Zurique - Suíça © Viaje Comigo Lindenhof - Zurique - Suiça © Viaje Comigo
Publicado em Setembro 27, 2017

Conhecer Zurique em menos de 24 horas

Europa/ Suíça [ Zurique ]

A partir do aeroporto de Zurique, na Suíça, é muito fácil chegar à cidade – e rápido, já que em 10 minutos estará no centro. Estive lá quando fiz uma escala de 17 horas, à espera de um voo para a Malásia. Aproveitei para sair do aeroporto e ir descobrir esta cidade. Deu vontade de ficar lá por mais tempo.

Zurique - Suíça © Viaje Comigo

Zurique – Suíça © Viaje Comigo

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Zurique – Suíça © Viaje Comigo

E vale mesmo a pena, porque Zurique é muito bonita. Basta apanhar um comboio e já vai estar pronto para explorar a cidade – existe o ZürichCARD, um cartão que inclui transportes (incluindo o comboio do aeroporto), entradas grátis em museus e outros espaços culturais e descontos em lojas e restaurantes. Mesmo que a sua escala seja pequena, vai conseguir estar a horas do seu voo: os comboios demoram 10 minutos a fazer a ligação entre os dois pontos (aeroporto- centro) e sai um a cada 10 minutos. Tudo muito bem organizado.

Lindenhof - Zurique - Suíça © Viaje Comigo

Lindenhof – Zurique – Suíça © Viaje Comigo

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Zurique – Suíça © Viaje Comigo

Onde dormir em Zurique? Se a escala for à noite, o melhor mesmo é arranjar um hotel no centro da cidade. Eu fiquei a descansar no Glockenhof Zürich Hotel e recomendo. Tinha-me levantado de madrugada em Portugal (na verdade tinha dormido só 3 horas) e, depois de ficar lá a descansar, fui passear pela cidade. Nota: as malas podem ser despachadas já no primeiro voo (no check in do primeiro voo) e pode deixar a mala de mão/mochila/etc. ou no hotel onde ficar ou no próprio posto de turismo do aeroporto, onde tem um local onde deixar (os valores poderão entretanto mudar, mas seria à volta de CHF 6 por 24 horas).

Vista do quarto do Glockenhof Zürich Hotel - Zurique © Viaje Comigo

Vista do quarto do Glockenhof Zürich Hotel – Zurique © Viaje Comigo

Glockenhof Zürich Hotel - Zurique © Viaje Comigo

Quarto individual do Glockenhof Zürich Hotel – Zurique © Viaje Comigo

A primeira coisa que reparei em Zurique foi a sua limpeza. Que passeios imaculados, mesmo depois de uma noite de copos. Como era fim de semana (sábado), as pessoas saíram um pouco mais tarde às ruas mas, já pelas 9h00/10h00, todo o comércio começou a abrir as portas, desde os cafés às esplanadas e lojas variadas. Outra coisa que reparei é que… há muita água em todo o lado e não estou só a falar do rio Limmat ou do lago de Zurique.

Zurique - Suíça © Viaje Comigo

Zurique – Suíça © Viaje Comigo

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Zurique – Suíça © Viaje Comigo

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Zurique – Suíça © Viaje Comigo

Se o leitor está preocupado em comprar água em Zurique, para levar no seu passeio, saiba que vai encontrar muitas fontes pelo caminho. E têm agua fresca e potável. Só precisa de parar e beber diretamente ou então levar já uma garrafa e encher.

Andei por Zurique numa quente tarde de sábado, em agosto, e os habitantes tinham ido passear para junto do lago. As crianças davam migalhas de comer aos patos e cisne e adultos a riam-se alto, enquanto passeavam de barco ou nas “gaivota”, onde tinham de pedalar. Como música de fundo estavam diversos artistas, a tocar guitarra e a cantar. São momentos divertidos em família, entre amigos e muitos casais que aqui vêm namorar, junto do lago.

