Junto ao rio Tâmega e a fazer fronteira com Espanha, a cidade de Chaves foi povoada por variados povos. Os Romanos chamavam-na de “Aquae Flaviae” (pelo nome do imperador Flávio Vespasiano) e, assim, passou o nome para os habitantes que são os flavienses.
É a história de Chaves, que se reflete no seu pitoresco centro histórico e em vários monumentos religiosos, assim como o seu castelo, que a tornam numa cidade que merece uma visita.
Nota:
– Quarta-feira de manhã é o dia de feira no centro de Chaves
– Dia 8 de julho é o Dia do Município
O QUE VISITAR
– Jardins: o centenário Jardim Público é o mais antigo espaço verde da cidade; o Jardim do Tabolado (Termas); o Jardim do Bacalhau; e o Jardim do Castelo, com vistas fantásticas e os antigos canhões.
– Castelo e Torre de Menagem
É daqui que tem a melhor vista, sobre parte da cidade e sobre o rio Tâmega.
Com construção da Idade Média, tem quatro andares com exposições sobre várias fases da história local e nacional, ou seja, é o Museu Militar.
A torre e um troço da muralha são os vestígios do castelo que aqui existiu.
A Torre de Menagem do Castelo é Monumento Nacional desde 1938 e pode ser visitada (Horário: 9h00-13h30 e 14h00-17h30. Encerra aos feriados.)
– Museu da Região Flaviense
Tem peças e história sobre o mundo romano que aqui cresceu. O bilhete para a Torre de Menagem também dá entrada aqui.
– Centro histórico
Repleto de ruas pedonais, comércio tradicional, com casas rústicas e de cores vivas. Passe na Rua Direita, uma das mais pitorescas da cidade, com algumas das casas mais tradicionais.
Atente nas varandas da Rua Direita!
Está na hora de levantar a cabeça e ficar de olhar pregado nas varandas de traço medieval, principalmente visíveis na Rua Direita.
A razão das varandas? Na Idade Média, a vila de Chaves estava cercada de muralhas e a população que habitava no interior muralhado aproveitava todo e qualquer espaço de habitação. Daí as varandas que avançavam sobre a rua de forma a tornar as habitações maiores.
– Igreja Matriz de Santa Maria Maior
A Igreja Matriz de Chaves tem raiz medieval e é datada dos séculos XII e XVIII. Está junto da Praça da República.
Apresenta vários estilos: românico, maneirista e mais tarde barroco, com transformações ao longo dos séculos. Destaca-se a sua torre sineira e portal românico, assim como os portais maneiristas, um com a imagem de Cristo e outro com medalhões com imagens de S. Paulo e S. Pedro.
– Igreja da Misericórdia
Fica na Praça Caetano Ferreira, próxima do castelo, e é um exemplar do barroco da segunda metade do século XVIII. Destaca-se a Nossa Senhora da Misericórdia com o seu manto acolhendo os desprotegidos, as pinturas no teto que representam a Visitação, o altar em retábulo de talha dourada e as paredes com azulejos com cenas do Antigo e Novo Testamento.
– Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso
Abriu as portas em julho de 2016, o museu que tem o nome de Nadir Afonso, artista que nasceu em Chaves. Neste edifício moderno – projetado pelo arquiteto Siza Vieira – estão expostas muitas das obras de Nadir Afonso. Também terá espaço para exposições temporárias de outros artistas.
Veja mais imagens e leia mais sobre o Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso, no Viaje Comigo.
– Paço dos Duques de Bragança
Ou Quartel da Guarda Principal. Sabe-se que D. Afonso, primeiro duque de Bragança, terá construído aqui a sua residência na primeira metade do século XV. Dessa construção nada sobrou, mas o atual edifício, construído a partir de ruínas, começou a ser edificado em 1739.
– Pelourinho
Está na praça da República e foi erigido no reinado de D. Manuel em 1515. Apesar de ter sofrido alterações, devido as mudanças de local, hoje em dia está exatamente na área onde foi inaugurado.
Tem no capitel as armas do reino e o brasão de Chaves. No topo, está a esfera armilar.