Sabia que a “terra do dragão”, como era conhecido o Butão, já foi considerado o país mais feliz do mundo? O quarto Rei do Butão, Jigme Singye Wangchuk, chegava mesmo a defender que a “Felicidade Nacional Bruta é mais importante do que Produto Interno Bruto”.
Este pequeno país do Sul da Ásia localiza-se entre a China e a Índia, tendo os Himalaias como pano de fundo. Já pode imaginar as paisagens incomparáveis que vai encontrar ao visitar o Butão… Paisagens idílicas e uma cultura, história e tradições riquíssimas e ancestrais.
O país é tão preservado que as entradas são rigorosamente controladas, não sendo permitido o turismo independente – apenas o organizado.
Ou seja, para viajar para o Butão precisa de contactar uma agência de viagens local, sendo esta que vai tratar do visto de entrada. É também obrigatório gastar um valor mínimo, por dia (200 dólares, no mínimo), durante a estadia no Butão. E a taxa de aeroporto – 300 ngultrums.
NÃO ESQUECER
*
– Está à procura de outros alojamentos para a viagem? Pesquise e reserve aqui
*
COMPRA DE VOOS: Para comprar os voos da viagem, clique aqui
*
– Precisa de um e-Sim para a viagem? Compre aqui online e obtenha 5% desconto com o cupão ViajeComigo – para ficar sempre contactável em viagem.
*
Precisa de SEGURO DE VIAGEM? Ao ir por este link tem, como leitor do Viaje Comigo, 5% de desconto com a Heymondo! Viaje em segurança!
*
O que vai visitar? Marque as atividades online, para não perder tempo nas filas… ou ficar sem o seu lugar! Clica aqui.
*
Queres ter alojamento gratuito, em troca de Trabalho voluntário?
*
Temos uma parceria com a Consulta do Viajante Online que tens, como leitor do Viaje Comigo, 5% de descontos na tua consulta. Basta ir por este link e escrever no cupão de desconto “viajecomigo5” (assim mesmo, com minúsculas).
*
E segue-nos no Instagram, Facebook, TikTok, Pinterest e YouTube.
HISTÓRIA DO DO BUTÃO
Pouco se sabe sobre as origens exatas do Butão. Acredita-se que tenha sido habitado desde a Pré-História por tribos e clãs nómadas e que essas tribos foram gradualmente unificadas por um líder chamado Zhabdrung Ngawang Namgyal no século XVII. Antes disso, sabe-se que a introdução do budismo tibetano foi realizada no século IX, quando a crise no Tibete forçou muitos monges a fugir para o Butão.
Após a unificação feita por Namgyal, já no século XIX, o Butão esteve sob a influência britânica, embora tenha mantido a sua autonomia. Quando a Índia obteve a independência, em 1947, o país assumiu a responsabilidade pelas relações exteriores do Butão. Em 1959, o Butão e a Índia assinaram o Tratado de Amizade, que ainda está em vigor e regula as relações entre os dois países, tornando a Índia o principal parceiro económico e político do Butão. Na década de 50 o Butão começou lentamente a sair do seu isolamento com um programa de desenvolvimento planejado. O país torna-se membro das Nações Unidas em 1971.
Até o início dos anos 2000, o Butão era uma monarquia absoluta, governada por uma série de reis. No entanto, o rei Jigme Singye Wangchuck liderou uma transição para a democracia, e em 2008, o país realizou as suas primeiras eleições parlamentares, estabelecendo uma monarquia constitucional. Foi nesta altura que o rei Jigme Singye Wangchuck estabeleceu o conceito do Índice de Felicidade Nacional Bruta (FNB): com foco no desenvolvimento sustentável e na felicidade geral de seus cidadãos.
PONTOS A VISITAR NO BUTÃO
Que o Butão é o país da felicidade bruta e que tem uma interessante oferta de paisagens, tradições, história e espiritualidade, certamente já sabe.
Sugerimos agora alguns dos pontos que não deve deixar de visitar:
• Thimphu: na capital do Butão conheça o Memorial Chorten, o Tashichho Dzong (um impressionante mosteiro fortificado), a Biblioteca Nacional do Butão, o Mercado de Finados (aberto apenas aos fins de semana) e a Motithang Takin Preserve, uma espécie de reserva natural criada para preservar o animal nacional do Butão, o Takin.
