Nas minhas visitas às Aldeias Históricas de Portugal, também passei por Barca D’Alva (ou Barca de Alva), aldeia que pertence a Figueira de Castelo Rodrigo. A primeira paragem da viagem, de carro, foi no Miradouro Natural do Alto da Sapinha, que fica na Estrada Nacional que liga Barca D’ Alva a Escalhão, passando por Castelo Rodrigo.
Barca de Alva está inserida no Parque Natural do Douro Internacional e toca a fronteira com Espanha, aqui definida pelo curso dos rios Águeda e Douro.
Desci até ao rio Águeda e marquei um passeio de barco, de uma hora. A Região Demarcada do Douro Vinhateiro vai daqui até à Régua, diz-nos o guia da embarcação.
Passamos as encostas com vindimas e avistámos as antigas casas da Guarda (Polícia) para controlar o contrabando que havia nas zonas fronteiriças, com Espanha.
A viagem é feita de histórias e pormenores, que passam também pela descrição dos pássaros e da vida das duas margens do Águeda. São duas as pontes internacionais e, numa colina, avistámos também a antiga casa da Guerra Junqueiro. Curiosamente, Junqueiro é o nome do barco onde fiz o meu passeio.
Quebramos a acalmia do rio, numa dia cinzento, mas que permitia – com a ausência de vento – um reflexo, tipo espelho, na água. Um copo de vinho do Porto – que é oferecido a quem faz o passeio de barco – ajuda a compor o cenário destas verdes margens: que bonito é este lugar!
No centro de Barca D’Alva tem cafés, restaurantes e um túnel onde residem pinturas que contam a História local.