A Islândia é um dos países mais deslumbrantes, pela forma como a natureza se mostra imponente através de glaciares, quedas de água, praias de gelo e muito mais! A minha primeira passagem pela Islândia (já estou a preparar a segunda, se a Covid-19 deixar) foi curta: de apenas 4 dias! E num mês em que existe pouca luz do dia: em dezembro (com apenas quatro horas de dia e muito pouco sol). Por isso, é quase óbvio que o conselho que vos deixo é irem mais dias e noutro mês, com mais horas de dia e melhor tempo. Apanhei chuva, vento e neve… mas, digo-vos uma coisa, a Islândia é de certeza bonita em todas as estações. Esta minha viagem foi mais dedicada ao sul da ilha e o roteiro está aqui publicado.
ONDE DORMIR EM REYKJAVIK
O ponto de partida e chegada desta viagem foi na capital Reykjavik, onde vive um terço da população islandesa (mais de 366 mil habitantes no país). Fiquei alojada no Hotel Canopy by Hilton Reykjavik City Centre, bem localizado e que fica perto de todo o comércio, bares e restaurantes. O pequeno-almoço neste hotel é excelente. No sul da ilha, fiquei na acolhedora Hrifunes Guesthouse, de ambiente familiar e refeições caseiras. Comida ótima, feita somente a partir de produtos locais.
ONDE COMER EM REYKJAVIK
Em Reykjavik, experimentei dois restaurantes: o Fish Company que é considerado um dos melhores da Islândia a servir peixe, com receitas tradicionais e apresentação moderna. O Grillmarket apresenta cozinha de fusão e vale muito pela experiência gastronómica.
NÃO ESQUECER
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PROGRAMA PARA 4 DIAS NA ISLÂNDIA
– DIA 1: Reykjavik e Blue Laggon
– DIA 2: Thorsmörk, Stakkholtsgjá, Gljufrabuí, Seljalandsfoss e Skogafoss
– DIA 3: Glaciar Lagoon, Diamond Beach, Jökulsárlón e Breidamerkajökull
– DIA 4: Fjádrárgljúfur, Hjörleifshöfði e Reynisfjara
DIA 1: Reykjavik e Blue Laggon
Foi o dia de chegada e já era de noite, quando lá chegamos… ou seja, depois das quatro da tarde. Depois de uma paragem no hotel, em Reykjavik, fomos diretos para a Blue Lagoon. Aquele local que surge, de forma relaxante e de sonho, nas fotografias… é bonito, sim, mas eu fui de noite e estavam ventos de 125km/hora.
Ou seja, a água batia-nos como se fossem pequenos alfinetes a picar-nos a pele, sempre que nos levantávamos na lagoa. O segredo era manter só a cabeça de fora e estávamos (todos os visitantes) atrás de uma rochas, onde nos resguardávamos no vento. Chegou a ser hilariante!
No meio da lagoa, tem um bar. Fomos lá e as funcionárias que estavam de serviço, de galochas calçadas, também se escondiam do vento que trazia pingas tão fortes que magoavam. Muita risota valeu a primeira experiência, na chegada à Islândia.
DIA 2: Thorsmörk, Stakkholtsgjá, Gljufrabuí, Seljalandsfoss e Skogafoss
No segundo dia, na Islândia, a caminho de Thorsmörk (o Deserto de Thor, no Vale dos Deuses) passei pelo desfiladeiro Stakkholtsgjá e tive um encontro com cascatas com cenários surreais: Gljufrabuí, Seljalandsfoss (nesta é possível passar por detrás da cascata) e a gigante Skogafoss.
Nesta última, subi a um monte para ver a queda de água, mesmo por cima e a visa panorâmica. E também os riachos que, juntos, provocam aquela impressionante queda de água Skogafoss, que vemos cá em baixo.
DIA 3: Glaciar Lagoon, Diamond Beach, Jökulsárlón e Breidamerkajökull
A Glaciar Lagoon é outros dos locais míticos da Islândia, onde vemos (e ouvimos) os blocos gigantes de gelo a moverem-se ao sabor da corrente.
Um dos meus locais preferidos foi a Diamond Beach (Ice Beach / Praia dos Diamantes), onde os pedaços de gelo parecem de facto diamantes e a sua cor contrasta com a areia preta, de origem vulcânica. A poucos metros está a Lagoa Glaciar Jökulsárlón onde conseguimos ter uma vista panorâmica sobre toda a área. É um local espetacular.
Sentei-me junto da água, na lagoa Jökulsárlón, e fiquei simplesmente a ouvir o gelo a partir-se, à medida que se ia deslocando. No cimo de um pequeno monte, os visitantes aproveitavam a vista para todo o vale, que abrangia o mar, ao longe, e a lagoa com gelo branco e azul, manchado pelo preto da areia e rochas vulcânicas. É um cenário incrível!
Mas, na Islândia, os locais incríveis não acabam! Por isso, de seguida fui para dentro de três grutas de gelo. Olhar para os blocos brancos de gelo e ver carros a andar lá em cima, dá-nos a sensação de estarmos no meio de um filme.
A imersão é total, no Breidamerkajökull, que é apenas uma das partes que compõem Vatnajökull: e este é o maior glaciar da Islândia: o mesmo ocupa 8% do território do país (e mede cerca de 8.000 Km2). Um lugar surreal, mesmo!
Os jipes estão preparados para “andar” em cima do glaciar, mas são-lhes colocadas correias nas rodas, para não derraparem. E nós também usamos os “picos”, nos sapatos, pelo mesmo motivo. Lição importante: não deixem cair um telemóvel (ou outra coisa qualquer) num glaciar, que o objeto começa a escorregar por ali fora e achei que nunca mais o ia ver. Sobreviveu uns metros à frente!
Eu estava cheia de medo de cair e ainda derrapei algumas vezes. Apenas seguia as recomendações “faz-te pesada e pisa bem o gelo”. Bons conselhos. Acabei a viagem sem cair.
Uma das grutas de gelo, foi também um dos locais mais inesquecíveis desta viagem. Chamam-lhe “Anaconda”, por ser longa e escura. Uma abertura no topo torna-se o ponto central da imagem. O guia coloca a lanterna no gelo e faz-se uma fotografia que fica para a história.
DIA 4: Fjádrárgljúfur, Hjörleifshöfði e Reynisfjara
Fui visitar o desfiladeiro Fjádrárgljúfur e quase não se consegue ter palavras para o descrever. Mesmo de céu cinzento, e a chover, a vista é lindíssima, a percorrer as escarpas até ao rio Fjaðrá, que engrossa o caudal com a chuva.
O promontório de Hjörleifshöfði, situado na planície de Mýrdalssandur (a cerca de 15 km a leste de Vík í Mýrdal) é outro dos locais cinematográficos da Islândia.
E por falar em cinema, a próxima paragem foi na Yoda Cave, por alusão à figura que parece mesmo o Jedi Yoda de “Star Wars”. Fica numa montanha, com mais de 200 metros de atura e num terreno de pedras e areias pretas. Parece que estamos num planeta diferente.
E o último local que visitei na Islândia, foi a praia Reynisfjara que é conhecida pelas colunas de basalto, junto do mar. Em vários locais, tem chamadas de atenção, por causa das correntes fortes, e notícias de quem já aqui perdeu a vida! Cuidado! Aliás, testemunhei esta situação: alguém distraído a tirar fotografias e foi puxado por uma onda… e ajudado por um outro turista para sair do mar. Teve sorte!