Festa em Castelo Novo - Aldeia Histórica de Portugal © Viaje Comigo Festa de Sabores em Castelo Novo - Aldeia Histórica de Portugal © Viaje Comigo
Publicado em Julho 30, 2019

Festa de sabores na Aldeia Histórica de Castelo Novo, Portugal

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O Ciclo “12 em Rede – Aldeias em Festa” passou pela Aldeia Histórica de Castelo Novo, de 26 a 28 de julho de 2019, com teatro, encenações, concertos nas igrejas, provas de vinhos, demonstrações gastronómicas e outros workshops que, além de animarem esta que é uma das 12 Aldeias Históricas de Portugal, perpetuam receitas e Histórias do passado. Veja o vídeo da festa de sabores:

Castelo Novo - Aldeia Histórica de Portugal © Viaje Comigo

Susana Ribeiro em Castelo Novo – Aldeia Histórica de Portugal © Viaje Comigo

Entre inúmeras atividades, oficinas e encenações, a festa em Castelo Novo contou com demonstrações gastronómicas, em almoços e jantares que deram a conhecer receitas de antigamente.

“São tudo produtos daqui, ou que eram usados aqui, e com base em receitas tradicionais… aquilo que comiam os nossos avós”, disse-me o chef Rui Cerveira, do restaurante Casa da Esquila (Sabugal), enquanto preparava as entradas, com azeitonas, salada de orelha, bolinhos de bacalhau e enchidos (morcela, farinheira e chouriça), acompanhados com broa.

Entradas preparadas pelo chef Rui Cerveira - Castelo Novo - Aldeia Histórica de Portugal © Viaje Comigo

Entradas preparadas pelo chef Rui Cerveira – Castelo Novo – Aldeia Histórica de Portugal © Viaje Comigo

Entradas preparadas pelo chef Rui Cerveira - Castelo Novo - Aldeia Histórica de Portugal © Viaje Comigo

Entradas preparadas pelo chef Rui Cerveira – Castelo Novo – Aldeia Histórica de Portugal © Viaje Comigo

Num almoço, durante as atividades do Ciclo “12 em rede – Aldeias em Festa”, o chef serviu também a tradicional sopa de três feijões (com feijão verde, feijão manteiga e feijão encarnado) e, para prato principal, a perdiz estufada com favas de flanela (num de esparregado de favas), algo que faz parte do receituário local.

Almoço do chef Rui Cerveira - Castelo Novo - Aldeia Histórica de Portugal © Viaje Comigo

Almoço do chef Rui Cerveira – Castelo Novo – Aldeia Histórica de Portugal © Viaje Comigo

Almoço do chef Rui Cerveira - Castelo Novo - Aldeia Histórica de Portugal © Viaje Comigo

Perdiz estufada e favas – Almoço do chef Rui Cerveira – Castelo Novo – Aldeia Histórica de Portugal © Viaje Comigo

Para a sobremesa, dois doces muito típicos nesta região: o pudim de ovos e a tigelada, e ainda melão, para um final fresco. Uma delícia, do princípio ao fim.
O mesmo cozinheiro preparou um jantar, em Castelo Novo, com as também tradicionais almôndegas de lebre, arroz branco e salada de alfaces de Alpreade.

Almoço do chef Rui Cerveira - Castelo Novo - Aldeia Histórica de Portugal © Viaje Comigo

Tigelada e pudim – Almoço do chef Rui Cerveira – Castelo Novo – Aldeia Histórica de Portugal © Viaje Comigo

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Provas de vinhos em Castelo Novo – Aldeia Histórica de Portugal © Viaje Comigo

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Prova de vinhos, harmonizada com queijos – Castelo Novo – Aldeia Histórica de Portugal © Viaje Comigo

Castelo Novo - Aldeia Histórica de Portugal © Viaje Comigo

Castelo Novo – Aldeia Histórica de Portugal © Viaje Comigo

Sobre Castelo Novo, há mais de 30 anos José Saramago escreveu na “Viagem a Portugal”:

