Montanha do Pico - Açores © Viaje Comigo
Publicado em Junho 3, 2021

A minha experiência: subir a Montanha do Pico, Açores

Ilhas/ Portugal [ Açores/ Pico ]

Nos Açores, para quem visita a ilha do Pico fica sempre o convite e a pergunta: subiste à montanha mais alta de Portugal? É de facto algo indescritível estar no topo da montanha, no Piquinho, e estar acima das nuvens, avistando as outras ilhas em nosso redor: Faial, São Jorge, e com sorte (e céu limpo) até Graciosa e Terceira. Depois de um grande esforço físico é esse o nosso prémio: ter aquela vista privilegiada. Ainda por cima, ainda em tempos de desconfinamento, o nosso grupo esteve sozinho lá em cima. Foi a “cereja” no topo… da montanha!

Montanha do Pico - Açores © Viaje Comigo

Montanha do Pico – Açores © Viaje Comigo

Montanha do Pico - Açores © Viaje Comigo

Subida à Montanha do Pico – Açores © Viaje Comigo

A Montanha do Pico, nos Açores, é a montanha mais alta de Portugal – 2351 metros – e o terceiro vulcão mais alto no hemisfério Norte do Oceano Atlântico.

Mas, antes de contar toda a história da minha experiência, ficam as questões que toda a gente coloca. Eu própria perguntei isto tudo, a quem já o tinha feito. As respostas vão sendo respondidas ao longo deste texto

  • E está calor ou frio lá em cima? Que roupa levar?
  • E custa muito a subida?
  • E a descer, como foi?
  • Foste com guia?
  • Quantas horas?
  • Qual o percurso?
  • O que levaste de comida?

Com ou sem guia?

Amig@s, só quem já fez dezenas de vezes a subida é que se arrisca a subir sozinho e mesmo assim… Vamos lá: o caminho até ao topo não é propriamente um percurso pedestre nivelado. Tem muitos altos e baixos – ui, tantas metáforas que se podem usar em relação à montanha e como ela é como a vida… – degraus grandes, pedras a resvalar… enfim. Mesmo quem está ótimo, de condição física, vai dizer que houve ali músculos que nunca antes foram trabalhados. Nomeadamente os das pernas – à volta dos joelhos – mas não só! Nas mãos levamos os bastões – que de facto nos ajudam e muito a impulsionar e apoiar o corpo – mas no dia seguinte à subida eram os ombros que mais me doíam!

Fiz a subida com a guia Raisa de Oliveira da Go Climb Açores– que foi sempre a minha guia, em todos os tours na ilha do Pico. Já fez a subida ao Pico mais de 500 vezes e, por isso, tem experiência acumulada e, sobretudo, muita consciência que é necessário manter um grupo estável.

Dentro de um grupo há quem esteja mais em forma, e os outros nem tanto. Uns que acham que estão super em forma e ficam derreados rapidamente…e chegam ao nível 2 e têm de voltar atrás; e outros que acham que não vão conseguir e conseguem! É preciso gerir isso e também as expectativas de todos. Confesso-vos que a meio do percurso pensei em ficar ali… estava a ficar muito cansada e sentia que estava a demorar o grupo. Esforcei-me mais um pouco e quando dei conta estávamos a chegar à cratera. Depois daí “só mais 20 minutos”, diz Raisa e chegamos ao Piquinho.

Montanha do Pico - Açores © Viaje Comigo

Montanha do Pico – Açores © Viaje Comigo

  • De novo a pergunta: foste com guia?

Claro! Nem o saberia fazer sem guia. Mesmo que se vejam os postes (são 46 até ao topo) é difícil, muitas vezes, perceber qual o melhor caminho. E, por vezes, aquilo é literalmente um caminho de cabras. Sinceramente acho que devia ser obrigatório o acompanhamento com guia na montanha, não só pelos acidentes que podem existir, mas também para evitar certos abusos de algumas pessoas, a saírem fora dos trilhos, a deixarem lixo, etc.

Além disso, os guias também nos ajudam a manter uma passada consciente e consistente, a manter o entusiasmo, e quando paramos há sempre algo a aprender, com informações históricas e de geologia. Durante todo o passeio, lembrem-se que estamos a percorrer os tubos de lava, que são ocos por dentro, e só isso é incrível!

