Sítios Património Mundial da Unesco em Portugal © Viaje Comigo Sítios Património Mundial da UNESCO em Portugal © Viaje Comigo
Publicado em Outubro 14, 2020

Locais Património Mundial da Unesco em Portugal

Portugal

Em 2020, Portugal tem 16 locais que estão classificados como Património Mundial Cultural e um (1) como Património Mundial Natural da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), que é a Floresta Laurissilva da Madeira. Os sítios Património Mundial são considerados de extrema importância e relevância e, por isso, devem ser preservados pela sua importância histórica, cultural e também pela sua biodiversidade. Entre os primeiros sítios incluídos na lista, em 1983, estão a Zona Central da cidade de Angra do Heroísmo, nos Açores; o Mosteiro da Batalha; o Convento de Cristo, em Tomar, e a inscrição conjunta do Mosteiro dos Jerónimos e a Torre de Belém, em Lisboa. Depois desses vieram mais 12 que estão aqui referenciados.

Igreja da Misericórdia e Vasco da Gama - Ilha Terceira - Açores © Viaje Comigo

Igreja da Misericórdia e Vasco da Gama – Angra do Heroísmo, Ilha Terceira – Açores © Viaje Comigo

Como referido anteriormente, Portugal tem 17 sítios inscritos na lista, 16 culturais e um natural: três estão localizados nos arquipélagos dos Açores e da Madeira, e um outro partilhado com Espanha. As mais recentes inscrições, em 2019, incluíram as edificações Reais em Mafra e o Santuário do Bom Jesus do Monte, em Braga.

Torre de Belém

Torre de Belém © Viaje Comigo

Aqui ficam todos, os sítios Património Mundial da UNESCO, por ordem cronológica de inscrição:

– 1983
1. Centro Histórico de Angra do Heroísmo, Ilha Terceira, nos Açores, inscrito em 1983.

2. Convento de Cristo, em Tomar, inscrito em 1983.

3. Mosteiro da Batalha, inscrito em 1983.

4. Mosteiro dos Jerónimos e a Torre de Belém, em Lisboa, inscritos em 1983.

Mosteiro dos Jerónimos, Lisboa

Mosteiro dos Jerónimos, Lisboa @ Viaje Comigo

– 1986
5. Centro Histórico de Évora, inscrito em 1986.

– 1989
6. Mosteiro de Alcobaça, inscrito em 1989.

– 1995
7. Paisagem Cultural de Sintra, inscrita em 1995.

– 1996
8. Centro Histórico do Porto, inscrito em 1996.

– 1998
9. Sítios de Arte Rupestre Pré-Histórica do Vale do Côa e Siega Verde, , inscrito em 1998.

Vila Nova de Foz Côa © Viaje Comigo

Vila Nova de Foz Côa © Viaje Comigo

– 1999
10. Floresta Laurissilva da Madeira, inscrita em 1999.

– 2001
11. Centro Histórico de Guimarães, inscrito em 2001.

Castelo de Guimarães - Portugal © Viaje Comigo

Castelo de Guimarães – Portugal © Viaje Comigo

12. Região Vinhateira do Alto Douro, inscrito em 2001.

Vale do Douro visto Quinta da Côrte - Valença do Douro - Portugal © Viaje Comigo

Vale do Douro visto da Quinta da Côrte – Valença do Douro – Portugal © Viaje Comigo

– 2004
13. Paisagem da Cultura da Vinha da Ilha do Pico, Açores, inscrito em 2004.

Vinhas no Pico - Açores © Viaje Comigo

Vinhas no Pico – Açores © Viaje Comigo

Vinhas no Pico - Açores © Viaje Comigo

Vinhas no Pico – Açores © Viaje Comigo

– 2012
14. Cidade-Quartel Fronteiriça de Elvas e as suas Fortificações, inscrita em 2012.

– 2013
15. Universidade de Coimbra – Alta e Sofia – inscrita em 2013.

Universidade de Coimbra - Viaje Comigo

Universidade de Coimbra – Viaje Comigo

– 2019
16. Edifícios Reais de Mafra – Palácio, Basílica, Convento, Jardim do Cerco e Parque de Caça (Tapada), inscrito em 2019

17. Santuário do Bom Jesus do Monte, em Braga, inscrito em 2019.

Bom Jesus do Monte, Braga

Bom Jesus do Monte, Braga © Viaje Comigo

No site da Comissão Nacional da UNESCO: “A 18 de julho de 2014, na Sala dos Capelos da Universidade de Coimbra, a Comissão Nacional da Unesco e os quinze gestores inscritos nos monumentos e sitios inscritos na lista de Património Mundial da UNESCO assinaram o acordo de cooperação para a Criação da Rede do Património Mundial de Portugal.

O património cultural e natural faz parte dos bens inestimáveis e insubstituíveis de toda a humanidade. A perda, por degradação ou desaparecimento, desses bens preciosos constitui um empobrecimento do património de todos os povos do mundo. Pode-se reconhecer, com base nas respetivas qualidades notáveis «um Valor Universal Excecional» a certos elementos do referido património que, por essa razão, merecem ser especialmente protegidos contra os perigos cada vez maiores que os ameaçam. Importa então, criar as condições, para um caminho que as regiões onde se inserem estes bens têm que percorrer nas próximas décadas assegurando o seu estatuto de Património Mundial mas também estimulando a economia e mobilizando as suas gentes no sentido de gerar valor desse reconhecimento internacional.
Assumir os bens e as regiões onde se inserem como um todo, com uma oferta integrada, qualificada e complementar capaz de oferecer um património, uma cultura com os seus saberes fazer e artes, assim como os seus produtos endógenos, deve ser uma clara opção estratégica muito apoiada nestes bens Património Mundial que as diferenciam.
Partilhar experiências e saberes adquiridos ao longo dos últimos anos na gestão de bens tão diferentes e apelar à inteligência coletiva, à coordenação da ação no sentido de assegurar a participação ativa e construtiva é o que move os Gestores de bens Patrimoniais e a criação da Rede Património Mundial de Portugal.”

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