“Castelo Novo é uma das mais comovedoras lembranças do viajante. Talvez um dia volte, talvez não volte nunca, talvez até evite voltar, apenas porque há experiências que não se repetem. Como Alpedrinha, está Castelo Novo construído na falda do monte. Daí para cima, cortando a direito, chegar-se-ia ao ponto mais alto da Gardunha. O viajante não tornará a falar da hora, da luz, da atmosfera húmida. Pede apenas que nada disto seja esquecido enquanto pelas íngremes ruas sobe, entre as rústicas casas, e outras que são palácios, como este, seiscentista, com o seu alpendre, a sua varanda de canto, o arco profundo de acesso aos baixos, é difícil encontrar construção mais harmoniosa. Fiquem pois a luz e a hora, aí paradas no tempo e no céu, que o viajante vai ver Castelo Novo”.

Castelo Novo - Aldeia Histórica de Portugal © Viaje Comigo

Castelo Novo – Aldeia Histórica de Portugal © Viaje Comigo

Recentemente foi feito um levantamento da “Gastronomia Identitária das Aldeias Históricas de Portugal”, onde se conseguiu recolher as receitas que a população indicou como as mais identitárias da aldeia de Castelo Novo.
As informações que constam aqui abaixo são desse mesmo estudo:

“Os monarcas portugueses incluíram Castelo Novo nos territórios oferecidos à Ordem dos Templários e posteriormente à Ordem de Cristo, com o intuito de garantir as terras conquistadas no século XIII aos muçulmanos.
Como o castelo local já não era eficaz a nível defensivo, um novo Castelo foi cons- truído no seu lugar, originando o nome da aldeia Castelo Novo. Este castelo, cons- truído a 650 metros de altitude, é o centro da estruturação de toda a aldeia.
Castelo Novo recebeu foral de D. Manuel I, e as evidências da sua intervenção ainda constam no património arquitectónico da vila, ainda que o local tenha uma raíz medieval. Para além das intervenções no século XVI, no período Manuelino (Casa da Câmara e Cadeia e Pelourinho), os vestígios do Barroco (Chafariz D. João V) também são significativos nesta aldeia.
Este local, onde as habitações são o principal uso para os edifícios construídos, manifesta características urbanísticas medievais, com quarteirões irregulares, e desníveis que dificultam o alinhamento das fachadas”.

Castelo Novo - Aldeia Histórica de Portugal © Viaje Comigo

Workshop de favas de flanela – Castelo Novo – Aldeia Histórica de Portugal © Viaje Comigo

Workshop de favas de flanela - Castelo Novo - Aldeia Histórica de Portugal © Viaje Comigo

Workshop de favas de flanela – Castelo Novo – Aldeia Histórica de Portugal © Viaje Comigo

GASTRONOMIA

A gastronomia de Castelo Novo é a mesma do concelho onde pertence, o Fundão. Como pratos principais têm as Migas de grão, Migas de vinha de alho, Ensopado de borrego, Peixinhos da horta (feijão verde albardado), Feijoada de lebre, Beringelas com ovos, Arroz de tordos, Arroz de espigos, Bacalhau à lagareiro, Cabrito e Borrego assado. Há ainda muitos enchidos como as chouriças, farinheiras, morcelas, mouros e buchos. Os doces tradicionais são o arroz-doce, pão-de-ló, pão leve, bolo finto, bolos de soda, bolo de sementinhas, Esquecidos, Biscoitos, Borrachões, Broas de leite, Cavacas, Tigelada e Leite creme.
Não esquecer ainda as cerejas que, na sua época, destacam-se nesta região.

Em Castelo Novo abundava a castanha pois em seu redor D. Dinis ordenara a plantação de castanheiros. Este monarca fomentou ainda a agricultura e a plantação de carvalhos. A Ribeira de Alpreade era rica em peixe como trutas e bordalos. As azenhas que funcionavam junto às suas margens serviam para moer o cereal, para fazer o pão. Havia também lagares de azeite. As pessoas que moravam junto da ribeira usavam as águas para a rega dos campos.