• Punakha: Esta antiga capital do país é famosa pelo majestoso Dzong de Punakha, situado na confluência dos rios Pho Chu e Mo Chu. Além disso, pode encontrar à distância de uma caminhada, o Chimi Lhakhang, também conhecido como o Templo da Fertilidade.
• Paro: Nesta cidade pode visitar o Dzong de Rinpung, o Templo Kyichu Lhakhang o Museu Nacional do Butão, Taktsang (O Ninho do Tigre) um dos mosteiros mais icónicos do Butão – construído no século XVII numa escarpa a 300 metros de altura.
• Bumthang: Esta região central do Butão é considerada o coração espiritual do país e abriga alguns dos mosteiros mais antigos e importantes, como o Jambay Lhakhang e o Kurjey Lhakhang.
CLIMA DO BUTÃO
Devido à sua geografia variada, o clima do Butão pode ser bastante diversificado, indo desde as regiões subtropicais até às áreas alpinas nas montanhas. O verão no Butão é quente e húmido, com chuvas frequentes, que podem levar a inundações em algumas áreas. O inverno geralmente é frio, especialmente nas regiões montanhosas, onde a neve é comum. Nas áreas mais baixas, o clima é mais ameno. A melhor época para visitar o país é na primavera (de março a maio) ou no outono (setembro a novembro).
GASTRONOMIA DO BUTÃO
A gastronomia do Butão é uma mistura única de sabores e tradições que refletem a cultura, geografia e disponibilidade de ingredientes deste pequeno país do sul da Ásia. A comida butanesa é conhecida por ser rica em especiarias e ervas, muitas vezes apimentada, e tem forte influência das cozinhas tibetana e indiana.
Um dos acompanhamentos mais populares no Butão é o arroz vermelho. Os butaneses também apreciam muito a carne de frango, porco e vaca.
Alguns dos pratos mais tradicionais são:
– Jasha Maru: um prato de frango apimentado geralmente acompanhado de arroz e de tomates;
– Ema Datshi: este é o prato nacional do Butão e um dos mais apreciados. É uma mistura de queijo de iaque ou de vaca com pimenta e pimentões. A iguaria é picante e cremosa, servida com arroz;
– Paksha Paa: prato com carne de porco, pimenta, nabo, rabanete, espinafre e Datshi (queijo);
– Momos: bolinhos recheados com carne ou vegetais e cozidos a vapor;
– Chang: uma bebida tradicional butanesa feita de cevada fermentada. É semelhante à cerveja e é apreciada em ocasiões festivas.
INFORMAÇÕES ÚTEIS
Capital: Thimphu
Área: 38 394 km²
População: 831 557 habitantes (estimativa em 2020)
Fronteiras: Faz fronteira a norte com a China e a sul, leste e oeste com a Índia
Moeda: Ngultrum (BTN)
Clima: O sul do país tem um clima tropical, já a norte, nos Himalaias, o clima é frio, típico de montanha. Período de monção: de junho a setembro, podendo até ocorrer cheias e deslizamentos de terras.
Língua Oficial: Dzongkha
Religião: Budismo
Sistema político: Monarquia constitucional
Horário: + 5 horas que em Portugal. + 9 horas que em São Paulo.
Tomadas: A corrente elétrica no Butão é 230 V, com tomadas iguais às portuguesas.
Visto: Os cidadãos portugueses, bem como brasileiros, necessitam de visto para entrar no país.
Vacinas: Aconselha-se a que tenha o boletim de vacinas atualizado e que faça a imunização preventiva contra a tifoide, a hepatite e a cólera.
Contactos úteis:
Indicativo +975
Bandeira do Butão
A bandeira butanesa forma dois triângulos, o superior amarelo (simboliza a monarquia secular) e o inferior cor-de-laranja (simboliza religião budista). Ao centro encontra-se um dragão branco. Druk o dragão do trono, representa o nome do Butão em tibetano (A Terra do Dragão). As joias que o dragão tem nas garras representam a abundância.