A casa de Anne Frank, ou melhor, o esconderijo onde a família ficou durante dois anos, é um dos locais mais visitados em Amesterdão. Com mais de um milhão de visitantes todos os anos, acaba por ser uma prova de resistência a quem a visita já que as filas conseguem dobrar o quarteirão.
Dizem que o segredo é ir bem cedo e com o bilhete já comprado online mas, mesmo assim, há quem tenha pouco tempo para passear em Amesterdão e acaba por não poder visitar a tão famosa casa-esconderijo de Anne Frank.
Se pretende fazer algo completamente fora dos roteiros turísticos… pode ir até ao local onde a família Frank verdadeiramente viveu, antes de se esconder.

Prédios onde vivia a familia de Anne Frank – no número 37, no segundo andar – Amesterdão © Viaje Comigo
A verdadeira casa da família Frank, ficava junto da praça Merwedeplein, no bairro Rivierenbuurt, e também pode aproveitar para visitar a livraria onde o pai de Anne, Otto Frank, lhe comprou o famoso diário onde a jovem deixou as suas memórias. Leia aqui no Viaje Comigo sobre essa livraria.
Atenção: a casa não está aberta para visitas, mas é interessante ir visitar o bairro onde viveram, apesar de já ter mudado um pouco.
Este é um vídeo que mostra Anne na janela da casa a observar os noivos, vizinhos, a saírem do prédio.
COMO CHEGAR?
Para chegar ao bairro Rivierenbuurt, pode ir no tram 4, na Centraal Station, por exemplo, e sair na paragem “Waalstraat”.
Mal saia do tram atravessa a rua em direção à loja de toldos amarelos. Essa é a Livraria Jimmink, onde o pai de Anne, Otto Frank, em 1942, comprou o famoso diário onde a adolescente Anne escreveu as suas memórias, durante os dois anos escondida com a família.

Livraria (Boekhandel) Jimmink – Amesterdão © Viaje Comigo
Depois de passar na livraria pode seguir, pelo passeio, em direção à Merwedeplein, praça verde e ajardinada. Antes de atravessar para o jardim-praça vire à direita. Era neste correr de habitações que morava a família de Anne.
E, frente ao local onde era a sua casa (no segundo andar do número 37), estão os nomes e datas de quando foram levados para os campos de concentração (olhos no chão para ver as placas douradas). Apenas Otto Frank sobreviveu.

A informação da data que foram para os campos de concentração e datas de falecimento – sem dias concretos em alguns casos. Otto Frank foi o único sobrevivente da família.
Depois da passagem na frente do prédio, atravesse até ao centro da praça Merwedeplein onde está uma estátua de Anne Frank, que a mostra a carregar as malas quando saiu de sua casa. Na história real, Anne e a família saíram de casa vestidos com várias camadas de roupa, para que não os vissem a levar malas, e fossem secretamente para o esconderijo, onde viveram dois anos até serem denunciados.
Os habitantes têm o hábito de deixar flores junto da estátua de Anne, em forma de homenagem. Se quiser também o pode fazer.
Consegui saber essa informação, tanto da livraria como da verdadeira casa, com o Blog do Ducs que tem muitas dicas para Amesterdão, cidade onde vive.

Estátua de Anne Frank, Amesterdão © Viaje Comigo