As imagens e as dicas da aventura fotográfica na Islândia com o Galaxy A9

O convite chegou como um desafio: uma viagem à Islândia para testar o novo Galaxy A9 da Samsung, que é o primeiro smartphone do mundo com quatro câmaras. Em dezembro, a Islândia só tem quatro horas de dia e, ainda por cima, brindou-nos com alguma chuva, ou seja… o desafio tornou-se numa verdadeira aventura, com estas condições climatéricas. Mas, mesmo assim, com o céu cinza, a Islândia é linda – e  conhecida precisamente pelas suas condições extremas, onde os glaciares encontram o fogo dos vulcões – e conseguimos captar imagens memoráveis. Algumas das quais podem ver neste texto (nenhuma das fotos foi editada) e outras no meu Instagram (há também o destaque “Islândia” com vídeos e fotos da viagem).

Se a beleza natural da Islândia ajudou a captar as imagens incríveis, o telemóvel Galaxy A9, que tem quatro câmaras, conseguiu mostrar todas as suas potencialidades. Todos os dias eram testadas as suas lentes e o resultado está à vista nas imagens que aqui estão publicadas (vejam também o vídeo abaixo, para conhecerem melhor os locais por onde andamos).

Fomos cinco os convidados pela Samsung para esta aventura: eu, o Filipe do Alma de Viajante, o Kitato, o Fernando e o Salvador. Todos com um objetivo comum, mas sempre com perspetivas diferentes. Como alguns de vocês já sabem, costumo usar máquina fotográfica em viagem mas também uso muito (muito mesmo!) o smartphone (atualmente tenho o S9). E, nos últimos 3 anos, tenho acompanhado esta aposta da Samsung em ter câmaras fotográficas cada vez melhores, e em diferentes segmentos. E nesta viagem especificamente experimentei este Galaxy A9 (lançado agora mesmo) que é o primeiro do mundo com quatro câmaras. Quatro?! Ainda se lembram de quando um telefone só servia para fazer e receber chamadas? 😀

Nota prévia: apesar de termos ido com a expectativa de ver as auroras boreais, o mau tempo não nos deu as condições apropriadas para assistirmos a este fenómeno espetacular, que chama visitantes do mundo inteiro. E só por essa razão (mentira, existem muitas mais razões!)… já estou a pensar em voltar à Islândia, em breve! Curiosidade: uma das cores do Galaxy A9 é o azul boreal…

Se começámos a visita por um dos locais mais turísticos – a Blue Lagoon (com águas termais vulcânicas 40º) – nos restantes dias fugimos um pouco às rotas mais conhecidas e fomos descobrir uma Islândia cinematográfica. Ficamos deslumbrados com os locais que visitámos e podem seguir o programa – e as dicas – de toda a viagem mais abaixo.

Algumas dicas para fotografar com as quatro câmaras traseiras do Galaxy A9:

Quais são as câmaras?

– Teleobjetiva: Zoom Ótimo de 2x (10MP AF, F2.4) – aproxime-se do que pretende fotografar perder qualidade, criando fotografias close-up detalhadas mesmo à distância.

– Lente Ultra Grande Angular (120°, 8MP, F2.4): acompanha o seu olhar e tem o modo Otimizador de Cena. A câmara é capaz de identificar o objeto e ajustar as definições para ter a fotografia desejada.

– Lente de Profundidade (5MP, F2.2): podemos gerir manualmente a profundidade de campo das imagens e o enfoque no objeto. O Live Focus é um dos meus modos preferidos, porque podemos decidir o que queremos fazer sobressair na imagem.

– A lente principal de 24MP (AF, F1.7)do Galaxy A9 adapta-se também a ambientes menos iluminados e fotografias à noite, por exemplo.

