Nas salinas da Figueira da Foz © Viaje Comigo
Publicado em Maio 26, 2021

Entre o Alva e o Mondego, três trilhos pedestres que conheci na Região de Coimbra

Centro/ Portugal [ Coimbra ]

Vamos caminhar? Desde pequenas rotas, que se podem fazer calmamente durante um dia, ou as Grandes Rotas do Alva, do Bussaco e do Mondego que nos levam, durante vários dias, em caminhadas por várias localidades, o projeto “Caminhos da Região de Coimbra promove uma rede de trilhos pedestres, que nos levam por uma viagem… pela gastronomia, história, cultura e, sobretudo, nos colocam sempre em contacto com a natureza. Passei põe Penacova, Vimieiro, Avô, Montemor-o-Velho, Paúl de Arzila e pelas salinas da Figueira da Foz. Um programa muito diversificado!

Rotas pedestres - Praia Vimieiro - Penacova © Viaje Comigo

Rotas pedestres – Praia Vimieiro – Penacova © Viaje Comigo

Posso dizer-vos que fiquei deslumbrada pelos locais por onde passei. Não que me admire, porque sei  que Portugal tem lugares fantásticos, que ainda não tive a oportunidade de conhecer, mas porque é muitas vezes difícil escolher quais os trilhos que devemos fazer… São tantos e todos tão interessantes… como escolher?

Dito isto, vou-vos deixar aqui as dicas para fazerem os trilhos da região de Coimbra que fui conhecer. Alguns fiz mesmo a pé, outros encurtei a distância com o carro, para aproveitar o tempo dentro das localidades… ou num almoço prolongado, junto a uma praia fluvial lindíssima! Querem saber onde? Já vos conto tudo mais abaixo!

A primeira paragem foi no centro de Penacova, com vista para o rio Mondego e para a Praia do Reconquinho. A vista é linda! E mesmo que não queira provar os bolos locais – eu quis! – a vista panorâmica deixa-nos de imediato embevecidos pelo local. Aliás, dois rios fazem parte constante deste passeio que fiz pela região de Coimbra: o Alva e o Mondego, mas não só… porque também andamos pela Figueira da Foz, a ver como se faz o sal!

Praia do Reconquinho e rio Mondego - Penacova © Viaje Comigo

Praia do Reconquinho e rio Mondego – Penacova © Viaje Comigo

Praia do Reconquinho e rio Mondego - Penacova © Viaje Comigo

Praia do Reconquinho e rio Mondego – Penacova © Viaje Comigo

Retomando a viagem: descemos do alto de Penacova para ir ter ao rio Alva e acompanhar uma parte do percurso (PR3 PCV, de Penacova), que passa por Vimieiro. Os marachões são muros feitos de xisto, que servem para impedir que as cheias alaguem os campos e também servem ainda para demarcar terrenos. É por cima dos muros que fazemos uns metros até irmos ter a um moinho e à Praia Fluvial do Vimieiro.

moinho na Praia Fluvial do Vimieiro - Penacova © Viaje Comigo

moinho na Praia Fluvial do Vimieiro – Penacova © Viaje Comigo

Praia Fluvial do Vimieiro - Penacova © Viaje Comigo

Praia Fluvial do Vimieiro – Penacova © Viaje Comigo

Aqui, rendemo-nos à paisagem. Um pai dá a mão a duas crianças para, juntos, fazerem a pé todo o muro por onde cai a água fresca – e gelada!! – do rio. As miúdas estão entusiasmadas e não há frio que incomode aqueles pequenos pés. Esta é uma praia de Bandeira Azul, com uma envolvente lindíssima, muito verde. Tem um parque de merendas, com churrasco, sanitários (com chuveiros) e um antigo moinho de água.

Praia Fluvial do Vimieiro - Penacova © Viaje Comigo

Parque de merendas na Praia Fluvial do Vimieiro – Penacova © Viaje Comigo

Praia Fluvial do Vimieiro - Penacova © Viaje Comigo

Praia Fluvial do Vimieiro – Penacova © Viaje Comigo

Em São Pedro de Alva, concelho de Penacova, a Praia Fluvial do Vimieiro é por si só um espaço muito agradável e, desde o verão de 2020, ficou com mais um motivo de visita, depois da reformulação do restaurante Vimieiro. Apresenta uma carta diversa, apostada na partilha de petiscos e pratos tradicionais. Um espaço muito bonito, com vista para a praia – está na margem direita do rio Alva – e arvoredo, e com os pratos a terem uma apresentação tão artística que nos fazem comer só com os olhos. Foi um almoço maravilhoso e pedia mesmo uma caminhada logo a seguir, para gastar todas aquelas calorias extra (sobretudo) das maravilhosas sobremesas.