Recital em Castelo Novo - Aldeia Historica de Portugal © Viaje Comigo

Recital em Castelo Novo – Aldeia Historica de Portugal © Viaje Comigo

Recital em Castelo Novo - Aldeia Historica de Portugal © Viaje Comigo

Recital em Castelo Novo – Aldeia Historica de Portugal © Viaje Comigo

Agricultura de subsistência
Nas regiões de Castelo Branco e Fundão, excluindo um pequeno número de grandes propriedades agrícolas, a maior parte das explorações são minifúndios para agricultura de subsistência. Alguns dos alimentos produzidos podem ser guardados durante o ano, como é o caso da cebola, alho, azeitona, azeite e vinho. Houve um tempo em que a carne era guardada na salgadeira. As castanhas guardavam-se secas, tal como os figos e as bolotas. Frutas frescas comiam-se as de cada época. As pessoas trocavam bens que tinham em demasia por aqueles que tinham em falta. Era o caso não só das frutas como também da batata, do feijão e do grão.

A carne era um bem muito importante na alimentação das famílias. Normalmente não se comia a todas as refeições. Usava-se para fazer os presuntos, enchidos de todo o ano e era cozinhada em épocas especiais, como nas festas religiosas (Natal, Páscoa, Santos) e durante as tarefas agrícolas que exigiam maior esforço físico (malhas, apanha de azeitona, ceifa). Era uso fazerem-se pratos como a cachola de javali ou porco, a fritada com febra de porco, os maranhos com carnes de cabrito, presunto, hortelã e paio e o sarrabulho com miúdos de porco. Havia ainda a carne de galinha e coelho de criação doméstica ou o coelho e a lebre bravos, apanhados durante a caça. Perdizes, pombos e patos bravos eram também carne importante, proveninente da caça.

O peixe que era consumido nesta região tinha origem nos rios Zêzere, Tejo, Ponsul e na ribeira de Aravil. Normalmente, nestes cursos de água, a pesca era autorizada de Março a Maio. Não era comum este produto entrar na alimentação diária das pessoas. Raramente chegava peixe do litoral. A deficiência das vias de comunica- ção não permitia. O mais comum, para além do peixe de rio, era o bacalhau seco e salgado, produto mais barato. A sardinha era também consumida seca.

Aquilo que se bebia era a água, que nesta região havia em abundância. O vinho era caro, mas vem logo a seguir à água nas preferências das pessoas beirãs. Uma re- feição muito comum no campo era composta apenas por pão, queijo e vinho.
Faziam ainda parte da alimentação alguns doces, hoje considerados típicos. O ar- roz-doce, o leite-creme e as papas de milho são alguns exemplos. Havia ainda o leite com abóbora, o caldudo, o requeijão, a aletria e as filhós adoçadas com açú- car ou mel. Na zona do Fundão, mais especificamente, havia as cavacas e o bolos e doces de ovos de Alpedrinha. Na região de Castelo Branco eram muito comuns as tigeladas.

Castelo Novo - Aldeia Historica de Portugal © Viaje Comigo

Castelo Novo – Aldeia Historica de Portugal © Viaje Comigo

Chef Rui Cerveira - Castelo Novo - Aldeia Histórica de Portugal © Viaje Comigo

Chef Rui Cerveira – Castelo Novo – Aldeia Histórica de Portugal © Viaje Comigo

As refeições
As refeições começavam quando o sol nascia, antes do começo do trabalho. Chamava-se almoço. O jantar era ao meio-dia e no início da noite tinha lugar a ceia. O almoço e a ceia faziam-se na cozinha com toda a família reunida. O jantar era normalmente no campo onde decorriam os trabalhos. No campo era o pão e o queijo, toucinho ou azeitonas que faziam a refeição. À noite já havia caldo quente que, no Inverno, era comido em volta da lareira. Durante o dia as pessoas que andavam à jorna eram bem alimentadas pelos seus patrões. Carne, grão ou feijão, papas de milho e bom vinho. Não esquecer também as pequenas refeições que se comiam entre estas onde o queijo e o presunto com pão e vinho nunca faltavam.