+ a lente frontal (24MP, F2.0)

E tem ainda mais funções específicas nas fotografias:

– Selfie: focagem selfie, selfie panorâmica, emoji, etc
– Modo Pro (pode fazer fotografias como um Profissional)
– Alimentos
– Beleza
– Optimizador de cena (paisagem, céu, montanha, praia, por do sol, água, visão noturna, cascata, flor)
– Super lento
– Movimento rápido
– Câmara Lenta
– Panorama

Dicas para fotografar/fazer vídeos com Galaxy A9:

– Como já repararam, uso bastante o temporizador para tirar fotografias a mim mesma. Não sou sempre eu a pessoa central nas fotografias, até porque gosto de fotografar outras pessoas, mas o temporizador é uma ótima forma de ficarmos nas fotos quando estamos sozinhos e não queremos estar sempre a pedir para nos fotografarem.

– Existe temporizador para a câmara traseira, mas também para a da frente. Além disso, pode fazer 3 fotos de cada vez: vá mudando de posição e até pode criar um gif no Google Fotos (que também aperfeiçoa algumas imagens e cria automaticamente vídeos de todos os dias da viagem).

– Uso um selfie stick que também é tripé. Quando está muito vento não dá para usar o tripé, mas este é um objeto muito útil, principalmente para quem viaja sozinho. Também o selfie stick dá mais estabilidade se quiserem fazer vídeos.

– A opção Alimentos é muito boa para fotografar os pratos com comida, indo ao pormenor dos mesmos.

– Use o Panorama para criar imagens únicas (tente em locais onde não haja movimento, para não “quebrar” a imagem)

– O Live Focus desfoca o que quiser e andei a “brincar” com isso e ficaram fotografias bem diferentes.

– Podem ainda não ter reparado mas podem fazer vídeos e ir fotografando ao mesmo tempo (uso muitas vezes essa opção e dá muito jeito), o que é ótimo para apanhar cenas irrepetíveis em ambas as funções.

– O Optimizador de Cenas adequa-se à paisagem, céu, montanha, praia, pôr do sol, água, visão noturna, cascata, flor, etc. No início, tente testar a mesma imagem para perceber as diferenças e, aos poucos, vai perceber qual a que melhor se adapta ao que quer captar.

O PROGRAMA DA VIAGEM NA ISLÂNDIA E AS FOTOGRAFIAS COM O GALAXY A9

Como vos disse, o nosso programa na Islândia fugiu um pouco ao convencional (apesar de também ter tido passagem em locais turísticos) e andamos por lugares que são verdadeiros cenários cinematográficos (alguns literalmente, porque já foram usados em filmes e séries como A Guerra dos Tronos ou o 007, entre muitos outros). A maior parte da viagem foi dedicada ao sul da ilha.

Depois da passagem atribulada na Blue Lagoon onde os ventos de 125 Km/hora não nos deixaram relaxar nas águas quentes (nós experimentámos na mesma e foi hilariante)… arrancámos para ver o nascer do dia… por volta das 11 horas da manhã. Como já vos disse, em dezembro, a Islândia só tem quatro horas de dia (e no verão chega a ter 21 horas de dia). Com apenas quatro horas de dia, tínhamos de aproveitar muito bem o tempo, a partir do momento em que o céu começava a clarear.

No primeiro dia, passamos pelo desfiladeiro Stakkholtsgjá, a caminho de Thorsmörk (o Deserto de Thor, no Vale dos Deuses), visitámos três incríveis quedas de água: Gljufrabuí, Seljalandsfoss (nesta é possível passar por detrás da cascata) e a gigante Skogafoss. São cenários muito bonitos e perfeitos para experimentar as quatro câmaras, especialmente para apanhar a imagem com a Lente Ultra Grande Angular, que acompanha o que vemos com os nossos olhos.

No segundo dia na Islândia, partimos cedo para uma das jornadas mais especiais desta viagem. Nada nos prepara para a Glaciar Lagoon, com blocos gigantes de gelo a moverem-se ao sabor da corrente. Assim como ficámos de boca aberta a olhar para a Diamond Beach (Ice Beach), onde os pedaços de gelo contrastam de forma sublime com a areia preta, proveniente da lava.