Restaurante Vimieiro - Praia Fluvial do Vimieiro - Penacova © Viaje Comigo

Restaurante Vimieiro – Praia Fluvial do Vimieiro – Penacova © Viaje Comigo

Restaurante Vimieiro - Praia Fluvial do Vimieiro - Penacova © Viaje Comigo

Restaurante Vimieiro – Praia Fluvial do Vimieiro – Penacova © Viaje Comigo

Restaurante Vimieiro - Praia Fluvial do Vimieiro - Penacova © Viaje Comigo

Restaurante Vimieiro – Praia Fluvial do Vimieiro – Penacova © Viaje Comigo

Restaurante Vimieiro - Praia Fluvial do Vimieiro - Penacova © Viaje Comigo

Restaurante Vimieiro – Praia Fluvial do Vimieiro – Penacova © Viaje Comigo

Praia Fluvial do Vimieiro - Penacova © Viaje Comigo

Praia Fluvial do Vimieiro – Penacova © Viaje Comigo

A partir daqui, pode continuar a fazer a Rota do Alva, ou seguir para a Ponte da Mucela (4,2Km). Para a Foz do Rio Alva (com ligação à GR do Mondego) são 9,7 Km, a partir da praia fluvial.

Também aqui vai encontrar a letra “V” em ponto grande. Porquê? É o Roteiro do Arista, que tem oito locais de “grande expressão turística” – tantos quantas as letras que forma a palavra Penacova. É uma forma de passear e ir “colecionando” as letras que vai encontrando pelo caminho.

As outras letras podem ser encontradas a fazer o percurso:
1 – Penedo do Castro
2 – MostEiro de Lorvão
3 – ForNos da Cal
4 – MirAnte
5 – ReConquinho
6 – MOinhos de Gavinhos
7 – Vimieiro
8 – LivrAria do Mondego

V na Praia Fluvial do Vimieiro - Penacova © Viaje Comigo

Letra Roteiro do Arista – V na Praia Fluvial do Vimieiro – Penacova © Viaje Comigo

Mas, a partir daqui, fomos de carro para passarmos mais tempo numa famosa localidade, cartão-postal do concelho de Oliveira de Hospital. Sabem qual? Dirigimo-nos até ao magnífico miradouro: Varandas de Avô, a 720 metros de altura. Seguimos o leito do rio Alva e vemos o casario de Avô lá ao longe e as pontes que ladeiam a localidade. Os montes multiplicam-se por detrás de Avô e, no miradouro, azulejos reproduzem versos de autores locais como Brás Garcia de Mascarenhas, de “Viriato Trágico ou de V. Campos. Tiveram eles as palavras para descrever a tamanha grandeza deste lugar.

“Retiro-me a estes vales, a estas fontes,
A estes frescos jardins e pátrios rios.
Quando vão cheios caço pelos montes
E neles pesco quando vão vazios.
Contente destes ares e horizontes,
sem a Corte invejar passo os estios (…)
pelos Invernos canto tes louvores,
de outra musa melhor merecedores.

Autor: Brás Garcia de Mascarenhas “Viriato Trágico”

“D’estas varandas se alcança
A Serra montes a fio
E lá no fundo Avô
Velhinha sempre criança
A espelhar o seu brio
Nas águas mansas dum rio
Onde o meu sonho ficou”

Autor: V. Campos, 1988

Susana Ribeiro no miradouro de Varandas de Avô - Oliveira do Hospital © Viaje Comigo

Susana Ribeiro no miradouro de Varandas de Avô – Oliveira do Hospital © Viaje Comigo

Paramos o carro mais abaixo, junto ao coreto, que tem como vizinha a Igreja Matriz. Estamos do lado direito do rio Alva, e já a antevermos as ameias do vetusto castelo. Aproveitamos para meter os pés ao caminho e descemos à Ilha do Picoto, com as pontes como pano de fundo e lugar onde a Ribeira de Pomares se junta ao rio Alva.

