Atouguia da Baleia é uma vila piscatória situada no concelho de Peniche, no litoral oeste de Portugal. A sua história remonta à época romana, quando era conhecida como Portus Atiugae. No século XII, a vila foi doada à Ordem dos Templários, que a transformou num importante centro de baleação.
No século XIV, Atouguia da Baleia foi conquistada por D. João I, que a concedeu a D. Nuno Álvares Pereira. A vila continuou a prosperar no século XVI, quando se tornou um importante porto de comércio. No século XVII, Atouguia da Baleia foi assolada por uma série de ataques de corsários e piratas. Em 1644, a vila foi novamente conquistada por D. João IV, que a restaurou e lhe concedeu novos forais.
DE ONDE VEM O NOME? O nome Atouguia da Baleia vem da junção de dois elementos:
– Atouguia: este nome é de origem pré-romana e significa “lugar de touros selvagens”.
– Baleia: este nome é atribuído à vila devido à sua importância histórica na baleação.
A vila de Atouguia da Baleia foi fundada no século XII, quando a região era conhecida como Tauria, devido à grande quantidade de touros selvagens que ali habitavam. No século XII, a vila foi doada à Ordem dos Templários, que a transformaram num importante centro de baleação.
A baleação era uma atividade económica importante na vila durante séculos. As baleias eram caçadas para ser extraído o óleo, que era usado para iluminação, lubrificação e fabrico de sabão. A vila chegou a ter uma frota de baleeiros que navegava pelos mares da Europa e da América.
No século XIX, a baleação começou a declinar, devido à diminuição do número de baleias na região. A vila recuperou algum do seu dinamismo no século XX, com o desenvolvimento do turismo.
Atualmente, Atouguia da Baleia é uma vila piscatória com uma população de cerca de 3.000 habitantes. A vila é um destino turístico popular, devido às suas praias, monumentos históricos e património natural.
Outras teorias sobre a origem do nome
Existem também outras teorias sobre a origem do nome Atouguia da Baleia. Uma teoria sugere que o nome é uma derivação de “Atouguia”, que significa “lugar de touros selvagens”, e “Baleia”, que é um nome comum para uma planta herbácea da família das gramíneas. Outra teoria sugere que o nome é uma referência à existência de uma antiga lenda local sobre uma baleia que teria aparecido na praia da vila.
No entanto, a teoria mais aceita é a de que o nome é uma junção dos dois elementos “Atouguia” e “Baleia”.
O QUE VISITAR EM ATOUGUIA DA BALEIA
– Centro Interpretativo de Atouguia da Baleia: este centro oferece uma exposição sobre a história e a cultura da vila, com destaque para a baleação.
– O touril são uma série de pedras, no largo frente à igreja de Nossa Senhora da Conceição, onde se entende que seria para prender animais ligados à tauromaquia, ou onde era a feita a Festa dos Touros.
– Igreja de São Leonardo: esta igreja do século XVI apresenta uma arquitetura manuelina.
– Igreja de São José: esta igreja do século XVIII apresenta uma arquitetura barroca.
– Ruínas da Ermida de Nossa Senhora da Guia: estas ruínas remontam ao século XIII.
– Praia de Atouguia da Baleia: esta praia de areia fina é um local ideal para banhos de sol e de mar.
Os amantes da Natureza podem incluir uma visita ao Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, que se encontra nas proximidades. Já os amantes de História podem incluir uma visita ao Castelo de Peniche, que está localizado a cerca de 10 quilómetros de Atouguia da Baleia.
Como chegar: Atouguia da Baleia está situada a cerca de 60 quilómetros de Lisboa. Pode lá chegar de carro, autocarro ou comboio.
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Soneto a Luís de Ataíde, de Luís Vaz de Camões
Luís de Camões dedicou-lhe um soneto, com o tìtulo “A D. Luís de Ataíde, Vizo-Rei”, que, curiosamente, termina com a mesma palavra (“inveja”) com que o poeta conclui “Os Lusíadas”.
“Que vençais no Oriente tantos Reis,
que de novo nos deis da Índia o Estado,
que escureceis a fama que ganhado
tinham os que a ganharam a infiéis;
que do tempo tenhais vencido as leis,
que tudo, enfim, vençais co tempo armado,
mais é vencer na pátria, desarmado,
os monstros e as Quimeras que venceis.
(…)
o que vos dá mais nome inda no mundo,
é vencerdes, Senhor, no Reino amigo,
tantas ingratidões, tão grande enveja!”