A Praia dos Diamantes é, de facto, um dos locais mais incríveis onde já estive. E mesmo ali ao lado está a Lagoa Glaciar Jökulsárlón onde me sentei por uns momentos a observar os patos a mergulharem na água gélida, para escaparem aos blocos de gelo que seguindo com a corrente até ao mar (vejam o vídeo para perceberem melhor o ambiente deste lugar).

Na Islândia, há um silêncio quase sempre presente. Há um mês, estava eu em Deli, na Índia, onde há sempre muito barulho, buzinadelas e um frenesim de 23 milhões de pessoas… e, agora, num país com tantos habitantes como a minha cidade, há uma paz que nem se consegue explicar. Sente-se, apenas. E, quase intuitivamente, queremos aproveitar ao máximo esta comunhão com a natureza.

Sentei-me junto da água, na lagoa Jökulsárlón, e fiquei simplesmente a ouvir o gelo a partir-se à medida que se ia deslocando. No cimo de um pequeno monte, os visitantes aproveitavam a vista para todo o vale, que abrangia o mar, ao longe, e a lagoa com gelo branco e azul, manchado pelo preto da lava. É um cenário incrível!

Sabia que ia visitar grutas de gelo mas, não sei bem porquê, nunca esperei que fosse tão espetacular como foi. A primeira razão, para ter sido uma experiência inesquecível, posso-vos dizer, teve a ver com os nossos guias.
Primeiro, o nosso guia do carro, o Laurent, que foi incansável com as nossas solicitações e paragens para fotografarmos. E, depois, o Snorri, o guia do glaciar, da Local Guide, que já faz isto há muito tempo e, por isso, tem uma postura e mente fotográficas. E foi com ele que fomos desbravar três grutas de gelo, no Breidamerkajökull, numa das partes que compõem Vatnajökull, que é o maior glaciar da Islândia: o mesmo ocupa 8% do território do país (e mede cerca de 8.000 Km2).

Entramos num “super jipe”, com correias nas rodas, para não derrapar em cima do glaciar – nas botas também usamos os “picos” – e andamos literalmente em cima do gelo. Eu cheia de medo de cair e a seguir as recomendações dos colegas de viagem “faz-te pesada e pisa bem o gelo”. Bons conselhos. Acabei a viagem sem cair. Vitória! E foi aqui que fiz um dos maiores testes de resistência do Galaxy A9. Sai-me disparado das mãos o telefone em direção ao chão e começa a deslizar pelo gelo fora, só parando numa poça de água. Resultado: impecável! Nada aconteceu. Nem se queixou da água (limpei de imediato!).

Ainda que as duas primeiras grutas tenham sido bastante impressionantes – e Snorri vai-nos alertando para o facto de o degelo ser real e cada vez mais preocupante – foi a caverna de gelo preta (que apelidam de Anaconda) a que nos deixou de queixo caído. No cimo, uma abertura torna-se perfeita para a fotografia, com uma parca luz, mas que transforma as curvas do gelo. É um lugar quase inacreditável!

Ao terceiro dia, a chuva voltou a fazer-nos companhia – e reparem que mesmo com o céu cinzento a paisagem continua muito bonita – quando fomos visitar o desfiladeiro Fjádrárgljúfur. Não existem adjetivos suficientes para o caracterizar… é magnânimo. O nosso olhar perde-se em tantos pormenores, das paredes gigantes e escarpadas até ao rio Fjaðrá a moldar o seu leito.

