Oujda fica a cerca de 60 Km de Saïdia e é a capital da região oriental de Marrocos. Existem excursões para esta cidade, a partir da zona turística de Saïdia, com a duração de meio dia para ficar a conhecer a Medina e o comércio local. Regressa ao hotel a tempo do almoço – mas já tarde, pelas 14h30, por isso, coma qualquer coisa antes.
Estive alojada durante uma semana no hotel Be Live em Saïdia e, num dos dias, decidi fazer uma das excursões às cidades vizinhas. Pela descrição do passeio e importância territorial escolhi Oujda.
Quando visitei Saïdia tinha estado em Marraquexe há menos de 8 meses. Depois daquela experiência – adorei conhecer a “cidade vermelha” – sabia que estava a visitar uma parte de Marrocos bem diferente da já muito turística Marraquexe. Mas não estava à espera que num mercado não viessem atrás de nós para nos vender algo!
Por isso, se está habituado aos vendedores de Marraquexe e acha que os de Oujda também vão insistir consigo para comprar, desengane-se. Em Oujda estão habituados a ter turistas mas isso é algo muito recente. Portanto, os comerciantes vão estar dentro das suas lojas e não se vão dar ao trabalho de o chamar ou convencer de algo – como acontece sempre(!) em Marraquexe.
A excursão é feita principalmente dentro na Medina, entrada pela porta Bab el Gharbi e saída por Bab Sidi Abdelouhab, uma imponente porta gótica.
Passamos por ruas estreitas, crianças a brincarem, e recordo-me de passarmos por uma padaria com um inusitado forno no chão. Ou melhor, estava na cave da casa, de onde saiu um homem: o padeiro. Se não acredita basta ver as próximas fotografias.
Comprámos o pão quentinho, acabado de fazer, comemos e fomos andando para o souk (mercado). Depois da visita na parte de comidas, ficámos com tempo livre para ir às compras.
Na excursão também fazem uma visita ao palácio Dar Sbeti e uma pausa para um chá fresco – aqui costumam apresentar produtos para que você comprar, como as especiarias ou o famoso óleo de Argão, etc. Se não quiser ficar nessa “venda” combine horas com o guia e siga o seu próprio caminho e regresse ao ponto de encontro à hora marcada.
Em Oujda existe uma espécie de caos organizado. Ao longe parece que os carros e motas vão todos bater – estão sempre a buzinar! – e que não cabe nem mais uma pessoa dentro da Medina. Mas, dentro desse frenesim tudo funciona… normalmente.