Era uso rezar-se antes de cada refeição em sinal de agradecimento pela benção de haver alimento para “matar a fome”.
No Fundão as tibórnias, os enchidos, o presunto, o caldudo, requeijão, as papas de carôlo, as bicas, as filhós, as cavacas do Fundão, o bolo de azeite, o bolo de sementinhas, a tigelada, a bola, os biscoitos do Fundão e os doces de ovos de Al- pedrinha representam bem a variedade da alimentação desta região.
Dos produtos regionais destacam-se: azeitona para conserva (Alpedrinha), pêras, maçãs e cerejas da Cova da Beira, morangos de Peroviseu, castanhas da Gardunha, criadilhas (túberas ou trufas) de Atalaia do Campo e barbos, bogas e eirós do Zêzere. Os vinhos desta região são igualmente conhecidos.

A matança
A matança do porco era um dia de festa. Juntava-se a família e os amigos e este ritual permitiam que as famílias ficassem munidas de carnes para o resto do ano. Em Silvares, zona do Fundão, há “burgiadas” (matanças) em Janeiro. O animal é morto pela manhã. Logo de seguida as mulheres tratavam das tripas, sangue e consequentemente dos enchidos de sangue. Depois do porco desmanchado, faziam-se os chouriços e presuntos e a divisão das carnes para as salgadeiras e para presentear familiares e amigos.

O pão
Cozer o pão é um ritual muito importante. Dizem no Fundão uma reza para que esta tarefa corra bem: “Deus te acrescente e te abençoe no Céu para sempre, ou Deus te finte em massa e as almas no Céu em graça”. Já em Castelo Branco, quando vão estender o pão, as mulheres fazem uma cruz na massa e dizem “Deus te faça em massa, assim como a virgem nasceu em graça”. Antigamente o pão cozido por cada família era em quantidade suficiente para uma ou duas semanas.

PRODUTOS EM DESTAQUE
• Cereja (no restaurante “O Lagarto” fazem pickles de cereja)
• Queijo Amarelo
• Produção de vinho DOP e IGP.
Cultivam-se todos os cereais, hortas e pomares.

PRATOS EM DESTAQUE
• Bacalhau frito
• Cherovia frita
• Almôndegas de lebre
• Perdiz estufada
• Favas de flanela (acompanhamento da perdiz estufada)
• Peixinhos da Horta
• Ovos Mexidos com Espargos Selvagens
• Arroz de Espigos com Enchidos (Sr. Marcelino)
• Biscoitos de Castelo Novo
• Bolo de mel

PRODUTOS GASTRONÓMICOS DIFERENCIADORES
• Arroz de espigos com enchidos (do sr. Marcelino)
• Ovos Mexidos com Espargos Selvagens
• Favas de flanela
• Cerejas e Queijo

Castelo Novo - Aldeia Histórica de Portugal © Viaje Comigo

Castelo Novo – Aldeia Histórica de Portugal © Viaje Comigo

RECEITAS DE CASTELO NOVO (E DESTA REGIÃO)

Receita de Almôndegas de Lebre
Ingredientes:
Para 6 pessoas: 1 lebre, 150gr de presunto gordo, 1 ramo de salsa, 2 ovos, farinha, 1,5dl de azeite, 1 colher de sopa de banha, 500 gr de tomate, 1 copo de vinho, sal e pimenta, caldo de carne, 1 cebola
Ingredientes:
Desossa-se a lebre e passa-se a carne pela máquina juntamente com o presunto e um ramo de salsa. Liga-se o picado com os ovos e tempera-se com sal e pimenta. Molda-se este preparado em almôndegas com a ajuda de um pouco de farinha. Em seguida fritam-se no azeite bem quente.
À parte faz-se um refogado com a cebola picada e a banha. Quando a cebola estiver loura, adiciona-se o tomate, um ramo de salsa e um pouco de caldo de carne e deixa-se ferver tudo e apurar. Passa-se este molho e introduzem-se nele as almôndegas já fritas, o azeite em que fritaram e o vinho e a água em partes iguais.
Deixa-se ferver até apurar.