Subimos ao castelo depois de uma caminhada pelo centro de Avô, concelho de Oliveira de Hospital. Nestes dias de desconfinamento ainda as ruas estão meio vazias, mas já alguns visitantes aproveitam esta acalmia para também subir ao castelo, que tem ao lado a Ermida de São Miguel. Passamos o pelourinho – prova fulcral da importância que Avô teve em tempos remotos, também apoiada no facto de ter sido sede de concelho e com Foral outorgado pelo rei D. Sancho em 1187.

Igreja Matriz de Avô - Oliveira do Hospital © Viaje Comigo

Igreja Matriz de Avô – Oliveira do Hospital © Viaje Comigo

A caminho da Ilha do Picoto - Praia Fluvial de Avô - Oliveira do Hospital © Viaje Comigo

A caminho da Ilha do Picoto – Praia Fluvial de Avô – Oliveira do Hospital © Viaje Comigo

A história do castelo pode criar dúvidas do seu surgimento – não estão certos quanto ao ano de fundação, mas estima-se que tenha sido na altura de D. Afonso Henriques – mas a vista de lá de cima é simplesmente excelente!

São os caminhos do Xisto que nos fazem andar por Avô e junto aos campos, que estão a ser trabalhados. Perguntámos pelo troço da estrada romana que foi, entretanto, descoberta e um dos habitantes, pára o trabalho, para nos apontar o caminho. Já antes, D. Lúcia brindava-nos com amêndoas e um licor caseiro. A doença não a permite sair de casa, mas ficámos à porta para receber o que nos oferece. E ai de nós que viéssemos sem trazer o que nos oferece. “Levam isto e levam”, diz-nos entre risos.

Castelo de Avô - Oliveira do Hospital © Viaje Comigo

Castelo de Avô – Oliveira do Hospital © Viaje Comigo

Castelo de Avô - Oliveira do Hospital © Viaje Comigo

Castelo de Avô – Oliveira do Hospital © Viaje Comigo

Castelo de Avô - Oliveira do Hospital © Viaje Comigo

Vista do Castelo de Avô – Oliveira do Hospital © Viaje Comigo

As casas cheias de plantas e flores às portas ajudam a ter fotografias mais coloridas. Em frente está a Capela da Nossa Senhora dos Anjos, padroeira de Avô. Na fachada está São Tiago e, diz-nos D. Lúcia, que normalmente o santo está a segurar um cacho de uvas “São Tiago pinta o bago”, sublinhando o dito popular. Continuamos a caminhar e encontramos indicações para outros percursos pedestres: o PR2 OHP ou PR4 OHP que liga o Castelo de Avô ao Mosteiro de Santa Maria.

Capela Nossa Senhora dos Anjos - Avô - Oliveira do Hospital © Viaje Comigo

Capela Nossa Senhora dos Anjos – Avô – Oliveira do Hospital © Viaje Comigo

Saímos de Avô de coração cheio, só por falarmos com os habitantes, curiosos para saberem quem calcorreia as suas históricas ruas. E partimos daqui só para passar junto da famosa Ponte das Três Entradas, onde tem um parque de campismo lá ao lado, assim como o Alva Valley Hotel (no verão é dos pontos mais turísticos região).

Ponte 3 Entradas © Viaje Comigo

Ponte das 3 Entradas © Viaje Comigo

O regresso para o jantar e dormida são feitos na cidade que tem mais encanto na hora da despedida. Como adoro Coimbra, acho que tem encanto em qualquer ponto da nossa viagem e fico contente por encontrar um restaurante que recuperou um espaço que era uma antiga fábrica de cerâmica, de 1824: o Refeitro da Baixa, ainda tem a parte do trabalho da cerâmica e fornos modernos, mas aproveitou parte do espaço – a arquitetura está espetacular – e preservou os fornos antigos, que são agora parte da “decoração” para quem ali vai degustar criativas propostas gastronómicas. A experiência tem influências mediterrânicas com um empratamento com nota artística elevada. Os sabores são bem trabalhados, com produtos regionais, e delícias que cruzam a nova cozinha com a tradicional. Uma boa aposta.