Há uma parte do percurso que se chama “Vale dos Caídos”… agora imaginem… Sabem aquela parte em que dizemos para nós “Afinal isto não é tão difícil”, e distraímo-nos por um minuto e estamos a resvalar pelo monte abaixo e a esfarelar mãos e joelhos. Pois… mas né de caídos que aqui vou falar… mas mantenham-se sempre muito atentos a onde colocam os pés.

Pelo caminho, cruzámo-nos com outras pessoas e ouvimos o “boa subida” ou “boa descida”, conforme o caso e vamos respondendo com igual amizade de “montanheiros”. Há quem suba ao final do dia para passar a noite – numa tenda – a dormir na cratera e ver o nascer do sol e depois descer pela manhã cedo.

Ouvi “são só mais 20 minutos”, mas não queria acreditar!

Era hora de almoço, estava cansada e nem ao Piquinho queria mais subir. Pelo menos, foi o que metade do meu cérebro disse, depois pensei “Ah, vou agora estar aqui tão perto e ficar a vê-los subir? Nem pensar!”. E fui! Há uma parte em que pousámos os bastões, porque precisamos das mãos livres, para escalarmos até ao Piquinho. E lá chegamos.

Estávamos só nós no topo e era hora de almoço. Cada um sacou da sua sanduíche e ficámos ali, simplesmente a desfrutar aquela paisagem. Foi o melhor sítio onde já almocei, confesso. Tudo maravilhoso. mesmo sendo uma sanduíche de queijo e fiambre e uma maçã e frutos secos. Devia ter bebido mais água na subida, mas não queria estar a fazer da montanha a minha casa de banho e inibi-me. No dia seguinte, arrependi-me! Fiquei um pouco desidratada e com dores de cabeça. Devia ter bebido pelo menos 1,5L e nem 1L bebi. Estão a apontar estes conselhos? 😀

Mas, num instante cheguei à parte do texto que fala da chegada ao Piquinho. O tal lugar maravilhoso. Mas afinal, como foi a subida?

Montanha do Pico - Açores © Viaje Comigo

No Piquinho – Montanha do Pico – Açores © Viaje Comigo

Na Madalena, de onde saímos na carrinha, estava um dia nublado. Até chuviscou um pouco antes de chegarmos à Casa da Montanha. Levei um blusão (não muito quente) mas acabou por andar sempre dentro da mochila. É que passados uns 10 minutos do início da caminhada já estávamos todos cheios de calor. Poucos metros acima da Casa da Montanha estava sol e assim ficámos com um dia lindo de primavera a acompanhar-nos nesta aventura. Levava um casaco por baixo, que ia abrindo e fechando consoante o vento, e mudei do gorro para o boné quando o sol começou a aquecer cada vez mais.

Na Casa de Montanha, por onde toda a gente tem de passar, é-nos atribuído um GPS para caso alguém se perca ou aconteça algo a quem sobe sem guia. Mas também cada um de nós levou um. Sim, há casos de pessoas que partiram pés, tornozelos, etc. ou se sentiram mal e tem alguém de os ir buscar.

A Casa da Montanha fica a 1230 metros de altitude, por isso depois vamos fazer 4 Km de distância e 1100 metros de desnível.

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GPS em quem sobe a Montanha do Pico – Açores © Viaje Comigo

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Panorâmica da cratera -Montanha do Pico – Açores © Viaje Comigo

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No Piquinho – Montanha do Pico – Açores © Viaje Comigo

Durante toda a subida vamos passando por vários postes e é no segundo que fazemos a primeira paragem. Chamam-lhe Seleção Natural e não é por acaso que tem esse nome. É aqui que o guia tem de tomar uma atitude – e não lhe invejo nada esta parte – vendo que existe gente que já está cansada ou sente alguma dor no corpo.

