O filme “Alto do Minho”, realizado por Miguel Filgueiras, já andou a rodar o mundo. Foi exibido em Bilbau e em Nova Iorque, inserido na NAFA Ethnographic Film Festival e no The Margaret Mead Film Festival, respetivamente.
Mas não é só. Com aquelas presenças, o documentário “Alto do Minho”, de Miguel Filgueiras, completa dez passagens por festivais cinematográficos em Portugal (2), Canadá, Áustria, Estónia, Croácia, Letónia e Finlândia.
De entre vários candidatos, o filme de Miguel Filgueiras foi selecionado. Por exemplo, a edição de 2013 do Margaret Mead Film Festival foi uma das mais concorridas de sempre com mais de um milhar de candidaturas de todo o mundo, das quais resultou a seleção de 39 filmes de 10 nacionalidades. Não estando a concurso, devido à sua duração (49 minutos), Alto do Minho foi ainda assim selecionado pela organização do festival pela sua relevância estética e etnográfica.
Trailer
Sinopse
“Alto do Minho, mais do que um documentário, é uma impressão. Parte de terras baixas para a época alta, para mostrar diversos matizes. O antes e o depois, que são os mesmos ciclos Atlânticos imutáveis da paisagem montanhosa, apesar de tudo. E o alto. Onde o profano se confunde com a fé como o passado com a atualidade.
Alto do Minho, mais do que um filme é um retrato que mexe. Como Warhol, quer espelhar em ecrã estrelas terrenas, numa montagem cadenciada e num olhar impressionista. Relances que podem ter ao fundo o épico de Gance, mas que são uma observação etnográfica pop, à superfície do sentimento latente.
Congela anónimos e paisagens de romarias, geografias e planos numa subjectividade a roçar o aleatório.”
Free View de “Alto do Minho”
Alto do Minho foi premiado com o Galo Dourado na categoria Turismo Rural, no Art & Tur – Festival Internacional de Filmes de Turismo 2012, Barcelos. Em Portugal foi também selecionado para a 7ª Mostra Vídeo Fundação Inatel, em Lisboa.
Internacionalmente, conta já no seu palmarés com seleções para os festivais: Worldfilm (Estónia), FIFEQ (Canadá), Ethnofilm (Croácia), Ethnocineca (Áustria), FAS 2013 (Finlândia) e Cine-Scapes (Letónia).
A produção deste documentário foi financiada por fundos comunitários no âmbito de uma candidatura da Câmara Municipal de Viana do Castelo ao QREN, pelo que o filme integra o espólio da cidade.
Ficha Técnica
Realização e montagem: Miguel Filgueiras
Fotografia: Paulo Alegria
Som: Diogo Amaro
Produção executiva: José Filgueiras
Música: Norberto Lobo
Pós-produção sonora: Paulo Miranda e Júlio Viana
Textos “e um pouco mais de cinzento”: Eduardo Sardinha
Alto do Minho, Portugal, 2012, cor, full HD, 49’