Restaurante Refeitro - Coimbra © Viaje Comigo

Restaurante Refeitro – Coimbra © Viaje Comigo

Restaurante Refeitro - Coimbra © Viaje Comigo

Restaurante Refeitro – Coimbra © Viaje Comigo

Restaurante Refeitro - Coimbra © Viaje Comigo

Restaurante Refeitro – Coimbra © Viaje Comigo

Restaurante Refeitro - Coimbra © Viaje Comigo

Restaurante Refeitro – Coimbra © Viaje Comigo

Paúl de Arzila - Coimbra © Viaje Comigo

Paúl de Arzila – Coimbra © Viaje Comigo

2º dia: PAÚL DE ARZILA, MONTEMOR-O-VELHO

Depois do ponto de partida – no posto do Centro Interpretativo do Paúl de Arzila – sim, a reserva só pode ser visitada com acompanhamento por um Vigilante da Natureza. No nosso caso, foi Paulo Tenreiro quem nos mostrou as maravilhas aqui mantidas. A paixão pelo que faz transborda pelas palavras e pelo que nos mostra. Quem faz o que ama, fá-lo tão bem! E que passeio foi este, cheio de curiosidades e também dicas.

Por todo o lado há setas que indicam “Silêncio”. Tentamos não assustar as aves, mas elas, que são bem espertas, mantêm-se a uma distância de segurança de nós, que só as avistámos através de binóculos.

Paúl de Arzila - Coimbra © Viaje Comigo

Paúl de Arzila – Coimbra © Viaje Comigo

Paúl de Arzila - Coimbra © Viaje Comigo

Paúl de Arzila – Coimbra © Viaje Comigo

Paúl de Arzila - Coimbra © Viaje Comigo

Paúl de Arzila – Coimbra © Viaje Comigo

Paúl de Arzila - Coimbra © Viaje Comigo

Chapim a chocar os ovos no ninho – Paúl de Arzila – Coimbra © Viaje Comigo

A I Naturalist é uma aplicação que os amantes da fauna e flora usam para catalogar espécies e também para perceber o que os rodeia. Fotografe uma flor e coloque lá e vai-lhe dizer que flor é aquela. Pode nem sempre bater certo, mas o mais natural é que sim. Que tenha ali a informação e curiosidades sobre a espécie que acabou de ver.

Paúl de Arzila - Coimbra © Viaje Comigo

Paúl de Arzila – Coimbra © Viaje Comigo

Este passeio pedestre pelo Centro Interpretativo do Paúl de Arzila, inclui observação de aves. Foi um privilégio ter o acompanhamento deste vigilante da natureza, e de todos os seus ensinamentos, que nos fala das garças, que são símbolo da reserva, ou nos mostra um chapim no ninho, a chocar ovos. Não vimos, mas também tem por lá javalis e lontras e muitos que se alimentam dos lagostins de água doce que também por lá andam.

Mas, afinal o que é um Paúl, perguntam vocês? Um paúl – ou turfeira – é uma zona húmida onde existe uma acumulação progressiva de turfa – um terreno alagado, com água estagnada. Um ecossistema frágil e que, por isso mesmo, tem de ser protegido. Daí só estar aberto ao público, se for com visita obrigatoriamente guiada.

Paúl de Arzila - Coimbra © Viaje Comigo

Apanhar bunho – Paúl de Arzila – Coimbra © Viaje Comigo

ALMOÇO E PASTÉIS DE TENTÚGAL

A paragem para almoço foi no parque de merendas em Montemor-o-Velho com vista para o castelo. E, claro, outra paragem também histórica é na Nacional 111, em qualquer uma das casas dos pastéis de Tentúgal. Entrei dentro do Afonso e um vidro enorme dá-nos a possibilidade de ver a arte que é estender a massa do pastel de Tentúgal.

Ainda aproveitamos e fomos passear por dentro das muralhas do castelo de Montemor-o-Velho, construído no século XI. A vista para os campos de arrozais é das minhas preferidas, confesso.

Vista do Castelo Montemor-o-Velho © Viaje Comigo

Vista do Castelo Montemor-o-Velho © Viaje Comigo

Vista do Castelo Montemor-o-Velho © Viaje Comigo

Vista do Castelo Montemor-o-Velho © Viaje Comigo

PR6 Rota das Salinas -Figueira da Foz © Viaje Comigo

PR6 Rota das Salinas -Figueira da Foz © Viaje Comigo

ROTA DAS SALINAS – FIGUEIRA DA FOZ

A sua parte da visita é feita numa caminhada pela Rota das Salinas, na Figueira da Foz, que se estende ao longo de quase 5 quilómetros. Um passeio muito agradável para se fazer, mesmo que não acompanhado de guia. Mas… fazer esta visita acompanhada e com acesso a informação privilegiada e com alguém que de facto trabalha aqui, no sal, é algo maravilhoso.

