Em 2014, mais de 31 milhões de turistas entraram em Macau. Foi maior número de sempre de visitantes a entrarem na Região Administrativa Especial de Macau. A história do território macaense tem quatro séculos de influências portuguesas e a passagem de Macau à China é feita lentamente até 2049.
Nome oficial: Região Administrativa Especial de Macau (RAEM)
Fronteira: China
Fuso horário: GMT+7 (Portugal) e GMT+8 (Brasil)
Passaporte: necessário passaporte com validade de pelo menos 6 meses
Vistos para Macau: não é necessária a obtenção de visto prévio para a entrada em Macau. O visto é dado à entrada do território e tem uma validade de 90 dias.
Língua: o português continua a ser a língua oficial do território, assim como o cantonês. Também consegue comunicar em inglês na maior parte dos locais e o mandarim entre a comunidade chinesa.
Saúde: não são necessários cuidados nem vacinas especiais para entrar em Macau
Segurança: Macau é muito seguro. Segundo os habitantes, com quem falamos, os crimes estiveram muito ligados ao jogo, durante alguns anos, mas agora já são praticamente inexistentes.
Dinheiro: A moeda de Macau é a Pataca – MOP.
Mas também pode usar sem problemas os Dólares de Hong Kong (HKD) ou a moeda chinesa, Renminbi (CNY, ¥).
As caixas Multibanco aceitam os cartões internacionais.
Cambiar: há casas de câmbio em vários locais, mas também o pode fazer dentro dos casinos.
Tomadas: a corrente eléctrica em Macau é de 220V e as tomadas são diferentes. Normalmente os hotéis, das grandes cadeias, têm já adaptadores inseridos nos quartos. Pode levar adaptador ou comprar lá.
Telefone: o indicativo internacional de Macau é o +853.
Existem inúmeras lojas que vendem os cartões para fazer chamadas internacionais mais baratas. Alguns hotéis também têm chamadas mais baratas para Portugal a certas horas do dia.
Clima: quente e muito húmido.
Durante o verão poderá ter muita chuva, por causa das monções. E poderá apanhar tufões entre junho e setembro.
Temperatura média anual: 22°C. Média no Verão: 30°C. Média no Inverno: 15°C. M
Melhor altura para visitar Macau: em março e abril e em outubro e novembro, já que são meses com temperaturas mais amenas.
Duas ajudas com o calor: usar leques para se abanar e refrescar e os guarda-chuvas (muitos pretos por dentro) para se proteger do sol (muito) forte.
COMO CHEGAR
É quase um dia de viagem para Macau, a partir de Portugal. Fizemos de avião: Porto-Lisboa-Frankfurt-Hong Kong e depois, a partir de Hong Kong, fui de Turbo Jet (um barco grande e rápido) até Macau. As malas podem ser direcionadas diretamente do avião para o barco.
A ligação de barco não existe a todas as horas e, por isso, tivemos de quase 3 horas à espera da ligação das 20h00 para Macau – dentro do terminal está sempre muito frio, por isso, leve agasalhos.
Dica: compre o seu bilhete com antecedência, porque o barco vai muitas vezes cheio. Pode comprar os bilhetes online e trocar no balcão do terminal de Hong Kong.
COMER
Devido à história lusa em Macau vai encontrar restaurantes portugueses em cada esquina. Apresentam a típica gastronomia de Portugal, apreciada tanto pelos portugueses, que vivem em território macaense, como os chineses que gostam de provar as iguarias portuguesas.
TRANSPORTES
– O aeroporto da cidade fica na ilha de Taipa.
– Os táxis funcionam com taxímetro
– Também há alguns (poucos) tuk tuk
– Autocarros: leve dinheiro trocado para comprar o bilhete
– Autocarros turísticos (que pode sair e entrar várias vezes durante um dia)
SOBRE MACAU
O número de habitantes em Macau não é muito preciso: serão mais de 600 mil pessoas distribuídas por 30.33 km² de território – dos quais três mil serão portugueses.
Os alugueres de casas em Macau, diz-nos quem lá vive, são “caros” e em casas antigas. O território tem crescido através de obras que ganham terreno ao mar.
Em Taipa e Coloane crescem os enormes e imensos casinos – na China é proibido jogar – que recebem os milhões os chineses que aqui vêm, apesar das várias restrições de visita a Macau (limitada a 15 dias de dois em dois meses).
Os casinos têm shutles gratuitos junto à Porta do Cerco (na “fronteira” com a China), para levarem quem lá vai jogar ou visitar e ficar alojado nos hotéis dos casinos.
Curiosidade: o número quatro não é utilizado (vai ver elevadores sem esse número, sem o 14, sem o 24, etc) porque é considerado um número de azar. Razão? Diz-se que é pela semelhança fonética com a palavra morte.