Entre os concelhos de Caldas da Rainha e de Óbidos, na zona Oeste de Portugal, a Lagoa de Óbidos vai mudando de aparência, de cenário e de vida animal, consoante as marés. A cada hora, poderá ver as alterações: o maior ou menor areal; o vai-e-vem de pássaros; os desportos aquáticos e os pescadores de amêijoas a pé ou nos barcos. É como um quadro, mas sempre em movimento. E ali ao lado está a Foz do Arelho. Leia aqui o Guia / Roteiro para visitar as Caldas da Rainha.
De um lado é Caldas da Rainha, e do outro é Óbidos, e para darmos a volta de um lado ao outro da Lagoa de Óbidos, de carro, são cerca de 20 minutos ou várias horas se for a pé (o percurso pedonal não está totalmente completo, mas dá contornar a lagoa).
Pode aventurar-se nas margens da Lagoa de Óbidos – que já foi a segunda maior lagoa de água salgada, da Europa. Já não é, porque secou parte da lagoa.
A lagoa vinha desde as traseiras do Castelo de Óbidos e tem vindo a secar e a modificar-se: com cada vez mais areia e menos água. Daí que existam dragagens ocasionais, para manter o ecossistema a funcionar normalmente. Uma vez que é um sistema lagunas de grande importância ecológica e “casa” e muitos animais.
No início do século XX, nasce a lenda do monstro da Foz do Arelho. Qual Loch Ness, os pescadores contavam a história de um monstro que aparecia aquando da apanha do limo…
Verdade ou não… a Lagoa de Óbidos é, hoje, local para uma série de desportos náuticos diferentes, como SUP, windsurf, kitesurf, ataque, catamarã, etc. E ainda apanha a praia de lagoa, junto à Foz do Arelho.
E é também um local muito procurado pelos amantes da fotografia de pássaros e para passeios de barco.
A Bateira é o barco típico usado por pescadores e mariscadores, na Lagoa de Óbidos. As amêijoas que são apanhadas aqui, são de casca branca (cadelinha) e casca escura (cão).
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