Essas pessoas não deverão continuar a subida. Até vos digo, nem é só pela subida, mas porque se já estão em sofrimento nesta etapa, imaginem quando tiverem de descer e a perna fraca começa a falhar? São quedas e mazelas grandes pela certa. No meu grupo, duas senhoras, ficaram por aqui. Uma queixava-se do joelho e não conseguia respirar bem, a outra ia pelo mesmo caminho. E isto muitas vezes não tem nada a ver com idade ou forma física. A montanha é exigente? Sim, mas consegue-se fazer!

Já passou um mês e ainda tenho as marcas da subida à montanha do Pico. Para mim, muito pior que a subida foi a descida. Quando cheguei ao Piquinho estava cansada, mas comi e fiquei revigorada. Estava cheia de energia na descida, mas parecia que o tempo passava e nunca mais chegávamos cá abaixo.

Até que me começaram a doer os dedos grandes dos pés. Mas muito mesmo e cada vez mais. O “Já estamos a chegar” pareceu-me uma eternidade enquanto tentava encontrar uma forma em que não me doesse tanto. Só passada uma semana, em que tirei o verniz das unhas é que vi que as unhas estavam roxas. Que bonita imagem não é? Desculpem a partilha mas servirá para que tomem isso em atenção, quando forem.

E assim roxas estão até hoje, mais de um mês depois de ter subido à montanha. Ainda me lembro de uma amiga me ter advertido “corta as unhas dos pés, porque uma rapariga do nosso grupo chorou de dores nos pés, na descida”. Cortei, limei mas mesmo assim fiquei pisada. Penso que tem a ver com o calçado que poderá ser mais duro na frente e não ajuda na descida. Mas, digo-vos, na subida sentia que tinha as melhores bota do mundo.

Pronto, agora que já me queixei posso dizer-vos que faria tudo de novo amanhã. No topo, esquecemos isso tudo… e no final até custa acreditar que conseguimos este esforço. É mesmo uma superação estar ali nos 2351 metros. E se me perguntei: porque subiste à montanha, Susana? Foi para me sentir viva! Depois de um ano de pandemia, senti mesmo que tinha de o fazer!

No topo, as fumarolas não nos deixam esquecer  que estamos em cima de um vulcão… Adormecido é certo, mas sai um vapor quente lá em cima que nos mostra que a Pachamama pode estar adormecida… mas não para sempre. Respeito!

Montanha do Pico - Açores © Viaje Comigo

Sentada no Piquinho: Montanha do Pico – Açores © Viaje Comigo

Montanha do Pico - Açores © Viaje Comigo

Montanha do Pico – Açores © Viaje Comigo

À medida que vamos subindo, fazemos umas 3 ou 4 paragens, em etapas, como a que já vos falei “Seleção Natural”, mas também a do “Fake Top” ou seja, o Topo Falso, onde as fotos dão a ideia de que já estamos no Piquinho.

E voltamos às perguntas que ficaram por responder:

  • E está calor ou frio lá em cima?

Eu tive sorte porque esteve um dia de sol muito bom, com um vento fresquinho. Levem protetor solar. Queimei um bocadinho nariz, mesmo com protetor e o boné! Mas leiam a informação que a empresa envia em relação a roupa e está tudo lá (também coloco aqui mais abaixo). O casaco vão querer tirar quando começarem a caminhar, por isso, podem colocar na mochila, e vão querer vestir quando pararem ou se estiver muito frio lá no topo. Mas, já que vi que até em junho pode estar gelo lá em cima. O tempo não Açores é muito variável, por isso, levem roupa em camadas e vai retirando se estiver calor.

Que roupa levar?
– Roupa em camadas
– Terceira camada: casaco prova de água e vento
– Calças confortáveis e elásticas para as caminhadas
ou – Calças montanhismo ou caminhada à prova de água ou rápida secagem + 2a camada calças prova de água
– Primeira camada de roupa: lycra ou técnica de rápida secagem ou – Tshirt
– Botas de Montanha ou Trekking com boa aderência e proteção tornozelo (evitar que sejam novas; se comprar antes, utilizar o máximo antes de realizar esta atividade)
– Boné e/ou chapéu e gorro
– 1 echarpe mais quente (se estiver muito frio) ou mais fresca
– Protetor solar
– Óculos de Sol
– Luvas prova de água ou polar

  • Quantas horas?

