Na visita do Viaje Comigo à Quinta da Leda, no âmbito do Festival do Vinho do Douro Superior 2015, ficamos a saber mais sobre este local de onde saem vinhos complexos como o Callabriga, o Quinta da Leda e… o Barca Velha.
São 76 hectares de vinha, modernamente equipados, com um sistema de vinificação que funciona por gravidade. Visitamos a adega, os lagares e passamos por todo o processo de produção dos vinhos da Casa Ferreirinha que passa pela agora chamada de “viticultura de precisão” – com vigilância apertada às vinhas, com tratamento ramo a ramo.
“A adega da Quinta da Leda, construída em 2001 (…) é composta por várias secções que se desenvolvem na vertical, dando prioridade à recepção das uvas no plano superior e utilizando a força da gravidade para a movimentação das massas vínicas, o que garante um fluxo muito mais natural com ganhos de qualidade para o vinho”, diz a empresa na apresentação.
Propriedade da Ferreira, a Quinta da Leda fica na região Este do Douro e usa principalmente as castas Touriga Nacional, Tinta Roriz, Touriga Franca, Tinta Barroca e Tinto Cão.
Segundo a Sogrape, um estudo de investigação – com a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro de Vila Real – “e seleção clonal das melhores castas do Douro” resultou na escolha “das castas na plantação desta Quinta, apenas tendo sido utilizados os melhores clones de cada casta na sua enxertia”.
Também propriedade Sogrape desde 2007, a Quinta da Granja é vizinha da Quinta da Leda. Neste local estão plantados cerca de 80 hectares de vinha, com castas de Touriga Nacional, Tourica Franca e tinta Roriz.
Um vídeo sobre a Quinta da Leda, com explicação pelo enólogo Luis Sottomayor: