No Egito, em Luxor, o Vale dos Reis é o local onde, entre os séculos XV-XI a.C., foram construídos túmulos (tumbas) para os faraós e nobres do Antigo Egito. Os túmulos estão decorados com desenhos da mitologia egípcia e, infelizmente, quase todos foram saqueados, tendo permanecido apenas as peças mais pesadas, de pedra. Sendo Património Mundial da UNESCO, o Vale dos Reis ficou ainda mais conhecido aquando da descoberta da tumba de Tutankhamon, e sobretudo os rumores da maldição que a mesma encerrava.
Se reparar nas maquetas, que estão na entrada do espaço visitável do Vale dos Reis, vai encontrar as letras KV que significa King’s Valley, ou seja, o Vale do Reis. É possível visitar tumbas de vários Ramsés, como o IV, VI e I, por exemplo.
O que mais impressiona no Vale dos Reis é ficar a pensar nisto: tantos anos que estiveram escondidos estes túmulos, cobertos de areia e terra, sem ninguém saber a riqueza (patrimonial e histórica) que estaria ali debaixo. Deve ter sido mesmo emocionante a descoberta de cada um destes túmulos. A sala de entrada para o Vale do Reis – onde apanhámos um comboio para chegar até ao local dos túmulos – tem uma maquete que explica quão tapados estavam antes de serem descobertos – vejam as imagens abaixo.
Seguindo uma tendência mundial, são cada vez mais os locais que pedem um pagamento extra (além do bilhete de entrada) para fotografar e/ou filmar. No Vale dos Reis são cerca de 15€(!), o que me parece bastante excessivo; mas, se for num grupo, pode uma das pessoas fotografar e depois partilhar com os outros. Se não quiser fotografar e/ou filmar, terá de deixar a sua câmara junto do pessoal da segurança, junto da entrada.