As Termas de Longroiva são, muito provavelmente, o local mais conhecido desta localidade, que pertence ao concelho de Mêda, e que foi sede de concelho, entre 1120 e 1836. Ao longe, avista-se o seu castelo e a igreja, numa terra que convida a que relaxe e trate do corpo e mente.
Assim é Longroiva, situada no distrito da Guarda, na Beira Interior. Um local de paz, onde as termas se destacam, e onde há vestígios da época romana (como a ponte, por exemplo). Aliás, acredita-se que esta área terá sido habitada entre os séculos IV e II a.C. Durante a ocupação romana, a povoação era apelidada de Longóbriga.
No centro de Longroiva, no meio do casario encavalitado, que ao longe parece um presépio, está o Pelourinho, de estilo manuelino, que está classificado como Imóvel de interesse Púbico, desde 1967.
A dominar o monte, está o castelo, que detém somente uma torre e parte das muralhas. Se entrar pelo portão principal, e der apenas um passo, verá que está dentro de um cemitério, um pouco abandonado. Nas traseiras, tem umas escadas (bastante periclitantes… confesso que tive medo de as subir e descer) que nos levam ao interior da torre. Nada há para ver a não ser as incrições antigas nas pedras e a vista através da janela, com duas aberturas na parede da torre, e com bancos de pedra a ladear a mesma.
Dizem ser um importante testemunho da arquitetura templária na região, no entanto, no século XVIII há registos que o castelo e tudo em redor estaria em ruína – sendo que a pedra era retirada para outras construções. No século XIX, as muralhas do castelo foram desmanteladas e foi aí que a Praça de Armas passou a ser usada como cemitério.
O Castelo é Monumento Nacional, desde 1943, tendo sido feitos entretanto alguns melhoramentos, principalmente junto da Torre de Menagem.
Junto do Castelo está a Igreja Matriz de Longroiva, ou também apelidada de Igreja de Santa Maria, datada do século XVI, com estilo românico. Entre para admirar a arte sacra, a talha dourada, o trabalho de madeiras, o teto pintado e alguns apontamentos de frescos recuperados, nas paredes.
As Termas de Longroiva são muito provavelmente o chamariz desta terra. O complexo termal original começou onde agora é o edifício principal do Longroiva Hotel Rural & Termal Spa. Os tratamentos e a piscina estão, hoje em dia, num edifício moderno, situado ao lado do referido hotel.
Reza a história (ou, será só lenda?) que a Rainha Santa Isabel, vinda de Aragão para se casar com D. Dinis, em Trancoso, terá passado na antiga estrada romana, perto de Longroiva, e ficou por aqui a banhar-se.
As propriedades da água – sulfurosas, mineralizadas, purgativas e férreas – são o chamariz para os tratamentos. O complexo termal tem unidades de tratamento termal, piscina, sauna, e jacuzzi tendo sessões de electro-terapia. Virado para o termalismo de saúde e de bem-estar, possui banheiras de hidromassagem, entre vários outros equipamentos, para tratar doenças de otorrinolaringologia.
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