Mais tarde, uma neblina escondia, em parte, o promontório de Hjörleifshöfði – que fica na planície de Mýrdalssandur, a cerca de 15 km a leste de Vík í Mýrdal – mas foi a sua envolvência que mais nos surpreendeu. Parecia, mais uma vez, um deserto de areia e pedras negras, que tão bem podia ser um cenário natural do Star Wars, por exemplo. E esta referência tem razão de ser, já que nesta montanha (de mais de 200 metros de altura) está a Yoda Cave. E, pela fotografia, é fácil de perceber o porquê do nome da gruta, não é? É tal e qual o desenho do sapiente Jedi Yoda.

Os ventos voltaram em força para nos acompanharem na visita à praia de areia negra: a Reynisfjara é conhecida pelas colunas de basalto, às quais não consegui chegar, devido à maré cheia e ao temporal que se sentia. Este é um ponto turístico conhecido e estava imensa gente no areal a caminhar contra os ventos fortes. Atenção: neste local o mar é muito forte e as correntes também. Já vários turistas perderam a vida aqui porque viraram as costas ao mar e as ondas vêm sem avisar. Aliás, quando lá estávamos um senhor foi puxado por uma onda mas um outro turista conseguiu ajudá-lo. Muito cuidado!

O ponto de partida e chegada desta viagem foi a cidade de Reykjavík, onde vive um terço da população (360 mil habitantes no país). Na capital da Islândia, ficámo-nos alojados no Hotel Canopy by Hilton Reykjavik City Centre, que fica mesmo no centro e perto de todo o comércio, bares e restaurantes. É um hotel moderno mas que tem vários espaços que os tornam bastante acolhedor, nomeadamente uma lareira que nos aquece depois dos passeios na cidade. O pequeno-almoço tem muita variedade e é excelente.

Nas duas noites em Reykjavik, fomos experimentar dois restaurantes (considerados dos melhores da capital islandesa):

– Fish Company
Com produtos locais transformou pratos tradicionais em modernas apresentações… algumas com uma certa magia, envoltas em névoa. Mas, não pensem que aqui são só fumos e truques: a comida é excelente. O chef desta casa foi considerado dos melhores de toda a Islândia. O nome do restaurante já indica qual a sua especialidade, por isso, preparem-se para provar vários peixes cozinhados com base na fusão nórdica, seguindo a cozinha islandesa. Tem um ambiente muito acolhedor e confortável.

– Grillmarket
Este espaço, no centro da capital, aposta também na gastronomia de fusão, misturando a tradicional e moderna. E, na sua apresentação, reforça a importância de trabalhar com agricultores locais, com garantia de produtos bons. Pode ver o menu online e os preços. Um espaço moderno e muito acolhedor. Provámos um menu de degustação, que será a melhor forma de ficar a conhecer o conceito gastronómico do Grillmarket.

Aquando da passagem pelo sul da ilha, ficámos alojados numa Guesthouse que nos fazia sentir em casa… e não há nada melhor do que isso, pois não? Aconselho-vos a Hrifunes Guesthouse que, além de ser um local muito confortável, para se ficar alojado, tem também serviço de refeições caseiras, que valem mesmo a pena. Comida ótima (os fornecedores/produtores moram ali ao lado e até comemos peixe do rio, que fica a alguns metros das casas) e ambiente excelente, rodeados de um cenário natural deslumbrante.

Dados do Galaxy A9:

– Bateria de 3,800mAh1
– Capacidade de armazenamento de 128GB do Galaxy A9 – extensível até 512GB de armazenamento adicional com o cartão micro SD
– O Galaxy A9 incorpora a Bixby2 e a Samsung Health, podendo o utilizador tirar também proveito da capacidade multi-tasking que o equipamento oferece, incluindo a App Pair.

– O Galaxy A9 está disponível em três cores únicas: Preto Caviar, Azul Boreal e Rosa Metalizado

Tem um formato elegante e ergonómico e traseira em vidro 3D curvado (6.3” Full HD+ Super AMOLED, 1080×2220).
Medidas e peso: 162.5 x 77 x 7.8 mm, 183g

Para mais informações e especificidades sobre o Galaxy A9, clique aqui.