Tailândia - DR
Publicado em Junho 8, 2013

Viajar pela Tailândia, por Maria João Leite

Tailândia [ Ayutthaya/ Bo Sang/ Doi Suthep/ Ilhas Phi Phi/ Phangnga Bay ]

No final de 2012, Maria João Leite, jornalista freelancer, visitou a Tailândia. Esteve em Phuket, Chiang Mai e Banguecoque; em redor destes locais visitou Phangnga Bay, as ilhas Phi Phi, Doi Suthep, Bo Sang e Ayutthaya. Aqui ficam as sugestões dela para os leitores do Viaje Comigo!

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Maria João Leite na Tailândia – DR

– Qual foi a primeira impressão quando chegou à Tailândia?

Quando cheguei a Banguecoque, senti um calor tremendo (ainda por cima, tinha feito escala em Londres, onde estava um frio de rachar… Era dezembro!). O impacto foi grande mas foi uma sensação muito boa! Começou por aí.

Depois, à medida que me ia aproximando de Banguecoque, lembro-me de olhar com espanto para a cidade e de pensar que era um pouco confusa. Tinha muitas expectativas, estava muito entusiasmada e percebi logo que me ia dar bem naquele país, com as suas diferenças culturais. Uma das primeiras sensações é a de que é um país com muitos cheiros, cheiros intensos.

– Como é o povo desse país?

As pessoas são muito simpáticas e prestáveis. Sempre com um sorriso rasgado. Aliás, chegámos a imaginar um acidente rodoviário, em que todos os envolvidos se riam e pediam desculpa entre si. Encontrámos mesmo uma t-shirt com o desenho de um esquilo de arma na mão a assaltar outro e a pedir “por favor”. Acho que isto descreve bem a amabilidade dos tailandeses, nos sítios mais e menos turísticos.

Tailândia

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– Dicas de Restaurantes na Tailândia

Em Phuket, além das refeições no hotel (Aleenta Resort), onde pude, entre outras coisas, provar vários pratos diferentes com caril, destaco o almoço em Panyi, uma ilha piscatória, habitada por cerca de 120 famílias muçulmanas. Lá comi peixe fresco, que é escolhido pelos próprios clientes. Foi em Chiang Mai que tive a melhor refeição na Tailândia. Uma amiga, que estava lá a viver, levou-nos a um restaurante fora dos roteiros (não sei o nome, infelizmente).

Um outro jantar em Chiang Mai, que gostei muito, foi no restaurante Whole Earth. Recomendo! Em Banguecoque, as refeições dividiram-se entre o hotel onde fiquei (Chatrium Residence) e pequenos restaurantes e espaços que ia encontrando pelo caminho. E, sim, também havia McDonald’s! Parece impensável, mas quem sentir o impacto negativo da comida tradicional, pode sempre “acalmar” o estômago aí.

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– Bares, cafés tradicionais, locais de convívio?

Em todo o lado se comem coisas típicas. Conforme a disponibilidade e a vontade, as refeições podem ser feitas nos hotéis, nos restaurantes recomendados por locais ou amigos ou até na rua, onde pequenas barraquinhas vendem algumas coisas da gastronomia local.

Quanto aos bares, existe pelo menos uma zona em Chiang Mai onde é possível conviver, com locais e turistas, e ouvir música (mesmo que não seja do nosso agrado!). Ainda assim, é impossível não ficar contagiado pelo ambiente desses bares. Fui ao Zoye In Yellow, um espaço aberto e simpático. Facilmente se salta de um bar para outro, se dança ou se descansa e conversa na esplanada.

Em Banguecoque, passei de facto por vários cafés/bares, mas uma das zona mais “animadas” por onde passei foi Patpong, conhecida pelos seus bares com meninas a dançar em cima do balcão. Por atrair bastantes turistas, várias bancas de feira compõem esta zona e quem quiser pode aproveitar para fazer algumas compras.

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– Alojamentos na Tailândia

Na primeira noite em Banguecoque, antes de seguir viagem para Phuket, fiquei no Bournon St. Boutique Hotel, um hotel mais afastado do centro, mas bastante confortável (e a bom preço).

No regresso, fiquei no Chatrium Residence, um hotel bem localizado e, acima de tudo, com uma vista fantástica sobre a cidade.

