O Natal e o Ano Novo são sinónimo de celebrações, família e, claro, uma boa mesa. A escolha do vinho certo para acompanhar as refeições destas datas festivas é fundamental para realçar os sabores dos pratos e tornar a experiência ainda mais memorável.
A variedade de opções é vasta, desde os espumantes que brindam o início da noite, aos tintos encorpados ou os brancos frescos, que acompanham os pratos principais. Aqui ficam algumas sugestões de vinhos, do Viaje Comigo, que harmonizam com os sabores tradicionais da época natalícia, ajudando a escolher a garrafa ideal para cada momento e para cada prato.
Aqui têm também uma lista de sugestões para prendas de Natal.
Adega do Cartaxo lança TEJO para homenagear a região e o rio que a atravessa
Fundada a 05 de maio de 1954, a Adega do Cartaxo celebrou 70 anos de atividade, assinalados com o lançamento de uma edição especial de um vinho comemorativo. Mas as novidades não se ficam por aqui. Seguiram-se duas novas referências na marca Detalhe, que aos Reserva branco e tinto, juntou agora um branco de Chardonnay e um tinto de Touriga Nacional e Cabernet Sauvignon. Para fechar o ano em grande, mais uma estreia, desta vez, em forma de marca, materializada em dois vinhos que nascem para homenageiam as castas rainhas da região.
Inspirada na região, no rio que a atravessa e nas suas castas rainhas, a Adega do Cartaxo estreia uma marca com o TEJO em destaque nos rótulos de um branco de Fernão Pires e de um tinto de Castelão. Do Tejo, nascem dois vinhos com perfis bastante diferentes do que a Adega do Cartaxo e o enólogo Pedro Gil tem criado: um branco com maceração pelicular, feita a frio, e um tinto com pouca extração e perfil assumidamente glu glu.
Tal como no Douro, o rio Tejo teve um papel muito importante para os vinhos da região. Os vinhos produzidos no Cartaxo eram encaminhados para o rio Tejo, em Valada, de onde partiam nos barcos varinos, até Lisboa e de lá para as ex-colónias. Durante muito tempo, a capital foi alimentada com produtos e vinhos do Cartaxo, algo que a Adega acalenta voltar a ver ‘realizado’. Ter um Tejo à mesa deverá ser um privilégio.
Adega do Cartaxo TEJO Fernão Pires branco 2022
É um branco estruturado pela presença do engaço na vinificação. De aspeto límpido e cor palha, é um vinho assumidamente gastronómico e que revela um lado mais complexo da casta Fernão Pires. Pouco direto, é um branco que dá luta e com o qual apetece namorar, descobrindo as suas várias camadas. Com um aroma intenso e complexo, apresenta notas de fruta tropical madura, flores brancas, laranja cristalizada, pêssego, marmelo e toque final de mel. Na boca, o sabor é intenso, frutado e fresco, com volume e untuosidade. Alguma evolução, com presença de tanino fino e salinidade a reforçar a sua frescura. Termina longo e persistente. Uma ode à gastronomia, ideal para acompanhar carnes brancas e peixes gordos. Deve ser consumido à temperatura de 12.º C. A prova de vinhos mais antigos, comprova a grande capacidade de envelhecimento e longevidade da casta Fernão Pires.
PVP: €14,50 • Nr. Gfs: 2940 • €14,50 • Alc.: 12,85% • Acidez Total: 6,00 g/L • Açúcar Total: 0,2 g/L • pH: 3,37
Adega do Cartaxo TEJO Castelão tinto 2023
Castelão é uma das castas mais plantadas em Portugal e é a variedade tinta mais presente no encepamento do Tejo. De aspeto límpido e de cor rubi, apresenta aroma intenso, com notas de fruta fresca do tipo amoras silvestres, framboesa e ligeiro toque vegetal. No sabor, é frutado e fresco, com tanino fino a conferir estrutura, persistência e bom final de boca. Um tinto para beber a solo ou com comida. Com um perfil todo-o-terreno à mesa, deve ser consumido a 16.ºC e pede proteína, da carne ao peixe, da soja ao tofu; massas, arrozes e pizzas, assim como queijos suaves.
PVP: €14,50 • Nr. Gfs: 6045 • Alc.: 13,50% • Acidez Total: 5,30 g/L • Açúcar Total: 1,0 g/L • pH: 3,45
À venda, em exclusivo, em restaurantes, garrafeiras e lojas especializadas.
