo à sua torre. É um edifício majestoso que se ergue na parte alta da cidade.
Conta a História que, no século XIII, a fortificação de madeira, que existia na colina de Wawel, começou a ser substituída por uma de pedra. Foi o rei Casimiro III da Polónia quem ordenou, no século XIV, a sua ampliação e, atualmente, funciona como museu e um local onde estão expostas várias peças de arte, religiosas, etc. É o espelho da História da Polónia que aqui está representada.
E se existe algum edifício que mostra a importância desta cidade é mesmo o Castelo Real de Wawel. Cracóvia foi capital da Polónia (de 1039 a 1079, de 1138 a 1290 e de 1296 a 1596 – e oficialmente até 1795) e foi residência de reis e símbolo do Estado, sendo que o Rei Sigismundo I também viveu aqui e convidou os melhores artistas para a remodelação do castelo.
Em 1595, um incêndio destruiu parte do Castelo Real e o Rei Sigismundo III Vasa deu ordens para que fosse reconstruído, mas foram obras que tardaram demasiado… Em 1609, a capital passou para Varsóvia, perdendo este castelo a sua importância como residência real e ficando quase que ao abandono. Em 1921, começou uma restauração com donativos – os nomes dos donativos estão em placas colocadas no muro exterior que dá entrada ao castelo – e, depois da II Guerra Mundial, o Castelo de Wawel ficou classificado como Museu Nacional.
Entre as exposições permanentes do Castelo de Wawel tem para visitar: os Aposentos Reais, Salas de Estado, o Tesouro da Coroa e o Arsenal, Museu de Arte Oriental; a Catedral (é um símbolo do país onde estão sepultados reis, rainhas e outras famosas personalidades); e o Museu João Paulo II (com objetos religiosos) – que celebrou aqui a primeira missa.
Já a Caverna do Dragão envolve uma lenda nacional: a do dragão que vivia nesta caverna que fica junto ao rio Vístula, onde está a estátua do animal mitológico. Segundo essa lenda, o Dragão gostava da filha do rei e o monarca, para o afastar, declarou que aquele que vencesse o Dragão casava com ela. Veio um sapateiro que lhe deu enxofre e quando o Dragão
bebeu água do rio… explodiu! E o sapateiro casou com a princesa! Vai ver a imagem do Dragão com barriga em imensas peças de merchandising pela cidade.
Nota importante: só no exterior é permitido fotografar. No interior, só me deixaram fotografar o sino da Catedral – tudo o resto é proibido. E, já agora, diz-se que se tocar com a mão esquerda no sino e pedir um desejo esse se realizará.
Só as exposições no interior do Castelo são pagas. Tudo o resto é grátis, no exterior, aliás deve ir lá nem que seja só pela vista fantástica que se tem de Cracóvia.
INFORMAÇÕES
NOTA: vale a pena ter guia ou audio-guia, porque se não vai perder imensos pormenores interessantes.
Preços: cada exposição tem um preço de entrada e bilhete diferentes (entre 8 e 20PLN). Site (verifique os preços e os dias em que não se paga)
Horários:
Novembro a fevereiro: 06h00 – 17h00
Março a outubro: 06h00 – 18h00
Abril a setembro: 06h00 – 19h00
Maio a agosto: 06h00 – 20h00
Junho e julho: 06h00 – 21h00
Como chegar? Linhas 6, 8, 10, 13 e 18.
Nota: tem um local onde pode deixar as suas malas (questione o Castelo antes se pode levar malas grandes, porque existe um local para o efeito mas não está disponível o ano inteiro)