Zurique - Suíça © Viaje Comigo

No lago de Zurique – Suíça © Viaje Comigo

Achei que ia estar mau tempo – um céu cinzento, apontavam as previsões – apesar de ser agosto e tinha programado uma visita a um dos museus. Mas, nem cheguei a escolher o museu a visitar. Com o típico dia de verão europeu que encontrei, não dava vontade de ficar entre quatro paredes. Não parei de caminhar pelo centro histórico – parei só para almoçar – até à hora de voltar para o aeroporto. E por falar em almoço…

Restaurantes em Zurique - Suíça © Viaje Comigo

Restaurantes em Zurique – Suíça © Viaje Comigo

Restaurantes em Zurique - Suíça © Viaje Comigo

Restaurantes em Zurique – Suíça © Viaje Comigo

Tinha tomado um bom pequeno-almoço no Glockenhof Zürich Hotel, por isso, só fiquei com fome já eram umas três da tarde. Apesar de ter parado na Fábrica da Raclette para almoçar, existem muitas outras opções para se deliciar. Eu é que não consigo ver queijos (sobretudo o cheiro dos derretidos) e conseguir resistir. Junto ao lago, tem as barraquinhas tradicionais com as salsichas no pão, as famosas Bratwurst, que pode comer ali mesmo na marginal, com uma paisagem muito bonita.

Restaurante Fábrica da Raclette - Zurique - Suíça © Viaje Comigo

Restaurante Fábrica da Raclette – Zurique – Suíça © Viaje Comigo

Restaurante Fábrica da Raclette - Zurique - Suíça © Viaje Comigo

Restaurante Fábrica da Raclette – Zurique – Suíça © Viaje Comigo

Restaurante Fábrica da Raclette - Zurique - Suíça © Viaje Comigo

Restaurante Fábrica da Raclette – Zurique – Suíça © Viaje Comigo

Outra dica de comida: mesmo em frente ao meu hotel – sim, mesmo do outro lado da rua – está o que diz ser o restaurante vegetariano mais antigo do mundo. Já não consegui provar lá nada, mas fiquei curiosa. E curiosamente, no voo da Swiss, onde fui para a Ásia, serviram-me comida feita lá. Chama-se Haus Hiltl e, além de restaurante, é também bar-lounge, club, take-away, estúdio de cozinha, serviço de catering, loja, etc. Aberto desde 1898 por Ambrosius Hiltl, tem opções vegetarianas mas também não-vegetarianas, com mais de 100 propostas.

Glockenhof Zürich Hotel - Zurique © Viaje Comigo

Vista para o Hiltl do Glockenhof Zürich Hotel – Zurique © Viaje Comigo

O meu passeio começou junto do hotel, que fica numa zona muito central. Aqui perto estão as lojas das grandes marcas internacionais, na Bahnhofstrasse, e também inúmeros cafés e restaurantes, nas ruas paralelas. Continue pela rua das lojas e cruze para a direita (com um mapa vai conseguir seguir muito bem as indicações dos pontos turísticos) e vai dar a um dos pontos com uma vista deslumbrante sobre o rio Limmat e a outra margem da cidade.

Vista do Lindenhof - Zurique - Suiça © Viaje Comigo

Vista do Lindenhof – Zurique – Suiça © Viaje Comigo

É o Lindenhof (onde já foi um forte romano), onde pode apreciar a vista e também, a partir daqui, explorar as ruas estreitas e pitorescas de Zurique. A partir daqui, não tem nada que enganar. A única vez que se perder será nas lojas de chocolates que vai encontrar pelo caminho. É sempre a descer, em direção ao rio, e é normal que vá parando inúmeras vezes. Esta cidade tem muitos espaços de encantar.

Zurique - Suíça © Viaje Comigo

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Se não gosta de explorar sozinho e preferir seguir um grupo, há tours da Zurich Tourism, que oferecem passeios informativos pelo centro antigo e outros mais originais, como uma visita à fábrica de chocolates Lindt, por exemplo.

