Na Islândia, qualquer altura é bonita para visitar a montanha de Vesturhorn, na península de Stokksnes, mas será melhor quando o vento e a neve abrandarem, porque se torna bastante difícil visitar com calma quando o tempo está “contra” nós. É um dos lugares mais mágicos da Islândia, cujo pico da montanha atinge os 454 metros, rodeada de lagos e uma praia de areia negra. Fica a cerca de uma hora, de carro, a partir da Jökulsárlón, a famosa lagoa glaciar.
Quando chegar junto da montanha, antes de ir para a zona do lago ou mar, tem um espaço que é o Café Viking e que, na verdade, é um ótimo refúgio para tomar algo quente. É também aqui que se paga… e só deve pagar algo se decidir levar o carro além da barreira que colocaram.
É só mais uma razão para ir com tempo ameno a este local de beleza incrível. Se estiver cansado ou se estiver um dia muito ventoso, poderá pagar cerca de 6 euros – a terra é propriedade privada, assim como a praia e o dinheiro é usado para a manutenção do local – para ir até ao lago de carro; depois, pode caminhar para visitar a aldeia Viking; e, depois, novamente pegar no carro e ir mais à frente para tirar a foto com a panorâmica da montanha. O cenário a partir da praia é ainda mais idílico, mas mais uma vez… é preciso a meteorologia estar a nosso favor, senão “comerá” (coloquei as aspas para minimizar, mas poderá ser literal) a areia negra que fazem estas dunas, em todo o percurso.
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A história da Península de Stokksnes remonta ao século IX, quando Horn foi um dos primeiros locais onde as populações se estabeleceram (diz-se que os primeiros foram os irlandeses, até virem os “invasores” Vikings, por volta de 860 dC). Durante a Segunda Guerra Mundial, este foi também um lugar muito importante onde estiveram estacionadas tropas britânicas.
Junto da praia está uma antiga base da NATO (OTAN) e é aí, se o tempo permitir, que se tem a melhor vista panorâmica da montanha. Quando falo da importância do tempo é porque li relatos de pessoas que foram com vento e quando regressaram ao carro tinham parte das rodas cobertas de areia. Ali, como aliás em toda a Islândia, a meteorologia é muito importante e pode mudar várias vezes ao dia. É normal ficar-se bloqueado num local por causa da neve… e até por mais do que um dia, por exemplo. Assim como há limites para circular nas estradas quando os ventos estão muito fortes.
O café Viking é o local de “salvação” nessa situações de tempo mais agreste: é onde se pode aquecer, tem casa de banho e pode comer. E, como já referi, é onde se paga a entrada para a estrada de acesso a carros… se quiser ir a pé não precisa de pagar.
Um pouco mais abaixo do café, mais ainda com uma caminhada de mais de 15 minutos, está a aldeia Viking que foi construída de propósito, em 2009, para fazerem um filme de uma empresa islandesa. Os materiais usados na construção provieram de madeira que deu à costa, na praia vizinha, e de antigos postes de eletricidade e de telefones.
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