Quinta de Paços
Publicado em Agosto 12, 2014

Vinhos Quinta dos Paços

Shopping [ Vinhos ]

A Quinta de Paços é uma empresa familiar que produz vários vinhos: Casa do Capitão-Mor, Casa de Paços e Morgado do Perdigão.

É no concelho de Barcelos que a Casa de Paços – Quinta de Paços se mantém há mais de 400 anos e há 15 gerações na mesma família, preservando uma tradição com mais de 4 séculos na produção de vinho na região do Minho.

O património da sociedade é constituído por uma área cerca de 200 hectares, divididos por cinco propriedades no concelho de Barcelos – Casa de Paços – Quinta de Paços, Prazo da Cotovia, Morgadio do Perdigão, Quinta de Vila Meã e Morgadio de Real – e de Monção – Casa do Capitão-Mor – Quinta da Boavista.

Quinta de Paços

Quinta de Paços

Casa do Capitão-Mor
Na freguesia de Mazedo, concelho de Monção, a mais remota referência ao morgadio da Boavista, remonta ao século XIV, sendo então o seu proprietário Affonso de Novaes, cavaleiro do rei D. Afonso III.

Em 1640, a propriedade era pertença de Francisco Soares de Castro, Capitão-Mor de Monção, e isso explica o nome do de Casa do Capitão-Mor. A casa passou por compra para João Evangelista de Sá (sendo, por isso, também conhecida como Quinta do Sá) que a deixou ao seu filho Armando de Sá. Não tendo descendência a casa passou para família de sua mulher (Viscondes da Barrosa) que a deixou ao seu sobrinho José Teotónio Ribeiro Azevedo Teixeira da Fonseca, senhor da Casa de Paços.

Alvarinho Casa do Capitão-Mor 2011 entre os 50 melhores

Passados 138 anos da primeira distinção de um vinho da Quinta de Paços nos EUA, o Alvarinho “Casa do Capitão-mor” 2011, produzido pela Quinta de Paços, foi um dos escolhidos para os 50 grandes vinhos portugueses para os EUA.

A seleção foi feita por Joshua Greene, crítico e especialista norte-americano e editor da Wine & Spirits desde 1986. A seleção de Joshua Greene foi efetuada a partir da degustação de 600 vinhos nacionais, das várias regiões nacionais.

Quinta de Paços

Quinta de Paços

A primeira distinção nos EUA de um vinho da Casa de Paços tinha sido já concedida em 1876 na exposição mundial em Filadelfia, sendo este o premio mais antigo conhecido na região do Minho (vinhos verdes). Já o Alvarinho da Casa do Capitão-mor em Monção teve o seu primeiro prémio internacional em Berlim em 1888.

Este é um vinho especial já que é o único a ser produzido inteiramente a partir de um solo de calhau rolado. A distinção de um vinho da colheita de 2011 demostra a longevidade deste vinho que teve a seguinte apreciação: “Rui Cunha (enólogo) faz este vinho em (cubas de) aço inoxidável, onde repousa durante seis meses sobre as borras, desenvolvendo amplos e profundos aromas tostados que contrastam com os sabores cítricos, cerejas da floresta, amêndoa doce e pêssego. O vinho parece inicialmente estar escondido por detrás de um bloco de granito, mas depois os sabores explodem através da rocha, de forma viva, limpa e oceânica”.

Comentários

Poderá também gostar de

Regressar ao topo