Quinta d’Aguieira apresenta Espumante Millésime Brut Nature 2017
A Quinta d’Aguieira apresenta o seu mais recente espumante: o Millésime Brut Nature 2017. Com 4 mil garradas produzidas, é o resultado de uma vindima meticulosa e da seleção das melhores uvas da colheita de 2017, revelando a essência do terroir único da Quinta d’Aguieira.
Sete anos após a colheita, sob a direção de enologia de Diogo Campilho, o Millésime Brut Nature 2017 cruza as castas Chardonnay, Maria Gomes e Touriga Nacional, com produção segundo o método clássico champanhês – de forma lenta e a baixa temperatura, espelhado no aroma delicado, bolha muito fina e persistente. O longo estágio de 5 anos em garrafa permite a textura cremosa e um equilíbrio perfeito entre acidez e corpo, conferindo a este espumante uma complexidade e profundidade excecionais.
No aroma, sobressaem notas de frutos secos, brioche e pão torrado. Em boca, igualmente complexo, seduz pelo seu volume e frescura destacada. A bolha intensifica a sensação de frescura e proporciona uma longa persistência no final de prova.
Aproveitando a época festiva que se avizinha, o espumante Millésime Brut Nature poderá ser harmonizado com peru recheado com frutos secos, salada de lagosta ou magret de pato.
Recorde-se que, a Quinta d’Aguieira, localizada na região da Bairrada, é detida pela Aveleda desde 1997 e os seus 21 hectares conquistaram um lugar especial pelo grande potencial de envelhecimento dos vinhos aqui criados. Com um mosaico diferenciado de micro terroirs, a marca é composta pelos vinhos Arco d’Aguieira Branco e Tinto, pelos Quinta d’Aguieira Branco e Tinto, pelo Espumante Quinta d’Aguieira e, agora, o Espumante Millésime Brut Nature.
Cas’Amaro: vinhos para presentear e celebrar neste Natal
A quadra natalícia está cada vez mais próxima e com ela chega o momento de escolher os presentes ideais. Um bom vinho é sempre uma aposta vencedora, e a Cas’Amaro, produtor de vinhos sediado em Alenquer, preparou um catálogo de Natal com uma seleção especial de produtos para todos os gostos e ocasiões.
Para tornar esta quadra ainda mais especial, a Cas’Amaro apresenta uma seleção de vinhos e experiências pensadas para surpreender e agradar a todos os paladares. Desde packs com vinhos regionais até edições premium e garrafas em formato Magnum ou Matusalém, o catálogo oferece uma diversidade de escolhas únicas, ideais para encantar qualquer amante de vinho e acrescentar um toque de requinte às celebrações.
A seleção inclui vinhos das icónicas regiões de Lisboa, Dão e Vinhos Verdes, com opções de vinhos brancos e tintos, embalados em elegantes caixas de presente. Entre os destaques, estão os packs “Origens”, com combinações de castas singulares de cada região, e o exclusivo pack “Maximum”, uma opção de luxo para os apreciadores mais exigentes, composto por seis garrafas selecionadas e acondicionadas em caixa de madeira. Uma escolha igualmente distinta é a garrafa Magnum do vinho “Falatório”, um vinho de Lisboa de caráter vibrante e premiado em competições como a Decanter 2023 e os Vinhos de Lisboa 2024.
Mais do que vinhos, a Cas’Amaro dispõe de vouchers para experiências de enoturismo, incluindo visitas guiadas às vinhas e adega, provas de vinhos, brunchs e piqueniques entre as vinhas – ideias de presente que vão para além da garrafa e criam memórias inesquecíveis.
“Encontrar o presente certo no meio da azáfama natalícia nem sempre é fácil. Por isso, reunimos os nossos melhores vinhos em packs atrativos para quem quer surpreender com uma escolha de qualidade”, explica Rui Costa, Diretor Geral da Cas’Amaro. “Esta quadra é cada vez mais marcada por consumidores que valorizam presentes úteis e de origem nacional, e o nosso catálogo é uma resposta para quem procura um presente com impacto positivo e grande qualidade”.
Os produtos incluídos no Catálogo de Natal da Cas’Amaro estão disponíveis para compra através de contacto direto. Para mais informações contacte 964 600 943 ou rui.costa@casamaro.pt.