São 46 os postes de madeira com uma regular distância entre eles e uma duração média de 7/9 horas, dependendo do ritmo do grupo e das condições meteorológicas.

  • Qual o percurso?

Totalizando a subida e descida são 8 Km de distância e um desnível acumulado de 2200 metros.

Programa da Subida: o patamar mais desafiador é entre o poste 7 e o 33.
– Partida: Casa de Montanha (1200 metros)
– Poste 2: Patamar da Seleção Natural (1350 metros)
– Poste 7 – Verdadeira Subida (1500 metros)
– Poste 17 – O Símbolo da Paz (1700 metros)
– Poste 26 – Vale dos Caídos (1850 metros)
– Poste 33 – O Falso Topo do Pico (2000 metros)
– Poste 46 – Cratera Principal (2200 metros)
– Piquinho (2351 metros)

Programa da Descida:
– Piquinho (2351 metros)
– Poste 26 – Vale dos Caídos (1850 metros)
– Poste 17 – O Símbolo da Paz (1700 metros)
– Partida: Casa de Montanha (1200 metros)

Montanha do Pico - Açores © Viaje Comigo

Faial ao longe – Montanha do Pico – Açores © Viaje Comigo

Programa detalhado da subida e descida (informações da TRIPIX):

– Registo na Casa da Montanha e briefing da atividade com o Guia Certificado Tripix da Montanha do Pico.
Subida – duração média de 3 a 4 horas:

Primeira Paragem: poste número 2, ponto de verificação após os primeiros 30 minutos, “Patamar da Seleção Natural”, um teste de stress para cada participante e assim entendermos se temos alguma particular situação no grupo – paragem muito curta;

Segunda paragem, poste número 7, ponto de verificação após os primeiros 45 minutos, “Passeio pelo Parque”, um caminho calmo e pouco íngreme para continuar o aquecimento, e a partir deste poste começa a “Verdadeira Subida” começar – paragem muito curta;

Terceira Paragem, poste número 17, ponto de verificação e paragem oficial após 1 hora e 30 minutos, “O Símbolo da Paz”, aqui estamos exatamente já a realizar o tipo de subida existente na Montanha do Pico – paragem curta;

Quarta Paragem, poste número 26, ponto de verificação após 2 horas, o “Patamar mais Desafiador”, um caminho com muitas pedras soltas e a passagem no “Vale dos Caídos” – paragem muito curta;

Quinta Paragem, poste número 33, ponto de verificação e paragem oficial após 2 horas e 30 minutos, “O Falso Topo do Pico”, final do “Patamar mais Desafiador”, iniciando assim a última abordagem até à Cratera Principal – paragem curta;

Sexta Paragem, poste número 46, ponto de verificação após 3 horas, “Cratera Principal”, finalmente alcançamos este importante objetivo e descobrimos o nosso precioso e belo Piquinho – paragem muito curta;

Sétima Paragem, conquista do Topo da Montanha do Pico, ponto de verificação e paragem oficial após 3 horas e 30 minutos,

“Piquinho”, conquistando a Montanha mais alta de Portugal, a parte mais íngreme e divertida de toda a subida – paragem longa, dependendo da época em que estamos subindo, durante o verão e devido ao volume de montanhistas, será apenas permitida a permanência e 30 minutos no Piquinho.

Descida – duração média de 3 a 4 horas:

Primeira Paragem, poste número 26, ponto de verificação após 1 hora, uma paragem muito curta para a preparação da passagem do caminho com muitas pedras soltas, o patamar do “Vale dos Caídos” – paragem muito curta;

Segunda Paragem, poste número 17, ponto de verificação após 1 hora e 30 minutos, “O Símbolo da Paz” – parada muito curta.

Regresso à Casa da Montanha, onde o sentimento de realização será coroado pela entrega do Certificado oficial da subida.

  • O que levaste de comida?

Duas sanduíches, uma banana, maçã, barras de cereais, bolachas e frutos secos. E um 1,5L de água e uma mais pequena. Podes 8e deves) levar ainda uma bebida hidratante.

