Fotografas do roteiro de 1 dia em Galle, Sri Lanka

Na minha segunda viagem ao Sri Lanka, fui à descoberta do sul da ilha e fiz uma paragem em Galle, cidade que ainda tem marcas da passagem portuguesa por estes lados asiáticos. É um local muito turístico onde, por norma, as pessoas não ficam a pernoitar. Toda a gente vos vai dizer que não vela a pena… é chegar, visitar e andar. Foi assim que eu fiz mas, quando estava lá a passear, fiquei com pena de não ter arranjado alojamento para ficar em Galle pelo menos uma noite. Se tiverem tempo e quiserem aproveitar melhor o tempo por Galle, arranjem um alojamento no centro.

Galle – Sri Lanka © Viaje Comigo

Galle – Sri Lanka © Viaje Comigo

Tida como o melhor exemplo de uma cidade fortificada, no sul da Ásia, construída pelos portugueses, Galle fica a 119 Km de Colombo. Pode lá chegar de comboio, mas a paragem dos autocarros fica mesmo no centro e, por isso, será mais fácil de lá chegar. Eu fiz a viagem de carro, com paragem em Galle, porque estava a caminho de Kataragama.

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Galle – Sri Lanka © Viaje Comigo

Quem vai à procura de marcas portuguesas na cultura local… não vai encontrar. Galle foi construída como uma cidade fortificada, junto ao mar, e por isso a questão portuguesa nota-se nessa arquitetura militar, de proteção da zona costeira. Um projeto que permitiu que esta fosse uma área protegida dos ataques de outros exploradores.

Galle – Sri Lanka © Viaje Comigo

Datado de 1668 – Galle – Sri Lanka © Viaje Comigo

Mas, Galle sempre foi um local disputado e muito visitado por comerciantes (diz-se que a canela ia para o Ocidente, a partir daqui, muitos anos antes de Cristo). E os holandeses, que andaram por ali (século XVII) depois dos portugueses (século XVI), também deixaram a sua marca com construções dentro da fortaleza. Depois vieram os ingleses (século XVIII) que conquistaram a ilha.

Praia de Galle – Sri Lanka © Viaje Comigo

Praia de Galle – Sri Lanka © Viaje Comigo

Como vos disse, a maior parte das pessoas está em Galle de passagem e aproveita para pernoitar na zona de Mirissa e de outras localidades da zona sul, mas há quem aproveite para dar os primeiros mergulhos por aqui, numa das praias de Galle.

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Susana Ribeiro nas casinhas de Galle – Sri Lanka © Viaje Comigo

Habitantes de Galle – Sri Lanka © Viaje Comigo

Lojas e esplanada em Galle (as mesas são antigas máquinas de costura) – Sri Lanka © Viaje Comigo

ONDE COMER EM GALLE?

Em Galle, existem inúmeros restaurantes para experimentar, mas só posso sugerir verdadeiramente onde fui: ao Kamu, um espaço muito tradicional onde pode optar pelo bufett, com muita coisa para comer, ou pode escolher algo da ementa. Fica a apenas alguns metros, a pé, do farol.

Eu optei por uma omelete de queijo, porque não estava com muita fome, mas também provei do Kottu da minha amiga, que tinha um aroma muito bom, além de ter vindo decorado de uma forma tão carinhosa… com uma cara, olhos, orelhas… Eheheh! Conseguimos comer por 5€ (o que não é uma pechincha, mas lembre-se que Galle é muito turístico).
O Kottu é feito de roti (pão tipo achatado, meio torrado), vegetais, ovos e também poderá ter queijo, de quiser.

No final, não comi sobremesa porque já tinha ouvido o carrinho dos gelados na rua. Desci e fui comprar um.

Almoço no restaurante Kamu em Galle – Sri Lanka © Viaje Comigo

Kottu ao almoço no restaurante Kamu em Galle – Sri Lanka © Viaje Comigo

Almoço no restaurante Kamu em Galle – Sri Lanka © Viaje Comigo

Galle – Sri Lanka © Viaje Comigo

O QUE VER EM GALLE, SRI LANKA  

Num curto passeio pelo centro histórico de Galle vai ver muitos restaurantes, cafés e lojas que já têm a mão (e aspeto) de ocidentais e europeus, com espaços muito bonitos e trendy a paredes meias com casas pequeninas e tradicionais deixadas por colonizadores.

Casa-Museu Galle – Sri Lanka © Viaje Comigo

Apesar de a maior parte das lojas serem mais caras do que o habitual no Sri Lanka, foi aqui que consegui cambiar dinheiro sem taxas e, por isso, compensa. A agência de câmbio fica no centro, por entre o casario. Se perguntar onde fica, saberão indicar-lhe.

Há também casas antigas que estão abertas como museu, para verem sobretudo as decorações dos holandeses e ingleses. E há um mercado de peças pintadas à mão, tecidos, quadros, etc. Fica perto do Old Dutch Hospital.

Mercado de Galle – Sri Lanka © Viaje Comigo

– Forte de Galle (Galle Fort): a primeira coisa a fazer, aquando da chegada a Galle, é subir à fortaleza e apreciar a vista da muralha que envolve a cidade, que é Património Histórico Mundial da UNESCO. Dá logo vontade de ir mergulhar naquelas águas mornas.

Galle – Sri Lanka © Viaje Comigo

– Farol de Galle: foi construído pelos ingleses em 1939 e tem mais de 26 metros de altura

Farol de Galle – Sri Lanka © Viaje Comigo

– Old Dutch Hospital (antigo Hospital holandês) (é agora uma área de lojas e restaurantes) com uma esplanada nas traseiras, perto do muro da fortaleza, com vista para o mar.

Esplanada do Old Dutch Hospital – Galle – Sri Lanka © Viaje Comigo

Old Dutch Hospital – Galle – Sri Lanka © Viaje Comigo

Old Dutch Hospital – Galle – Sri Lanka © Viaje Comigo

– Museu Nacional de Arqueologia Marítima: foi um dos locais que ficou bastante destruído com o tsunami de 2004, mas ainda conseguiu manter muitas peças antigas.

– Groote Kerk (Dutch Reformed Church): uma igreja holandesa reformulada (Protestante).

– Igreja de Todos os Santos (Anglicana): construída em 1868.

– Mesquita Meera: fica em frente ao farol; foi construída em 1904 e tem uma arquitetura um pouco diferente do que estamos habituados a ver em mesquitas, com diferentes influências.

Mesquita Meera – Galle – Sri Lanka © Viaje Comigo

Galle – Sri Lanka © Viaje Comigo

Galle – Sri Lanka © Viaje Comigo