Quem nos espera no Eco Museu do Sal, para fazer a visita guiada, é Gilda Saraiva. Arquiteta de formação tornou-se marnota por vocação e necessidade numa das muitas crises que este país já passou. Em 2005, com os projetos de arquitetura parados, Gilda assume uma atividade que estava na família há várias gerações. Tornou-se marmota, ou seja, trabalha nas salinas e faz sal. Vida difícil, muito trabalhosa mas é tarefa que Gilda assume fazer com um sorriso na cara, o mesmo com que nos recebe para nos mostrar o seu “mundo”.

PR6 Rota das Salinas -Figueira da Foz © Viaje Comigo

PR6 Rota das Salinas -Figueira da Foz © Viaje Comigo

PR6 Rota das Salinas -Figueira da Foz © Viaje Comigo

PR6 Rota das Salinas -Figueira da Foz © Viaje Comigo

Começámos a caminhada ao lado do armazém do sal, que funciona também como museu dos utensílios que ainda hoje se usam. Percorremos os passadiços ao lado dos tanques e percebemos a vegetação que sobrevive, ao lado de tão salgado terreno, como a salicórnia, por exemplo, mas existem muitas mais plantas. Continuámos o caminho ao lado dos canais que vão levando as águas para outros campos. É aí que estão as casas de madeira onde os trabalhadores das salinas guardam o material de trabalho.

Tivemos sorte e apanhamos dois dos trabalhadores a retirarem a água. Há todo um trabalho, de muito tempo, para chegar até ao produto final: o sal. Primeiro tiram-se as algas, depois a água, aos poucos, e depois secando ainda precisa do processo de transformação. Aqui, nem tudo o que é branco é sal! E ainda são precisos alguns meses para termos esse “ouro” de outros tempos, a sair literalmente no chão.

No Eco-Museu pode ver um vídeo que explica todo o processo e, também, subindo ao telhado tem uma vista panorâmica sobre todo o terreno. Vale a pena visitar. E se for com a vista da Gilda, ainda melhor!

Gostaram das dicas?

PR6 Rota das Salinas -Figueira da Foz © Viaje Comigo

PR6 Rota das Salinas -Figueira da Foz © Viaje Comigo

PR6 Rota das Salinas -Figueira da Foz © Viaje Comigo

Rota das Salinas -Figueira da Foz © Viaje Comigo

ONDE FIQUEI A DORMIR EM COIMBRA

Em Coimbra, já fiquei a dormir no Hotel da Quinta das Lágrimas, e mais recentemente no Tivoli Coimbra e no Stay Hotel Coimbra Centro. 

Este dois são bem diferentes: o Tivoli Coimbra é um excelente hotel de quatro estrelas, com estacionamento incluído, um ótimo pequeno-almoço (pode não incluir e ficar mais barato o quarto) e, mais do que isso, todo o pessoal é muito simpático a receber-nos. O quarto é enorme, a casa de banho também e do meu quarto tinha uma vista fantástica sobre a cidade.

No Stay Hotel Coimbra Centro, também foram simpáticos, mas o estacionamento é pago à parte e não tem pequeno-almoço incluído. O quarto é muito confortável e tem chaleira elétrica e mini-frigorífico. Antes, só tinha ficado a dormir no Hotel da Quinta das Lágrimas, que é muito bonito e com uma história incrível: na Quinta das Lágrimas está o feérico jardim, que guarda a fatídica história de amor entre D. Pedro e Inês de Castro.

Para conhecer melhor a Quinta das Lágrimas deve explorar as ruínas neolíticas, o palácio do século XIX e a afamada Fonte das Lágrimas, na qual Inês de Castro foi executada. O Viaje Comigo também esteve lá e conta tudo sobre a Quinta das Lágrimas.

Procura outros alojamentos em Coimbra? Clique aqui.

Mais informações e dicas na Região de Coimbra e os Caminhos da Região de Coimbra.

Passeios e deslocações de carro com a Portugal Green Travel.

E se quiserem um melhor convite… ouçam o Bruno Aleixo 😀

PR6 Rota das Salinas -Figueira da Foz © Viaje Comigo

PR6 Rota das Salinas -Figueira da Foz © Viaje Comigo

Paúl de Arzila - Coimbra © Viaje Comigo

Paúl de Arzila – Coimbra © Viaje Comigo

Vista panorâmica sobre Avô - Oliveira do Hospital © Viaje Comigo

Vista panorâmica sobre Avô – Oliveira do Hospital © Viaje Comigo

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