Em Phuket, fiquei no Aleenta Resort, talvez o hotel mais espectacular onde já estive. Um quarto lindíssimo, com uma janela gigantesca virada para o mar, com uma pequena piscina privada e um jardim. Sim, um paraíso!

Em Chiang Mai, fiquei no The Chedi, um hotel sofisticado, bonito e simpático.

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– Qual é a melhor zona para ficar num hotel e que zonas se devem evitar, principalmente à noite?

À exceção da primeira noite em Banguecoque e do resort em Phuket, fiquei sempre em hotéis localizados perto do centro e dos locais que mais queria visitar, seguindo também dicas de amigos. Obviamente evitava zonas não recomendadas (nos guias ou pelos locais), mas não me recordo de me sentir insegura. É claro que estar atento nunca fez mal a ninguém.

– Comida: o que comer típico na Tailândia?

Muitos sabores, muitos aromas, muitos molhos e misturas. É obrigatório provar vários pratos de caril, que podem ser muito diferentes do que estamos habituados. Há vários pratos com frango, marisco, arroz, noodles e fruta.

– O que temos mesmo que visitar e experimentar?

Um espaço de referência, que adorei: o templo de Doi Suthep, no cimo do monte, perto de Chiang Mai. É um templo muito visitado e é um espaço lindíssimo.

Além deste, devem visitar ainda o Wat Arun, o Wat Pho, o Grand Palace e o Wat Phra Kaeo (Banguecoque) e os templos em Ayutthaya.

É necessário falar ainda de outros espaços, como os mercados, onde é possível sentir o pulsar das cidades. O património natural na Tailândia é incrível, pelo que é obrigatória uma referência à beleza das ilhas Phi Phi e da James Bond island e ainda à delícia que foi o contacto com os elefantes. É ainda importante não esquecer as massagens… Fantásticas!

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– Coisas a evitar

Tive de ir a um centro comercial, não em passeio mas à procura de um produto, e a confusão era maior lá dentro do que no resto da cidade. É um sítio a evitar, se possível.

– Qual é o melhor meio para andar na cidade?

Depende do local. Em Banguecoque, aconselho os táxis com taxímetro (sim, há táxis que não têm). Além de não haver o risco de “visita” a lojas (ouvimos falar de pessoas que negociavam preços muito baixos, mas tinham de ir obrigatoriamente a certos espaços comerciais), a “corrida” fica muito mais barata do que nos tuk-tuk, apesar de a diversão ser menor.

Como fiquei num hotel com ligação de barco a várias zonas da cidade, também recomendo esse meio de transporte. Por outro lado, em Chiang Mai, aconselho os tuk-tuk. Por tudo, preço e diversão!

Entre cidades, as ligações aéreas podem compensar. Contudo, recomendo as viagens de comboio entre Chiang Mai e Banguecoque e entre Banguecoque e Ayutthaya.

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– Souvenirs – o que temos mesmo de comprar? E onde?

Encontrei as melhores recordações nas feiras de rua. Há muito por onde escolher: estátuas e máscaras lindíssimas ou t-shirts engraçadas. Como fiquei apaixonada por elefantes, alguns dos “miminhos” que trouxe para Portugal (como carteiras, espanta-espíritos, porta-chaves, etc.) tinham um elefante.

Na fábrica de guarda-chuvas em Bo Sang é possível comprar guarda-chuvas e leques, de vários tamanhos.

– Alguma história caricata que tenha acontecido?

Uma das histórias mais engraçadas passou-se num táxi. Em Phuket, na viagem para o aeroporto, manhã cedo, entrámos num táxi que cheirava muito a caril. E, quando digo muito, é muito mesmo. Um cheiro insuportável. Pensei que a senhora taxista levava o almoço na mala do carro.

Como estava muito calor, os táxis andam sempre com o ar condicionado ligado e os vidros fechados, mas eu tinha mesmo de abrir o vidro, porque estava a ficar branca como a neve (e eu sou morena…).

Disse à senhora que era alérgica ao ar condicionado e abri os vidros. Foi então que deu para perceber que o cheiro a caril vinha do ambientador do carro. Como é possível? Deu para rir bastante!!

“Um dia é preciso parar de sonhar e, de algum modo, partir!” (Amyr Klink)

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