Não sei que voltas dei que fui ter a uma ponte e as torres da Grossmünster anunciavam-se (pode subir e ter a vista a partir do topo das torres) do outro lado do rio, destacando-se na paisagem. A catedral (ou mosteiro) de Grossmünster é um ex-libris da cidade.
A partir daqui pode seguir junto ao rio, mas eu preferi ir pelo interior de ruas cada vez mais coloridas e pitorescas.

Zurique - Suiça © Viaje Comigo

Grossmünster – Zurique – Suíça © Viaje Comigo

Como disse, era sábado e, em muitas praças, havia mercados com artigos em segunda mão ou novos. Estavam cerca de 20 graus e o sol, quando se mostrava à frente das nuvens, queimava. Os habitantes de Zurique espraiavam-se na marginal do Limmat e via-se (e sentia-se) que o calor deste dia não era tão habitual quanto isso. Havia crianças a refrescarem-se, em jeito de brincadeira, na fonte em frente ao edifício da ópera, estendidos na pedra a apanhar banhos de sol.

Ópera de Zurique - Suíça © Viaje Comigo

Ópera de Zurique – Suíça © Viaje Comigo

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Refrescar em Zurique – Suíça © Viaje Comigo

Apesar de se verem muitos carros (quase todos de gama alta), a maior parte dos habitantes movimenta-se de bicicleta e de transportes públicos. Tenha cuidado para não ser atropelado pelos ciclistas ou pelos trams, que têm uma passagem muito silenciosa.

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Existem várias propostas para visitar em 24 horas em Zurique e existe inclusive um roteiro para quem só tiver três horas para visitar a cidade, com 10 pontos turísticos. Mas, como disse, estava um dia lindo e não me apeteceu estar a seguir nenhum programa em especial. Fui passeando e sentindo a cidade e a vida dos seus habitantes – também com muitos turistas à mistura – num dia de fim de semana.

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As torres de Grossmünster em Zurique – Suíça © Viaje Comigo

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A área de Niederdorf, na zona antiga da cidade, é um dos locais mais populares, com lojas e que muda de ambiente à noite, com maior diversão diversão, com bares e artistas de rua.

Antes de ter chegado ao local de almoço – da raclette, que falei acima – descobri a entrada para o Cabaret Voltaire (Spiegelgasse). Estava fechado mas este é um sítio muito turístico, tido como o local de nascimento de Dada Mythos, que fundou o Dadaísmo (também conhecido por Dada) aqui mesmo, em 1916, em plena primeira Guerra Mundial. O espaço reabriu em 2004 e é atualmente um espaço cultural, com uma programação ativa de exposições e eventos.

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Depois de almoçar decidi voltar para trás (o hotel era a frente) e ir descobrir a marginal do lago de Zurique. Fui em direção à Sechseläutenplatz, uma praça enorme, em frente ao bonito edifício da Opera House. Parei no lago a apreciar os músicos e as crianças a darem de comer aos patos e cisnes (que já vos tinha contado mais acima) e atravessei de novo uma das pontes para encontrar a Fraumünster, uma antiga igreja, cujos vitrais são de Chagall e Giacometti. Esta (fundada em 853) e a Grossmünster são as duas mais destacadas igrejas de Zurique, às quais se junta a já muito antiga (dizem que é a mais antiga de Zurique) Igreja de S. Pedro, cujo relógio com dourados sobressai pelo meio do casario, nas estreitas ruas de Zurique.

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Com algum tempo mais, na sua visita por Zurique, poderá ir até ao observatório Urania Sternwarte e embarcar num dos tours pelo centro histórico. Há Tours privados e tours públicos. Estes últimos têm a duração de cerca de duas horas e são realizados:
– de 1 de abril a 31 de outubro, segunda a sexta-feira 15h00; sábado e domingo, 11h00 e 15h00
– 1 de novembro a 31 de março, quarta-feira e domingo, às 11h00, e sábado às 11h00 e às 15h00
São feito geralmente em alemão e inglês, exceto ao sábado, às 11h00, que é só em alemão e ao sábado, às 15h00, que é só inglês

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