QUINTA DE S. SALVADOR DA TORRE LOUREIRO DOC VINHO VERDE 2023 ACABA DE CHEGAR AO MERCADO
Em 2022, após alguns meses de negociações com o Grupo Soja de Portugal, a Granvinhos adquiriu a Quinta de S. Salvador da Torre, em Viana do Castelo, firmando o alargamento da sua atuação e presença noutras regiões vinícolas do país. A quinta, uma propriedade com mais de 400 anos de história e casa senhorial, soma 37 hectares de terreno, dos quais 30 eram de vinha.
A sua exploração agrícola era feita em parceria com Anselmo Mendes, modelo que foi e será mantido nos próximos anos, concretizando-se, assim, o primeiro projeto conjunto entre Anselmo Mendes e Jorge Dias, algo que ambos ambicionavam, tendo em conta os 30 anos de amizade que os liga. Cerca de ano e meio depois, eis o primeiro vinho resultante desta parceria: acaba de chegar ao mercado o Quinta de S. Salvador da Torre Loureiro DOC Vinho Verde 2023.
Situada na margem direita do rio Lima, a 10km do oceano Atlântico, a localização privilegiada da Quinta e o seu terroir, com solos estratificados de granito e xisto, oferecem as condições ideias para a produção de vinhos de excelência. Exemplo disso é o Quinta de S. Salvador da Torre Loureiro DOC Vinho Verde 2023: um vinho produzido a partir da casta Loureiro que, no ecossistema deste vale, encontra condições perfeitas para se exprimir na sua forma mais elegante. Na Quinta, a casta Loureiro ocupa as cotas mais elevadas, a cerca de 30 metros de altitude, em terraços levemente inclinados e expostos a sul. A vinha é conduzida em cordão royat unilateral, com enrelvamento e em modo de produção integrada.
O resultado é um vinho verde de cor citrina e reflexos dourados, característica da casta, com aromas florais de laranjeira e jasmim, além de notas cítricas de toranja, num conjunto elegante e delicado. Na boca apresenta textura consistente, com notas salinas e boa acidez, que lhe conferem uma frescura vibrante. Vinho para consumir até ao oitavo ano.
Pela mão da Granvinhos, o projeto da Quinta de S. Salvador da Torre passa pelo desenvolvimento do potencial da casta Loureiro. O objetivo é tornar a Quinta e a sua marca referências na região dos vinhos verdes, apostando na qualidade dos produtos, na sustentabilidade ambiental e na valorização do território e do património.
“Acredito no futuro do Vinho Verde e, em particular, das castas Alvarinho e Loureiro, um produto muito bem-adaptado aos no- vos tempos e hábitos de consumo, que necessita, contudo, de ser valorizado pela ligação às respetivas zonas de produção, bem como à dieta atlântica, na qual Portugal tem uma oferta ímpar”, explica Jorge Dias, Diretor-Geral da Granvinhos.
Com um PVP recomendado de 9,49€, o Quinta de S. Salvador da Torre Loureiro DOC Vinho Verde 2023 estará à venda nas principais garrafeiras e restaurantes de todo o país, além da loja online do grupo.
Quinta das Carvalhas com proposta de vinhos para iguarias de Natal
O Natal está a chegar e, como época especial que é, a escolha dos vinhos é uma tarefa árdua para alguns e meticulosa para outros. A vertente gastronómica, essa é simples, não necessariamente de confecionar, mas de eleger. A pensar nisso, a Real Companhia Velha, detentora de um alargado portefólio de vinhos do Douro e do Porto, sugere uma seleção de vinhos para harmonizar com as tradicionais iguarias desta quadra. Em comum nesta mão cheia de vinhos a origem no terroir da Quinta das Carvalhas, a propriedade mais emblemática da Companhia e um esplendor máximo de um Douro 360 graus. Um branco de 2023, três tintos de 2021 e um vinho do Porto Tawny 20 anos.
À mesa, o bacalhau é uma tradição em todo o país, mas a norte há quem não dispenso o polvo – do arroz ao lagareiro. Pratos de conforto que não são consensuais na hora de escolher branco ou tinto para acompanhar. Há quem opte pelos apelidados de “brancos de inverno”, ideias para o bacalhau, mas há também quem olhe para esta iguaria como um prato para beber tinto. E é por isso que a Real Companhia Velha sugere a dupla Quinta das Carvalhas branco e o Quinta das Carvalhas Vinha do Eirol, uma estreia deste ano. O agora Quinta das Carvalhas branco 2023 (€35,00) – antes apenas Carvalhas; com nova identidade – nasceu de uma ambiciosa abordagem às poucas parcelas de uvas brancas da propriedade, onde as castas Viosinho e Gouveio beneficiam de uma elevada altitude (470 e 480) e brisas frescas.