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Perdiz estufada com favas – Castelo Novo – Aldeia Histórica de Portugal © Viaje Comigo

Receita de Perdiz Estufada
Para 6 pessoas: 2 perdizes, 1 cebola, 4 dentes de alho, 1 tomate, 1 folha de louro, 1 ramo de salsa, 1 copo de vinho branco, azeite a gosto
Modo de preparação:
Faz-se um refogado com cebola, alho e azeite. Depois de bem refogado introduzem-se as perdizes inteiras e alouram-se de um lado e de outro. De seguida junta-se o tomate cortado aos pedacinhos, a salsa e o louro e rega-se com o vinho.
Tapa-se o tacho bem tapado, e deixam-se estufar em lume brando até a carne fica macia. Quando estiver macia, tiram-se para fora e partem-se em 4 partes. Metem-se de novo no tacho por mais 5 ou 10 minutos. Serve-se com batata frita e favas de flanela.

Receita de Sopa de Lebre
Ingredientes:
1 Lebre com cerca de 1,5 kg, 5 destes de alho, 4 dl de vinho tinto, 1 cebola grande, 130 gr de banha, 1 dl de azeite, 1 folha de louro, 1 colher de sopa de concentrado de tomate (desfeito em 0,5dI de água), 1 colher de sopa de mostrada em grão, 2 cravos-da-índia, 4 grãos de pimenta, noz-moscada, 2 dl de cerveja, 1 cálice de vinho do Porto, 125gr de papos-secos duros, 1,7 I de água e sal.
Modo de preparação:
Corta-se a lebre aos bocados, tempera-se com os dentes de alho pisados com sal e cobre-se de vinho tinto. No dia seguinte, põe-se ao lume a cebola e os dentes de alho pisados com as gorduras e a folha de louro. Deixa-se alourar, junta-se a lebre, que refoga um bocadinho e adiciona-se o concentrado de tomate e todos os temperos. Deixa-se cozer em lume brando e vai- se acrescentando cerveja e, se for preciso, um pouco de vinho. Por fim, deita-se o vinho do Porto. Depois de cozida desfia-se toda e aumenta-se o caldo com a água necessária. Deita-se a lebre desfiada no caldo e mistura-se o pão em fatias, que se desfazem com uma colher de pau. Esta sopa serve-se bem quente.

Atelier de histórias criativas - Castelo Novo - Aldeia Histórica de Portugal © Viaje Comigo

Atelier de histórias criativas – Castelo Novo – Aldeia Histórica de Portugal © Viaje Comigo

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Atelier de histórias criativas – Castelo Novo – Aldeia Histórica de Portugal © Viaje Comigo

Atelier de histórias criativas - Castelo Novo - Aldeia Histórica de Portugal © Viaje Comigo

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Receita de Cherovias
Ingredientes:
Cherovias
Modo de preparação:
Descascam-se as cherovias, cortam-se as fatias e vão ao lume a cozer com sal.
Faz-se uma polme com farinha, ovo, sal e água da cozedura das cherovias. Passam-se as fatias por farinha e depois pela polme e vão ao óleo a fritar.

Receita de Coelho no Azeite
Ingredientes:
(Para 4 pessoas)
1 Coelho médio, sal q.b., azeite q.b., couves.
Modo de preparação:
Tempera-se o coelho com sal deixa-se repousar algumas horas.
Leva-se ao forno a assar em temperatura média em assadeira de barro, sem mais nenhum tempero.
Depois de estar assado e com aspeto aloirado unta-se de azeite com um pincel de ambos os lados se for para servir no próprio dia, mas o ideal será quando o coelho se encontre bem seco e frio, seja mergulhado em azeite feito em lagar tradicional durante 3 ou 4 semanas.
Nota: Esta receita resulta melhor se for com coelho bravo mas fica ótimo com qualquer outro.

Recital em Castelo Novo - Aldeia Histórica de Portugal © Viaje Comigo

Recital em Castelo Novo – Aldeia Histórica de Portugal © Viaje Comigo

Receita de Arroz Doce
Ingredientes:
(4 a 6 Tigelas)
Uma chávena de arroz, meio litro de água, 11 de leite, açúcar, 1 pau de canela, 1 casca de limão, uma pitada de sal.
Modo de Preparação:
Coze-se o arroz na água com um pau de canela, a casca do limão e o sal. Quando começar a água a secar, tira-se o pau de canela e a casca de limão, vai se colocando o leite. Deixa-se ferver em lume brando até estar cozido. Quando estiver cozido adiciona-se o açúcar, põe-se nas tigelas e enfeita-se com canela.

