O ano de 2014 assinala a 15ª edição do “Quinta de Cidrô Sauvignon Blanc”. Uma colheita diferente, um vinho resultante de muita investigação, experimentação e investimento da Real Companhia Velha.
O “Quinta de Cidrô Sauvignon Blanc 2014” mantém a estrutura e a generosidade do Douro, mas representa agora e simultaneamente a expressão máxima de um varietal desta casta. Uma afinação de perfil conseguida pela estreita colaboração entre as equipas de viticultura e enologia.
De cor amarelo pálido, o “Quinta de Cidrô Sauvignon Blanc 2014” apresenta um aroma muito expressivo: com leves notas de espargos, pimenta verde e toranja bem integrados por uma evidente impressão de mineralidade.
Na prova mostra-se um vinho rico e intenso, que ao mesmo tempo preserva um sentido de leveza e frescura. É um Sauvignon Blanc que impressiona desde já, mas com potencial de crescimento em garrafa. Ideal para beber à mesa, preferencialmente com ostras, peixe grelhados e carpaccios.
“Embora seja um dos maiores sucessos comerciais da Real Companhia Velha, que se esgota ano após ano, a equipa tinha o sentimento de que era possível fazer ainda melhor. Iniciou assim, há dois anos, um processo de investigação e experimentação onde afinou ao mais ínfimo pormenor a produção deste Sauvignon Blanc. Sem dúvida, o melhor que fizemos até hoje.”, afirma Pedro Silva Reis, o presidente da empresa.
Em 2014, a vindima adotou um método vanguardista. Passou a ser determinada planta a planta, com auxílio de fotografias aéreas, tiradas com drones, posteriormente processadas através de um complexo programa informático que nos revela o índice de vigor de cada cepa.
Segue-se a marcação no terreno das respectivas “manchas” dentro de cada parcela, permitindo determinar a data exacta e ideal em que as uvas podem ser colhidas, maximizando assim a qualidade e a caraterística varietal. Este método implica, no entanto, várias passagens de vindimadores pelo mesmo talhão, o que provoca um aumento significativo dos custos de vindima.
As uvas, uma vez separadas na vinha, são tratadas de forma diferente na adega e de acordo com o seu potencial varietal. O tipo de prensagem, as estirpes de leveduras, o nível de oxigénio, o grau de clarificação e a temperatura de fermentação são adaptadas às caraterísticas de cada mosto.
Foi também introduzido um sistema de controle das pressões a utilizar nas prensas, medindo a condutividade que nos facilita o controle da extração para valores óptimos em termos de qualidade. Mas se por um lado o rendimento da prensagem baixa significa um incremento dos custos no lado da vinificação.