No centro de Macau, mais precisamente a meio da encosta da Colina da Barra, o Templo de A-Má é um dos locais mais históricos e turísticos do território – está incluído na Lista dos monumentos históricos do Centro Histórico de Macau e na Lista do Património Mundial da Humanidade da UNESCO – e crê-se que já existia antes do estabelecimento da cidade.
Aliás, o nome “Macau” terá derivado do chinês “A-Ma-Gau”, que significa “Baía de A-Má”, onde está situado este templo (de início do século XIX) com o mesmo nome.
Quando se entra no recinto há um cheiro a incenso que nos arrebata. E há incenso de todo o tipo para queimar, dependo dos pedidos às divindades. Inclusive além dos incensos de pauzinhos existem uns que são espirais gigantes, penduradas no teto que vão queimando lentamente.
O que pode ver no Templo de A-Má?
Na entrada está guardada por leões em pedra, que as pessoas passam as mãos na tentativa de angariarem mais sorte e dinheiro para as suas vidas.
– Pavilhão do Pórtico (estrutura em granito que mede 4,5 m de largura)
– Arco Memorial (conduz ao Pavilhão de Orações, situado em frente ao Pavilhão da Benevolência)
Vários templos, construídos em diferentes alturas e dirigidos a diferentes divindades:
– Pavilhão de Orações (conhecido por “Primeiro Palácio da Montanha Sagrada”, foi construído em 1605 e reconstruído em 1629. É dedicado a Tian Hou – Deusa dos Navegantes)
– Pavilhão da Benevolência (datado de 1488)
– Pavilhão de Guanyin (sem data de construção mas tem lá a indicação da restauração, realizada no ano de 1828)
– Pavilhão Budista Zhengjiao Chanlin (também restaurado em 1828 tem um santuário dedicado a Tian Hou e uma área de retiro).
Diz-se que o Templo de A-Má tenha sido construído pelos pescadores chineses residentes de Macau no século XV, para homenagear e adorar a Deusa A-Má (Deusa do Céu), chamada também de Tin Hau, Mazu ou Matsu.
Desafio 2017 – #92 Uma fotografia por dia…
Em 2017 tenho este desafio… colocar uma fotografia por dia, aqui no Viaje Comigo, relatando a história que está por detrás da mesma.
Veja aqui outras imagens e outras histórias da rubrica “Uma fotografia por dia…”. Boas viagens!