Um branco duriense de cor citrina, com um nariz de enorme complexidade e frescura: notas intensas, mas delicadas, de flor de laranjeira e alperce, que combinam com nuances de pedra lascada e flores secas, permitindo uma belíssima integração da madeira proveniente do estágio. Na boca, mostra excelente estrutura e textura, revelando a complexidade que se adivinha no nariz, com um bom volume de sabores frutados, que são complementados por um perfil muito fresco e tenso, com uma acidez crocante, conferindo-lhe um notável comprimento de prova. O Quinta das Carvalhas Vinha do Eirol tinto 2021 (€50,00) é uma estreia deste ano; é um vinho que se diferencia do habitual Douro pela sua cor granada e pouco concentrada. No nariz mostra-se muito fresco e expressivo, com nuances de frutos vermelhos e citrinos, que combinam harmoniosamente com notas vegetais e de ervas aromáticas. Na prova mostra-se amplo e muito sedutor, com sabores muito frescos e originais, sugerindo nuances de bosque e frutos silvestres, terminando muito intenso e persistente.
Também nas carnes, a oferta recai sobre duas opções – o cabrito ou o peru assado –, mas sem eleição geográfica. Para harmonizar, a Real Companhia Velha sugere dois tintos lançados, em primeira-mão, neste ano de 2024. Ambos com uvas originárias da Quinta das Carvalhas, são diferenciadores no perfil: o Quinta das Carvalhas Reserva tinto 2021, numa versão mais clássica e a pensar mais no cabrito; e o monovarietal de Trinta Francisca, também de 2021, um tinto muito elegante e suave, ideal para o peru assado.
O Quinta das Carvalhas Reserva tinto 2021 (€35,00) é um Douro com um nariz fresco e intenso, com notas de fruta vermelha bem madura, frutos e ervas do bosque, e ligeiras nuances de madeira bem integrada, mostrando muita complexidade. Um vinho encorpado, mas muito fresco, vibrante, equilibrado e com um final de boca muito longo, coroado por uma excelente acidez. Em contracorrente de um perfil de tintos Parkerizados, a Companhia foi pioneira na criação de vinhos com menos estrutura e corpo, aliados a uma excelente acidez. Assim nasceu, entre outros, este Quinta das Carvalhas Tinta Francisca 2021 (€50,00), um vinho muito original, com um nariz muito fino, aromas intensos a frutos do bosque, amora madura e ligeiras impressões vegetais a destacar a sua complexidade e finesse. Intenso e amplo de sabores, com taninos presentes, mas muito frescos e vibrantes, mostrando-se mesmo assim elegante, refinado, e longo no final de prova.
Os doces são muitos e de grande tradicionalismo. Destacamos o bolo-rei, as rabanadas, o pudim e o pão de ló, mas para quem prefere salgados, há queijos – Serra da Estrela, de preferência – e frutos secos. A fórmula de ser totalmente consensual com todos, é eleger o Quinta das Carvalhas Porto Tawny 20 Anos (€65,00). Cotada com letra “A” – a classificação mais elevada para a produção de vinho do Porto –, da Quinta das Carvalhas nascem vinhos do Porto de grande caráter, feitos a partir de vinhas espetaculares, dispostas em socalcos e onde a cultura da vinha está presente há vários séculos.
A designação “Tawny 20 Anos” refere-se a um blend que resulta de vários lotes de vinhos do Porto rigorosamente selecionados e envelhecidos em cascos de carvalho, apresentando um carácter e uma idade média correspondente. O Quinta das Carvalhas Porto Tawny 20 Anos tem a particularidade de ser produzido a partir de uvas de Vinhas Velhas e envelhecido nos melhores cascos de carvalho, também eles velhos, de forma a assegurar uma magnífica estrutura e um harmonioso bouquet de aromas finos e delicados. Representa a autenticidade de uma região, capaz de produzir vinhos que duram décadas e até séculos! Com uma tonalidade âmbar, com alguns reflexos aloirados tão típicos do estilo, tem uma enorme complexidade aromática, onde a madeira casa na perfeição com frutos secos e uvas passas, criando equilíbrio e nobreza. Muito rico no palato, com grande intensidade e elegância, terminando longo e muito persistente.