Os melhores vinhos portugueses para o seu verão

Está aí o verão, as mariscadas, as idas à praia, os piqueniques, os almoços e jantares em esplanadas, refrescados com vinhos nacionais, pois claro.
O Viaje Comigo selecionou algumas propostas de néctares portugueses, de norte a sul do país, para acompanharem as vossas aventuras – gastronómicas ou não – neste verão.
No entanto, para quem preferir o gin, também tem aqui uma sugestão. Produzido em Portugal.

E, não se esqueçam de brindar: à vossa!

Crasto Branco 2015

A Quinta do Crasto, produtor de vinhos e azeites no Douro, lançou para o mercado com a nova colheita Crasto Branco 2015.

O Crasto Branco, o primeiro da linhagem, foi elaborado a partir das castas brancas tradicionais do Douro – Gouveio, Viosinho e Rabigato -, onde predominam notas cítricas que lembram lima, toranja e maracujá, envolvidas em suaves notas florais de flor de laranjeira.

Conceito Branco 2014

Dez anos após o primeiro lançamento, a nova colheita de Conceito Branco chegou ao mercado. É na sub-região do Douro Superior, na pequena freguesia de Cedovim, em Foz Côa, que os Vinhos Conceito são pensados e criados.

O Conceito Branco 2014: castas autóctones da região e 10 meses de estágio em madeira: 70% em barricas de carvalho francês e 30% em barricas de Cáucaso.

Herdade das Servas Alvarinho 2015

A casta Alvarinho é, para muitos, a mais nobre das castas brancas portuguesas.
O ‘Herdade das Servas Alvarinho branco 2015’ é vinho límpido de cor citrina, com aromas de pêssego, limão e manga, apresentando notas minerais.

As vinhas de onde é originário estão instaladas em solos vermelhos, na região de Estremoz, Alentejo, derivados de calcários pardos ou cristalinos, que beneficiam do clima mediterrânico, com elevadas amplitudes térmicas e verões quentes e secos. As uvas foram vindimadas manualmente. Concluída a fermentação, estagiou sur lies durante três meses, período a que se somaram mais três meses de repouso após engarrafamento.

Grandjó Late Harvest 2012

É o afamado Colheita Tardia da Real Companhia Velha em nova edição. É feito 100% com uvas da casta Sémillon, provenientes de vinhas plantadas na Quinta do Casal da Granja, em Alijó – e, por isso, batizado de Grandjó.

Para chegar ao copo do consumidor tem que reunir, principalmente, na vinha condições especiais: manhãs de nevoeiro e tardes soalheiras, que permitam o desenvolvimento de botrytis cinerea, o fungo responsável pela podridão nobre, o factor-chave de sucesso nesta equação. A última colheita lançada tinha sido a de 2008, o que o torna raro.

O aroma é complexo, com notas citrinas, de alperce, passas e mel, em combinação com nuances de baunilha e aromas tostados provenientes do estágio em madeira. Na prova, o ‘Grandjó Late Harvest 2012’ enche o paladar com uma doçura volumosa, uma untuosidade glicérica e um final de prova persistente.

Quatro novas colheitas da Quinta de Cidrô

Recentemente foram lançadas quatro as novas edições no mercado: o monocasta de Alvarinho da colheita de 2014; o Gewürztraminer 2015; o rosé, também da última vindima, composto por Touriga Nacional e Touriga Franca; e um Cellar Edition, de 2008, que combina a variedade de uva mais reconhecida no Mundo, Cabernet Sauvignon, com a casta rainha de Portugal, a Touriga Nacional.

Lavradores de Feitoria rosé 2015

O ‘Lavradores de Feitoria rosé 2015’ é um DOC Douro feito com uvas das quintas dos diversos produtores do conglomerado, maioritariamente da variedade Touriga Franca, de vinhas com idades compreendidas entre os 25 e os 30 anos. Distingue-se das colheitas anteriores por apresentar uma cor mais límpida e bastante mais clara, e por ser ainda mais seco e fino.

Ao invés da prévia cor salmonada, esta colheita ostenta uma bonita cor de líchias (rosa claro com tons beige). No nariz mostra-se limpo e elegante, com aromas de fruta fresca de morango e alperce e toque floral. No palato revela boa acidez e frescura, repleto de frutos vermelhos elegantemente integrados e, no fundo, alperce.

Passagem Reserva branco 2015

Este néctar da Quinta das Bandeiras conquistou o prémio de “Melhor Branco” na 5ª edição do Concurso de Vinhos do Douro Superior.

Este vinho caracteriza-se, no nariz, por revelar notas de fruta branca, película de uva e quartzo. É um vinho tradicional e menos aromático, em comparação com alguns brancos do mercado, e o estilo dos brancos da Quinta das Bandeiras / Passagem Wines assenta numa boa acidez, estrutura e mineralidade; todos os anos são produzidas pequenas quantidades deste néctar das mesmas vinhas com o mesmo tipo de vinificação.

No Passagem a abordagem foi diferente do habitual: o mosto ficou 24 horas em contacto com a pelicula, passando depois para barricas de carvalho francês, onde estagiou por aproximadamente sete meses. O vinho foi engarrafado em Maio de 2016. Foram produzidas 2800 garrafas.

Friday Chic Gin

Friday Chic Gin nasce em Anadia pelas mãos da Caves da Montanha, empresa com mais de 70 anos de história e com vasta experiência na produção de espumantes e destilação de bebidas, entre elas o gin.

Lançado em 2016, é uma das mais recentes marcas de gin português. Floral e frutado, o Friday Chic Gin revela ligeiras notas cítrica que advêm da flor de laranjeira e nuances de frutas tropicais, como maracujá, manga e papaia.

A folha de videira de Baga imprime um toque adstringente, típico da casta, mas equilibrado pela presença de zimbro e cardamomo. As pétalas de rosa conferem-lhe um final de boca macio e suave. Nota para o facto de ser produzido em ambiente vitivinícola e com recurso às excelentes águas que brotam nas Termas da Curia.