Montanha do Pico - Açores © Viaje Comigo

Vista para o Faial – Montanha do Pico – Açores © Viaje Comigo

O esforço físico 

Diz a Tripix: “É determinante o binómio físico e psicológico para se concretizar esta atividade: a ascensão comporta a componente cárdio e física, ou seja, boa resistência e força física; a descida comporta a força física e a capacidade psicológica em tolerar o incómodo que o cansaço acumulado apresenta sob a forma de dor. Uma boa e antecipada preparação ou rotinas de prática física ajudaram em muito controlar esta situação e poder desfrutar ao máximo da sua experiência.

Os Guias Certificados de Montanha da Tripix Azores irão guiar o grupo pelo melhor trilho possível assegurando a atividade mais segura e prazerosa, com informações sobre a geologia e biodiversidade do vulcão”.

Também é importante compreender que a subida depende de 3 fatores meteorológicos: Direção e intensidade do vento + Nível de altitude das nuvens + Previsão de chuva.

Informação Tripix:

É imperativo que informe a Tripix Azores antes de confirmar a atividade se você ou algum dos participantes do seu grupo tiver alguma restrição física, especialmente nos membros inferiores como operações a joelhos, tornozelos e pé ou algum tipo de problema localizado nessas áreas, restrições mentais, problemas ou sensibilidade cardíaca ou respiratória, diabetes ou outro tipo de doença que possa limitar o seu desempenho físico e psicológico na atividade, medo de alturas ou vertigens e não ter feito mergulho de garrafa nas anteriores 24 horas.

Equipamento de Montanha Pessoal

Para esta atividade aconselhamos botas de montanha adequadas e roupa confortável, quente e à prova de água: uma primeira camada em lycra, uma segunda camada em polartek e uma terceira camada à prova de água e vento; boné ou um gorro de inverno, luvas, protetor solar, óculos com proteção UV e mochila de caminhada (20/40lts).

Tripix providencia: Bastões de caminhada.

Muito importante: este equipamento é obrigatório para a segura e boa prática da subida à Montanha do Pico. De acordo com a nossa Política de Cancelamento, não será permitido aos participantes usarem ténis e calças de ganga. Se não seguir precisamente esta informação, não será permitido participar na atividade! Para qualquer questão sobre o equipamento não hesite em contatar-nos ou poderá consultar os exemplos das fotografias nas últimas páginas deste documento.

Os nossos experientes e profissionais guias são Guias Certificados da Montanha do Pico e pertencem à AGMA – Associação de Guias da Montanha dos Açores. Eles irão monitorizar constantemente o seu bem-estar durante a subida, observando a sua ação e comunicando consigo. É importante que seja aberto, ativo e honesto. Se não se sentir bem, não procure fingir que está bem e não oculte os seus sintomas. Somente com informações precisas o seu guia poderá tratá-lo da melhor maneira e, se por acaso tiver que abandonar a sua subida, o guia irá informar o melhor procedimento a adotar, dependendo da situação e da altitude. Respeite a decisão do guia, o guia deseja que você tenha sucesso na sua atividade, mas nunca irá arriscar a sua saúde.

Para esta subida, recomendamos a adoção de três importantes ações:
1 – Mantenha uma respiração ativa, é crucial que durante a ascensão, respire deliberadamente e profundamente devagar, mantenha esse ritmo para ajudar, em particular, a sua resistência e gerir o seu esforço;
2 – Adote sempre pequenos passos (baby steps), para gerir a sua força e manter o seu equilíbrio;
3 – Use os bastões de caminhada que a Tripix fornecerá, será como uma extensão do seu corpo para ter todo o equilíbrio, para ajudar a manter o ritmo e não colocar muita pressão nas pernas, joelhos e tornozelos durante a descida.

Divirtam-se! Boa subida à montanha mais alta de Portugal!

Montanha do Pico - Açores © Viaje Comigo

No Piquinho – Montanha do Pico – Açores © Viaje Comigo

Montanha do Pico - Açores © Viaje Comigo

Diploma para quem sobe a Montanha do Pico – Açores © Viaje Comigo

Montanha do Pico - Açores © Viaje Comigo

Longitudinal – Montanha do Pico – Açores © Viaje Comigo

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