Receita de Bolo de mel
Ingredientes:
7 ovos, 250gr de açúcar, 300 gr de farinha, 2 dl de mel, 2 dl de azeite, raspa de um limão
Modo de preparação:
Batem-se 3 claras em castelo com 3 colheres de açúcar. Os outros ingredientes batem-se todos juntos, junta-se-lhes a farinha e por último as claras em castelo. Vai uma hora ao forno. Não se pode mexer.

Recital em Castelo Novo - Aldeia Histórica de Portugal © Viaje Comigo

Recital em Castelo Novo – Aldeia Histórica de Portugal © Viaje Comigo

Receita de Bolos de Minutos ou Bolo de Soda
Ingredientes:
12 Ovos, 1 kg de açúcar, 2 kg de farinha, 1 colher de sopa de soda, 0,51 de azeite 0,51 de leite, 1 copo dos do vinho de aguardente.
Modo de Preparação:
Batem-se os ovos com o açúcar, juntando-se de seguida os restantes ingredientes.
Depois de a massa ser dividida com uma colher, por em tabuleiros de lata para ir ao forno a lenha, que entretendo foram limpos com um pano embebido em azeite, e polvilhados com farinha, vão a cozer ao forno de lenha.

Receita de Cavacas de Milho
Ingredientes:
Ovos, açúcar, fermento, aguardente, azeite e farinha de milho
Modo de Preparação:
Tiram-se as claras, bate-se muito bem os ovos e o açúcar, depois mistura-se o azeite a aguardente, vai-se misturando a farinha com o fermento.
Untam-se as latas só com óleo.
Levam-se ao forno. No fim de cozidas, pomos o açúcar por cima que é batido com claras que tiramos e duas ou três gostas de limão.

A festa só acaba em dezembro!

O ciclo “12 em rede | Aldeias em Festa 2019” só termina em dezembro! Depois de Castelo Novo, a festa é retomada com Castelo Rodrigo, de 6 a 8 de setembro; Castelo Mendo, nos dias 27 e 28 de setembro; Trancoso, de 11 a 13 de outubro; Idanha-a-Velha, de 1 a 3 de novembro; Monsanto, de 8 a 10 de novembro; Almeida, nos dias 29 e 30 de novembro; e Belmonte, de 27 a 30 de dezembro.

Castelo Novo - Aldeia Histórica de Portugal © Viaje Comigo

Castelo Novo – Aldeia Histórica de Portugal © Viaje Comigo

Sobre a Rede das Aldeias Históricas de Portugal

Perdidas entre montes e vales da verdejante paisagem do interior de Portugal, repletas de lendas e castelos, sabores e tradições, há 12 singelas aldeias onde apetece perdermo-nos, para nunca mais nos encontrarmos. Almeida, Belmonte, Castelo Mendo, Castelo Novo, Castelo Rodrigo, Idanha-a-Velha, Linhares da Beira, Marialva, Monsanto, Piódão, Sortelha e Trancoso: as Aldeias Históricas de Portugal, um destino que são 12, são paraísos escondidos que nos levam numa viagem ao tempo de reis e rainhas, épicas e infinitas batalhas que escreveram a História como a conhecemos hoje.

Viajar até às Aldeias Históricas de Portugal é, assim, descobrir a História de um país de temerários conquistadores, através das pedras das suas calçadas e das suas frondosas muralhas e castelos, orgulhosa e imponentemente erguidos. É, ainda, a garantia de momentos inesquecíveis de lazer, aventura e descoberta, temperados com os inigualáveis aromas e sabores da região, que compõem a sua típica gastronomia. No território das Aldeias Históricas de Portugal há um sem fim de trilhos para caminhadas e percursos de bicicleta e BTT – como a Grande Rota 22 (GR), a maior rota de Walking & Cycling em Portugal, com cerca de 600 km.

As Aldeias Históricas de Portugal são o primeiro destino em rede – à escala mundial –, e o primeiro destino nacional a receber a certificação BIOSPHERE DESTINATION.

©Aldeias Históricas Portugal

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Susana Ribeiro em Castelo Novo – Aldeia Histórica de Portugal © Viaje Comigo

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