Há vida no interior das muralhas que envolvem o Castelo de Bragança. Além de ter gente a viver lá dentro, num casario tradicional, tem alojamentos turísticos, restaurantes, lojas e bares… e muita história, local e nacional, para ficar a conhecer.
Castelo de Bragança
Este é um dos mais bem preservados castelos portugueses. De estilo gótico, terá sido construído no século XIII, e tem as muralhas em tão bom estado que é possível dar à volta em cima delas, envolvendo o núcleo histórico.
Nesta cerca de pedras ancestrais, encontram-se três aberturas: duas portas de Santo António e a Porta do Sol (a Leste). A Torre de Menagem tem 17 metros de largura e 34 metros de altura e ainda se destaca a Torre da Princesa, um edifício com caraterísticas residenciais.
Museu Ibérico da Máscara e do Traje
Este museu tem como objetivo preservar e promover a cultura do povo desta região de fronteira. Alberga dezenas de trajes e máscaras que fazem parte de festas de Inverno e Carnaval de Trás-os-Montes, assim como de Lazarim e distrito de Zamora.
No total, são recriados mais de 50 caretos em três pisos.
Horário: 1 de julho a 30 de setembro, terça-feira a domingo, 9h00-13h00 e 15h00-18h00; 1 de outubro a 31 de maio, terça-feira a domingo, 9h00-12h30 e 14h00-17h30
Entrada: 1€ (0,50€/pessoa em grupos organizados (mínimo 10 pessoas); grátis para crianças até aos 10 anos
Informações: (+351) 273 381 008
Igreja de Santa Maria
Foi construída no século XVI e tem um portal barroco. No interior é dividida por três naves e colunas que sustentam os arcos. A imagem de Santa Maria Madalena é um dos destaques da Igreja de Santa Maria, assim como a Capela dos Figueiredos e o retábulo a Santo Estevão.
Se quiser luz dentro da igreja, vai ter de colocar um moeda de 1€ numa máquina (que vê na fotografia mais abaixo) e terá 15 minutos de iluminação extra. Acendem-se os focos que apontam para o teto dourado. E realmente dá uma outra visão ao trabalho artístico que está neste teto.
Pelourinho
No largo de S. Tiago existiu, em tempos uma igreja com esse nome, está um pelourinho que está junto da Domus e foi removido em 1860.
Sobressai este pelourinho – que é Monumento Nacional – pela junção de duas peças que retratam séculos diferentes. Tem o pelourinho propriamente dito, numa coluna com o símbolo do poder concelhio, e uma figura, que é designada por “Porca da Vila” e considerada proto-histórica.
Domus Municipalis
É considerado o ex-libris da cidade e um exemplar da arquitetura românica civil, do período tardo-medieval. É único na Península e a construção é do século XII. Eram aqui que se realizavam as reuniões dos “homens-bons”.