Chiang Rai, no norte da Tailândia, é uma cidade conhecida pela sua atmosfera tranquila, pelas paisagens montanhosas e pelos templos únicos que se destacam pela sua originalidade. Depois do famoso Templo Branco (Wat Rong Khun), que atrai visitantes de todo o mundo, surgiu um outro local que rapidamente ganhou notoriedade: o Templo Azul de Chiang Rai, também chamado de Wat Rong Suea Ten.
Este templo, menos mediático mas igualmente impressionante, conquistou viajantes pela intensidade da sua cor azul, pelos detalhes artísticos e pela sensação de paz que transmite. Visitar o Templo Azul é mergulhar numa experiência sensorial e espiritual, onde o budismo tailandês se encontra com a criatividade contemporânea.
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História e origem do Templo Azul
O Wat Rong Suea Ten é relativamente recente, especialmente quando comparado com os templos históricos da Tailândia. A sua construção começou em 2005, no mesmo local onde antes existia um antigo templo em ruínas. O nome “Suea Ten” significa “o tigre que saltava”, uma referência à lenda que conta que tigres selvagens habitavam a área há séculos.
O projeto foi liderado por Phuttha Kabkaew, discípulo do célebre Chalermchai Kositpipat, criador do Templo Branco. Tal como o mestre, o artista procurou criar um espaço espiritual moderno, capaz de unir tradição e inovação. O resultado foi um templo que honra a estética tailandesa, mas que se diferencia pela escolha marcante da cor azul, símbolo de pureza, sabedoria e infinito.
O impacto da cor azul
O que mais impressiona à primeira vista é a intensidade do azul que cobre praticamente toda a estrutura. As paredes, os telhados e até as estátuas brilham em diferentes tons desta cor, contrastando com os detalhes dourados que iluminam o espaço.
Na tradição budista, o azul está associado à serenidade e ao despertar espiritual. Essa escolha cromática transforma o templo numa experiência quase onírica, em que cada detalhe transmite calma e contemplação. Ao contrário de outros templos dourados e vermelhos, comuns no país, o Templo Azul oferece uma experiência estética rara e inovadora.
O que ver no Templo Azul de Chiang Rai
1. A entrada majestosa
O acesso ao templo é feito através de uma ponte ladeada por esculturas míticas. À entrada, duas estátuas gigantes em tons de azul profundo e dourado representam seres protetores que guardam o espaço sagrado. A arquitetura segue o estilo tailandês tradicional, mas com uma reinterpretação moderna que encanta os visitantes.
2. A sala principal (Ubosot)
O coração do Templo Azul é a sua sala de oração, decorada de forma impressionante. No centro encontra-se uma enorme estátua de Buda branca, sentada em posição de meditação. O contraste entre a serenidade do branco e a intensidade do azul que cobre as paredes cria uma atmosfera única.
As pinturas murais representam ensinamentos budistas e cenas da vida de Buda, com detalhes intricados que merecem ser observados com calma. A abóbada azul pintada com estrelas e motivos florais dá a sensação de estar diante de um céu espiritual.
3. As estátuas exteriores
No exterior, várias esculturas em azul e dourado representam divindades, nagas (serpentes mitológicas) e outras figuras espirituais da tradição budista tailandesa. Entre elas destaca-se uma impressionante estátua de Buda em pé, em branco e dourado, que transmite paz e imponência.
4. Os detalhes artísticos
Cada esquina do Templo Azul revela novos elementos: flores de lótus esculpidas, pequenos mosaicos brilhantes e figuras decorativas que remetem ao equilíbrio entre o sagrado e o artístico. É um lugar para explorar com tempo, observando cada detalhe.
Espiritualidade e experiência do visitante
Apesar de se ter tornado um ponto turístico popular, o Templo Azul continua a ser um espaço de oração e espiritualidade para os locais. É comum encontrar monges em meditação e moradores que ali vão prestar homenagens a Buda.
Para o visitante estrangeiro, a experiência vai além da contemplação artística. O ambiente convida ao silêncio, à introspeção e a um contacto mais profundo com a cultura budista. Muitos viajantes relatam uma sensação de paz interior durante a visita.
Como visitar o Templo Azul em Chiang Rai
- Localização: O Templo Azul fica a cerca de 3 km do centro de Chiang Rai, sendo facilmente acessível de tuk-tuk, bicicleta ou motorizada.
- Entrada: Atualmente a entrada é gratuita, mas aceitam-se donativos para a manutenção do espaço.
- Horário: Aberto todos os dias, das 7h00 às 20h00.
- Etiqueta: Como em qualquer templo budista na Tailândia, é necessário vestir-se de forma respeitosa (ombros e joelhos cobertos).
Dicas para aproveitar a visita
- Ir cedo ou ao final da tarde – nesses horários o templo está menos cheio e a luz natural destaca ainda mais os tons azuis da estrutura.
- Combinar com outros templos – a visita ao Templo Azul pode ser feita no mesmo dia em que se explora o Templo Branco e Baan Dam (Casa Preta), formando um roteiro cultural completo em Chiang Rai.
- Fotografia – o local é extremamente fotogénico, mas recomenda-se discrição dentro da sala principal, onde muitas pessoas estão em oração.
- Experiência local – aproveite para conversar com guias locais ou monges que, muitas vezes, estão disponíveis para explicar os ensinamentos budistas aos visitantes.
Porque o Templo Azul é imperdível
O Templo Azul de Chiang Rai não é apenas um ponto turístico, mas um exemplo da forma como a arte contemporânea tailandesa se entrelaça com a espiritualidade. Menos conhecido que o Templo Branco, oferece uma atmosfera mais intimista e igualmente inesquecível.
Visitar este espaço é mergulhar na beleza estética, na simbologia budista e na criatividade que torna Chiang Rai um destino cultural e espiritual de destaque no norte da Tailândia.
Localização: o Templo Azul está situado na cidade de Chiang Rai, no norte da Tailândia. Localizado na 306 Rimkok Rd, Mueang Chiang Rai District, Chiang Rai 57100, Tailândia, o templo é facilmente acessível por transporte público ou táxi.
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