No Estado do Amazonas, a sua capital, Manaus, é o principal centro financeiro, corporativo e mercantil da Região Norte do Brasil. No centro da cidade está o Teatro Amazonas, que é uma das grandes construções do próspero Ciclo da Borracha e da Belle Époque. Seja de noite ou de dia, a sua cúpula é o que sobressai mais no exterior deste bonito edifício: com as cores da bandeira brasileira. Fica em frente ao Largo de Sebastião e está classificado como Património Histórico Nacional. Vale a pena fazer esta visita guiada para saber mais! Pode ver aqui também o Guia/Roteiro do que visitar em Manaus.
O Teatro Amazonas foi inaugurado em 1896 e mostra uma fachada neoclássica, pintada de rosa, e pela cúpula feita com 36 mil telhas-tipo-escamas de cerâmica, que orgulhosamente exibem as cores da bandeira brasileira e que foram importadas da Alsácia, França. A maior parte do material usado na construção foi importada da Europa: as paredes de aço de Glasgow, na Escócia; os 198 lustres e o mármore de Carrara das escadas, estátuas e colunas, são da Itália.
Já no interior, o hall é forrado a mármore português, a escadaria em mármore italiano e ferro inglês, que abrem caminho à sala de espetáculos, com capacidade para 700 pessoas, decorada com lustres e máscaras venezianos.
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O Salão Nobre também é lindíssimo e com muitos pontos de referência, incluindo as inúmeras pinturas e porcelanas. Destaca-se a pintura do teto feita por Domenico de Angelis, em 1899, apelidada de “A glorificação das Bellas Artes da Amazônia”. Nos corredores vai encontrar estátuas como a do homem a ensinar a criança a manusear o espadachim, datada do século XIX, e do escultor francês Adrien Etienne Gaudez.
Tem também um exemplo de camarim de época – apesar de não estar no local original – que serve para mostrar ao visitante a atmosfera da Belle Époque. Tem alguns figurinos em exposição e peças de mobiliário da época que foram conseguidos em antiquários pelo Brasil. Atente na escarradeira – sim, para mandar fora o tabaco que mascavam – de porcelana. Na altura, era de bom tom fazê-lo em público.
Tem uma exposição que, numa linha cronológica, mostra o surgimento e história deste Teatro Amazonas, incluindo os nomes de artistas nacionais e internacionais que pisaram este palco. Com documentos históricos e peças originais.
A exploração e venda da borracha trouxe a atenção a Manaus e a cidade tornou-se um reduto da Belle Époque, com construções que ainda se mantêm até aos dias de hoje. Com muitos estrangeiros a trazerem influências de outros países e continentes, em 1896 foi inaugurado o teatro, cuja data está impressa no pano de palco. No teto estão quatro telas pintadas em Paris pela tradicional Casa Carpezot, que representam música, dança, tragédia e ópera. Esta última, uma homenagem ao compositor brasileiro Carlos Gomes.
Na sala de espetáculos, ficamos rodeados de nomes da ópera, da literatura e da música… olho e vejo de imediato os portugueses Garrett e Gil Vicente, mas estão ao lado de Mozart, Verdi, entre outros.
As cadeiras já não são as originais, mas existem exemplares em exposição noutro piso. No pano de boca, ou cortina, está o símbolo da monarquia e uma imagem que se nota que está a ser passada pela República. O segundo pano de boca representa o Encontro das Águas, do Rio Negro e do Solimões.
No espaço museológico encontra as maquetes de óperas do compositor alemão Richard Wagner, concebidas pelo designer e cenógrafo inglês Ashley Martin-Davis, para as montagens do ciclo do “Anel do Nibelungo” em diferentes edições do Festival Amazonas de Ópera (FAO). E também o bailarino amazonense Marcelo Mourão Gomes tem um espaço especial, onde estão expostas as sabrinas com as quais se apresentou pela primeira vez no Teatro, em 1999, com o espetáculo “Marcelo Mourão dança na floresta”. Ainda na mesma montra de sabrinas encontra as de Mikhail Baryshnikov e Ana Laguna, que apresentaram o espetáculo “Três solos e um dueto”, em 2010; e de Margot Fonteyn, que esteve no Teatro Amazonas em 1975, com o The Royal Ballet.
Há ainda um canto dedicado ao filho da terra: Zezinho Corrêa, que cantou o conhecido internacionalmente “Bate forte o tambor… Tic Tic Tac”. E que faleceu em 2021 com Covid-19.
INFORMAÇÕES
Morada: Avenida Eduardo Ribeiro, 659 – Centro – Manaus/AM, Brasil
Horário: de terça-feira a sábado, das 09h00 às 17h00.
Entrada: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). Amazonenses não pagam, mediante comprovação da naturalidade.
ATENÇÃO: O acesso aos espaços administrados pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa só será permitido mediante a apresentação da carteira de vacinação contra covid-19. O uso de máscara é obrigatório.
Contatos
Email: direcao_ta@culturamazonas.am.gov.br
Telefones: (92) 3622-1880 / 3622-2420
Bilheteria: (92) 3232-1768